Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 8° Agosto

Alma e Coração-9 l ■11 ■ 11■ 11 ■11■11■1 l■ 11 1 11 ■ li ■li■ li ■ ll ■ ., . ,, 1 111 1 O testemunho dos faetos A ""!'ll:irão ele Benedicto XV . .. ern sonbos O doutnr Aouiles "FnmaRo ni Biondi , ex- 8ons ul da Itn.Úa em Mo cou, narra o qu,e -;e segue : Qnanclo "Pin X morreu, eu e tava ho~- pedado no 1J"otel Savoia, de Padu_:1 Uma noi– te em sonhos assisti a coroaçao do novo P ~n tifice · e t~ve este sonho t aes cunhas de realidade'. que exclamei: «E ' o Cardeal Della Chiesa, Arcebispo de Bolona: homem de gran– de merecimento que ha de goveruar com summo esplendor á Igreja C'athoJica. Ao despertar, recordava todo o sonho sem orn ittir det::dhe, e por est11, circumstancia quiz coromunical-o a S. Eminencia. Em carta,, r 1 ue escrevi n um pavel do Hote), co~– tei ao Cardeal o pheuomeno, e aJunte1: ,,Sonho poucas vezes, e mens sonhos c_os– tumam ser p renuncio!' certos : rara vez deixa de se confirmar nrua premonição min~a». Não conhecia o Cardeal Del a rn11 esa. <' ·e ·abia o seu nome, era por haver lido n o;: periodicos. por occasião da morte de T-? am– polla. Tu.mpouco me preoccupt1ram, _nunca, muito, o::; assumpto do Vaticano. devido 9~e a, maior par te rh1 vida pa.,;so no extr3:11geu o. De modo q ue. at·teudendo a. stas cJrcum~– tancias. o fa cto me parece d1g-no ne no_ta. Alem· da curta yue mand ei a S. Bmmen– cia, cm Bol<1nha, exp liquei o xtra nh o sonu_~ ,~o gerente do hotel. senhor ,!"oppe, ª~ f ªJz de A.lpago. ao senhor Madern1. ao ad \ o..,a 0 Ca. tell:i,ni. ao conde S brogavanu e ª out ro. umigos meus todos os quaes podem 3 tLes– taj -o ... si nã~ b1l.',1ar a, 111i aha pala,··a hon– ratla para dar !"é do q ue affirmo. rt 'rad. da llePist, , de Est11dius Ps iq11icos). Apparição A, iso tle um a~snssirrnlo -~ 1 ✓ r tla <los 'l'ini hvn1.; • P.e,;ide ,_w,.tu CD!" " 1', ª l v' · , . nº. ]O. a .t!nhora ]\[:iria de Naznn•t· l Jc',_1.J d· ..H ·l que tinJ11t um filho au;;,-nte. cm a O<.: u1. G .. ba terras de Macapá, no rio ur:J n · erta noite, no mez de julho p p . um ra– pazinho da visinhança, de nome Paulino ao passar pela casa de D. Maria, avistou um vulto de homem, com as costas voltadas para a porta, empurrando-a, como se qu i– zesse força1-a. Assustado, o pequeno cha– mou, repetidas vezes, pelo nome de urr: outro filho da senhora alludida, que reside com ella e que podia ser qu e 0st.ive se a chamar os de casa, por essa maueira um tanto in– solita ... O vnlto nada lhe respondendo . o pequeno correu apavorado até a sua mora– da onde foi cahil" quasi inerte. Dias passados, já e te mez, urna canôa que faz a viagem de Macapá para aqu i trouxe a noticia ·do a's assino.to de Victo1: Victorino Vieü-a da Rocha, filho de D. Me.– ria de N azareth, que loi encontrado morto, com sete facadas e degollado, junto do ·orpo do patrão da casa de negocio onde ervia. Nos commeritarios da visiuhança, ·veio a se averig uar que a apparição do vulto vi to por Paulino, tinha sido ús 11 e meia da noite de 19 de julho, data exacta em que se deu a traged.ia , depois narrada peloe jornaes diarios, a quPm foram fornecidas a11 notas pelo corrnspondente de Mace.pá. Pllenomenl) originnl A L 11z que se publica no Rio de Janeiro, narra, em um dos seus nnmeros deste anno, (o qual nos fni extraviado na . offic ioa. por occasião do preparo do 7 liché) um pheno,. meoo mediumoico do mais origiuaes: Uma joven de li, a □ nos, medi um psycho· g-ra pLico, rPcebe dictnd os do al ém, por um processo ab olutamente contTe.rio ás regras da e. cripJ;9. normal : esr reve da dirt>ita para a esq uerda e de baixo pn.rn cima, no papel, s6 podendo ser lido collncado em freute a um es pe' bo. Damos, por:. m stra, e ·se trecho il.e um ili ctRdo que comitR de ~l lauda('; de folhas de papet almasso, em esty ~o correntio e re– pleto de ensinamPntos rnnraes. tod o feito • pelo processo a ·ima doscripto, conformo in– formações d'A Luz

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