Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 8° Agosto
cá de fóra , um extraordinario mal estar, um indefinido soffrimento te invadiu o sêr, e, in – timidada e esq uiva, quizeste fu gir de tudo, cerno a m imosa pndica, que se contrae, num susto, ao choque do ar e aos abalos v iolen– tos nas ondas Eon oras . . . Não pôde sei 1ssim, querida , e a isim não deve ser. Porque fostfJ a um dado logar e sentist e qr. e as creatu1PR alli n unid as. se diz~n do (;o pi ritas, n ào cu !ti va.varo as vütudes p -ega– da - pe 1 a d,1utrin a, quere • incu par a mPsma d-)utrina? Uh , ni1,,! mil Vf'Z\H não ! Torna h mais cob erent!l. E sc ut a : O pl,an ata 1'erra, é o habilut apropriado a espiritós grand emente defeituosos cujos p assos no ca -ninho do Bem , de geração em ger ação , se ensaiam, medro– sos, a co iqu i -tar palmo a p ,!mo o reinv ce– lico do Amor. Agora,- «os t emp ' S são chega.· dos» para a dissemmaçiío de verdades, q ue permanecer am sob o vé u d:1. lettrn emqu anto o hol7' Eim terreno não es,ava em con cliçõ~ :le recebel-as,-as sementes são la nçadas aos quatro ventos, cahindo em t odas as te rras, fe,!und ,1 ndo tndos os campo!> para q ue o plantio da gt·ande seár a se faça exhuberante, carid oso e p redigo. ~à , poi ·. os mes rJ. os es– piritos. ai n i a irnperfcit 1tl:o imo,, mas um tanto evo u idos n a relati,i<lad e d" seu atra~o an– tel"io· . qne rec <ibem. , OIT'O uma chuva ce ti n a a lh eo refr<'scar n · pc. hreE com= ien cias r:ul– lJ I das. a re,;-clação co ntida n a doutrin a es– µir ta. ( 'orno e xigir, pois , que estes doloridos pe– regri noil de ·ecu lares j orn adas, cobertos da P' eira d os er ro1:, ew doados da lama que enche o fo -so dos cam inhos S ➔ a prt:sentem vestidos com uma tu nica de alvura impecca · vel no F estim das 1-:upcia ? Não p ode ser, m inh a gu eridt1. <' n,,o poden:: os exigir do · outros o q oe nú::; 11u.1J t ,- u,os força 11ara fa– zer . .. Ma is ou me uos, ÜPsta o n daque lla fúrma, s~,mos t odo, iot.:orrentes n a , C'ns ura . Não somc,s. por acaso, parte i ut g ro.n t.e do ba ndo alfücLO qu e vem vindo, el.Jicotea .o 1,e' o ~of– frimen t<) . '!l travez da ' edad s 1 eru Lu ca da Teçra PromoLGicta ? De pois . . 8 uta a inda: l'roc ura ler os org·.imR dont"in ar ios que. av .is de luz, cr uzam o céu d a n o, . a P atria . . Que vê:;?- orno num só ptlC8tJ1 :1 nt , e ·e– cu t , nte • dum sú cl e,Pjo. em p 1r t , , de::.ta~· a – do · e:;criptos, prova do l'e n amen t0 que !10 a ·s iste e uo dest-jo qu • n . in ~pirn, v:o Jor– n a• s es pil"i t;:,S i uiciam 0111 crin1 1 iata ce rrado ao ent ime nto da c. i.;ccrd ,a i.; Ll ", qu a l fo go dPstrn id 1r. começa a lavrar desap ied ado e horri d o no tior e cente tri g-:i.1 aiuda t en ro da ""cn •roi=;a 5e1í ra ,ele J t>s us 0 A Revista do E.~p ir l 1w li 1110 , t>m arti u:o de fuBtl o· () (,farim. pC'la 1,e111,,1. mag-ist a : de \ in n n'.1 dP C a1 v:1 ]i, o de 1L0d11.do a1•0::.t.,i :c, cL., rnn c:a:,; i, an ta~ f' forrn 11 ~Pf-: d Re/i l"IJI " . A !ma e Coraçãa- 5 ti • 1111 1 11 IJI II I •1 11 1 /1 1 111 11 111 11 1 1 I J n uma esp len ü da p agina as ig nada por T. S.; O A tpha , o peq uenino obreiro da ultima hora, por i ntermedi0 de Luiz de Ollveira; O Deus, Amor e Caridade, fazen do-se echo do amo– rose espirito de Nina Ramos no espaço o A im.ée R amos n a terra; todos esses, como se combinados uum concerto grandioso de har– moniosas n otas, entoam o h :vmno p acifista, o doce h ymno da Fraternid ade, apontando aos que se desgarr am pa ra os desvios negros dá di •cordi a- o pa vilhão sac rosauto da P az que o amo r de Deus lançou sobre nós com o n ome de E pirit ismo. Vê. , querida min ha. Jesus não permitte o sossobr ar da ha rca em p.len a derrota ... D o .A lt0, elle assi tA os seus fieis timoneiros– os espíritos eucan egad os da propaganda-e estes santos intu ído es dos dirigentes visi– sei sopr am, aqui e alli , sen timentos de coo· cordi u, de alt ruísmo, de abnegação e de amor. pa ra que se estabeleça, o mais cedo po-s fvel. «o rP.ino el o :Jéu no cora ção da T erra ». Para longe, pois, minh a irmãzinha, o de s- 11Jento, o de ll.i mo, p a ra longe o scPptismo que te acovard,1 e que te maltrata O Bem ~ eterno, s uprer.:l(), in ve ncivel, e as modali– da i es do -~foi que te parecnm fel"i'r a. harmo– n ia do todo, a inda ão o effeito a · vmian– tes, os matizes do me mo BPm, em acçií,o remodeladora e salvan te. Aden . T ua Ol\1Ial e o Bem ,- •llllill'i.. s~ ' • 111• 1 1 DoLORE · P or mais de uma vez os e pi! ita têm– se occa pado desta quest ão philosophi ca, prete nd endo un s que Deus creo n o ma l, ou – t ros e nte ndendo que F.ll e, o F.spirito P er– feit0 da Bondad e, nilo pod ia liaver in~tit uido o reverso do bem. Os problemas da alta meta phisiea são tii.o romplexos e del icados que iix ·gem nmu pro~ fu nda penPtraçii. pa ra serem a pprPh endidos n os intimos refo lhos in terpretati vos. Bst e é um dns ca;:io em que a li nguagem é por vezes d •ficiente para colori 1· ll. i1l{>a que con– vem exterioriza r 1lando-lhe a forma el a ima– gPm cry tnlizfJ.cla com ta l nitidfz 11m todo · ]hP. vej am n,; linhas d:, r ·tructura e u.n nl _vsr m ·ln.ramonte o eontorn o. lia uc1•i,-si'i11de, po is. df' um esforço • d:, im:11-!·in nçilo pa ra :l<·ompnnbnr os a rmjos do
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