Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 8° Agosto

com o qual devessemos honestamente ganhar o pão de cada dia. Máu, o profes or que nos reprehendesse e castigasse por não querer– mos estudar a li<;-ão da sciencia, com a qual houvessemos de perlu trar a e truda da ci– vilização. .r á u, o pae qne corrigisse pela 'Vioier.cia a n,f,eldia do filho, e máu seri a o p,·oprio Crea lnr ~e nos p rivasse dessa fe– icidade eterna, d ssa paz consoladora, dessa] perfeita harru oni a frat e rn a l, que só . e porlem og rar ol idamente atrav n de existencias curtidas na dôr. entre lagrimas e contor- sões iutermitenttcs. com a quaes a Ruprema Bondade realiza o ba ptL mo da fé, a imersão da luz nas nossas con 'CiPncias purifkad as finalmente, saturad~.;: de pli cidade, embr ia– gadas na emoção pert nrbadora da aleg ria inexgotavel, em c11jo e' ta,lo de clari viden cia chegaremos a comrrehen,l er, em ifiniti va, , que turlo quanto exi •t e l!tL te rra. é bom, pois que tudo coll abo ra e influ iu poderosa e effi– cazmente para que alcançassemos a Bondade. ANTONlO Ln1u.. . Evangelho ~~ ~ ão me fa les de ni nguem ... Si o teu coração e o teu ce rebro são t3 o duros e tão frios que não pódes, por tal motivo . nem ver n~m onhecer o r' ed ;iç,1 d~ ;:injo que m 1ra em cada uni, e sô tens aptidão pa ra ver o lad~ escuro e tri ste das pessôas e das cousas, é melho r que a tua bocca permaneça em ,-, ilen ci o. escuro o teu cerebro e inerte o tel1 coração . Cada '..!111 de teus pr:: nsamen os deve ser como uma prece ao bern , por que ,, r, teu cerebro é :1lguma cousn euchans– tica; é uma cousa sagrada . e nc: cousac:; sa 11·r,1cl s não devem ornfan nr-se de1- xa~do rassar por ell,:s o raio negro de um pen samen to vil. A tu 1 linguagem não deve ser uma serpen te de forsc, pa r;:i, incine rn ~ a honra 'de teus irmãos. ne rn I:i tego infamante parn ferir ao prnx imo. ne ·11 ctarrlo en – ·: enena O pa ra ferir C: º ill j ust ça ne~ll rHzão. A tui-l mF. rn \·i ll 10:;;a or;~:1n 1za~·ao ph~':-:iologi cn m erece t.:i, a :t11 resr~eir o Alma e Coração-7 •t li ti f lfllfl fl f1,l lft14111...ll~ltMt f Mtlllft■!ll◄•tl de admiração, que não dev~mos degra– da-la usando-a para a baixeza e o maldizer N ão, não me fales mal de ninguem... Escarvar, com língua pungente sobre a dór alheia, só serve para exacerbar o mal. E' mais sedativo - e • mais no– bre- extender sobre as infelicidades do proximo, um véo amoroso de piedade e de perdão. Não, não me fales mal de ninguem ... Cada vez que a tua palavra expressa o odi o ou o rancor, o teu pensamento crea uma astmosphcra de rancor e de odio, na qual é envolvido aq ueIle em quem pensas; e ern vez de (1estruir o mal de que t~ queixas, o amplias e o robusteces; e assim contribues ~i oderosa– mente para perpetuai-a· Eis. pqis, um creador do mal. 1 Eis, pois, um si nistro Omnipotente · para a D ôr, sendo ass im que- foste creado para a felicidade e pódes ser Omnipotente para o Bem. Não, não me fales de ninguem, por– que aquelle que tal faz, si quer ser justo, deve começar po r fa lar mal dos que o faze 1 m; isto é: deve começa r por falar mal de si 111osmo, o que seria uma indignidade. Fala-me. pelo con trario, do quão bom é o céo azul que nos offe rece eter.na – menre o esplenl10r sem par da sua eternamente variad a • ymphonia de fór– mas e de côres ; fo la·me do doce mys– tcri o dos bosques em cuja luz de es - 111 ern lda nadam myrindes de seres mu l– ti cores que, amando-se , entoam um h y111110 perpetuo , nugusto e ~nlemne á creaçãn ; fala-me das concavas onda~, de lapis-lazuli q1\ e se quebram nas rra i,1 s de nac:u em 11erol.1s de e~rum:i; f'.?la-me da :it cn.-ndora ,nagestade cio raio, que por ser asso 'ador e pnr se r fogo, merec i , ~cr-qu em s:ihe ·i niio é !-a espantn~n cnn cret i~ação das pn ixõe .· hu– manas; fal n-·11e Jn doce : u-.u rr ., do ze · rhyrc, u, beijar a . flnrenLes -.:ampi nas·, qué re;;pPnde •n, tre,nu lns de nmo,·, co rn um ~ua ,·e mu rn rnr io que parece a prec:e rny ,; t-;riosa , la -; ~el,·ils: fa la-me 1o iris y t;e .-e a11 ;nll:, 1•;1 cors, :ln J ,,:-, 0.f re -.; '-llle

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