Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 9° Setembro

u '. ' l 111 d ar 1 ), !ma e Coração-ro ■ I 1 1 ■ 1 1 1 1 1 0 1 ■ 1 1 , . li Findos os trabalhos, quando o pre– sidente se pr~pararn para faze r a prece fina l, é tornada por um espirito unia das mocinhas filha do dono da casa, e voltandn-se para o lado ele Noronha e~tend e a mão e diz: Abe;iça yôyô ! Admirado de focto tão extranho, e da linguagem usada por uma moça tranca de educação regular e filha de familia de regular posição, o nos o fa– cultati,·o ficou surprezo Então continuou a moça : Sinhô não me conhece? eu sou o Cambaio , e fui escravo de s inh ô Velho da fazenda ela Sapucaia. Eu sou muito agradecido a si nh u Doutô, porque, me apadrinhou uma ve z que nhô moço me botou no tro nco , e eu fui solto por seu pedido, nhô ,·elho me perduou ! Eu tambern já prestei um serviço a nhô Doutô: Lembra- se? Naquella noite de tempestade, q ue nhô cloutô se per.leu na estrada e ã ban– donou a vida á sc,r te do animá; fui eu que vi o seu apuro e tomei as re leas do cavallo concluzinJo,o ú fazenda de nhô velho para onJe nhô d-iutô hia. Ninguem alli ~ahta do facto, que aliás !:e havia pas:;ado em época em que aquella que o transmittia era forçosa - 1.1ente mu :to creança. O discípulo de Esculapi o fico u de bocca aber ta e olhar vitrio, ante u rna revelação de tal natu,reza, visto que toJ ,1 a sua s ciencia psychologica era impo– tente para o explicar. Ao sahir disse a Vasconcello~: ._ Oue cousa estupenda! Como é ignorant~ 0 individuo que julga as cousas sem .:is est ud ar e conhecer ! Vou authentic~r este facto: embora falano seja morto, em Sapucaia existem pessoas muito antigas, que conheceram o pessoal escravo da fazenda, e me in formarão se realmente lá existiu algurn prnto com este appellido. » Um mez depois Vasconcellos recebia de Noronha a seguinte noticia: · Verifiquei; tudo exacto, Espiritsmo é uma realidade. (Da Aurora.) . AVISÃO DE CARLOS XI Pefeila material i ação de 11t'zessei pit·ito - O mais notavcl temnnho Ili torico . es– tes - No~ a nn ac:; da phenomenologiu. e pirita nüo ha por certo um facfo qu e reuna em ,i ta nta iru pn rtancia como o qu e Ynmos re protluzir cm virtud d as •ircum.tancinti que o rode iam: -•· l~u 'arlo X I rei da Succia. et~ 6 1 no ite de tú para 17 de etembro dr 107 .: fu i aturado de um accesso de tristt~a iniu, intenso do que em 011 tra occas iõe'. a· .·. - 11 D rspertoi m ás onze e mei,\ r 1) 1 g indo ca · nalmcute meus o lha n • para a J•i– nell n ob ·e n ·ei q ne ~e a •ha,·a pr, fu amenti' illumin n.d a a sal a d os E -tado . . 1 .. - u I nt r rrog-u i e nlüo n.o chanceller H.1c '' em milih t cnmara: 1 .h1,- «Que i l:u111in ari'u1 r e,-.,a 11:1 oll ª 8 tauo · ? ' Suppon ho qne ,; in,· nclio • 1 -Trnnq ni ili O!' vn". SPn !i nr, quc naP 1·'. 11 acfa., é• :.tf 1 P!Hl · o r Ptlex i do !11ar sol.,re '' Pry -taos da t- janclla;;. . ,. eº l. · 1 • ' :.L.) 0 \ l \. . n unu c i m e e m es a L'. pi1,~, · . , <.k le 1-rne 11 ovarnente para a ~ un•d~ ,lllm_ , n rccomPç:ir o 'Omnn, uma inquiet:i ç-ao nei,_ · 1 foz me aiodn. \'Oltar a Yisttt e ob_,errai ' claricla rle. 1 «"· · 11::ttll"" '' . - ~, ao noio que esse clarão oi\'Jª · disse. 1,. er i,l ,1 - ·, lL I ua, S anl10r, retru cou rnen 'lº chanceller. • X e-se i u,,tu nte entrou o con selheiro H.i". 1,~•: para r,•c<'be r minhus i11 •trn ,·1•11es perg ut. 1• 1 • elo llte enUío se t inha n ·,tici ,·de alcrunt aclin t . ' ' "' 1 •0111<'· cc rn_ic-ntri, de alg1una cle~~rn, ·a, hL e _, 1 t,1 um 11, 1 "Cndio que t i,·c~,;r ~ 0 p1·oduz;dl 1 11 11 ~· d n;5 L~tu 1los. l' a . D 0 nJcn · - rr Ça,; a _ cus nada 11v 110 ,·o re 5 1' rdn 1 ?c, Si'>mente a cla r ida<lc cl.., lua n-Jlec 1 1(, sc. hro 0 s c rystaes faz crer qnc ltllJ'L lu;, · o.entro, em rcHtlidncle porém ntt ;a ha. T r · 1 • . ' ' 0 rr· 1 lLll(jui lurn1-me momcntancamenie, ª 1 du d~ 1 cear n,eus olh:110:; aind11 parn ° -~ 111 , ~ala, pareceu-me ver 0entP. Levantei ·. enhto, vesti-me, abri u jan ella elo dorll1' t? 1 1 ·i,J e vi na so.b dos Estados o-runde qtHlll th ª:_le <le Iuies. º B uo pucle lev J. t• em pac:e ncia e di,:se: !Ir ou,; servidores-s11beis que toJo aque . q ue a D ne"' . 111 ª a eus nada receia portanto q ir Olll. dentro da ;ala para ~e;· o que Jia. . o rdene1· 11 1 ore1r afitn d - 1 es que proc uras$em o can L cr e que trouxes e as chaves. o-a- i .. 000 que chegou diri ,ri-me para ª ."' ·: d<=_ll~tsecreta, a cima. de º meu dormito n o, , ';e 1 t adda sala de Gustavo Ericson. t·, ~v an · or · · e i ao camareiro que abri sse a P

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