Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 8° Agosto

mundos inferiores os que, pelos seus vicios, imperfeições, e maldades, sejam um entrave á evolução mora.! qne prepara., para fazer a terra avançar na escala dos mundos e attingir o gráu de nrnndo fel iz A dou !;rina espirita, é o facho resp landecente acce o pelos env iados ce leste·, cuja luz auriful– gente, illurninará todos o que, de bôa vou- . tade, esq uecendo v 1c10 imperfeições, se venham aco lher debaixo da sua bandeira. que é santa e fielmente a de Je ·u ·. A ban– deira de Jesus, esse inquebrantavel e sacro– santo escudo, que cingirá a terra como uma muralha de ferr0 , por onde ó pas arão os a.;piritns bon e puros, que confiantes, sem vacillações nem desanimos, se acolherem á sua sombra bemdicta. São o, discípulos hu– mildes e fieis da s ua doutrina, que en..-oltos na pu reza ela -fé, sem temerem o escandalo, a critica, a inveja, a calumnia, ,o e carneo e a iudiffenmça, arrostam, de fronte erg uida, os entraves que se ante_poem á nh ra santa, trazendo solicitos uma pequenina parcella de bôa vontade para consoduul a. A esses, e para os que creiam sem ver e que levados por uma fé i nab::ilaveJ. e entregam. com rledica,ção e amôr, á saâta tarefa de semear a palavra santa., a brindo lacta fran– ca aos fal so · adeptos e ao· que com o cles– rlem nos Jabio onsam negar a ex istencia e a sabedoria divina-, o Senhor prepara a esti'a– da florida , atravez os mundos que têm de atra– vessar, para. chegarem ao seu seio bemdicto. Espiritas, mais que nunca preci•aes cora– gem, amôr, anião, para enfrentardes os adeptos de uma falsa doutrina, q11e tem de desapparecer, mas que só o fará pela for<;a divina !:'ecundada pelo vo so zelo e pe rseve– rança. Não descanceis um momento sequer: O catholicismo, a hydra de mil cabeças, fing-e dormitar, _porém nunca esteve mais alerta, po rque sente ruir o seu throno e ameaçar a sua prepotente soberania de vinte seculos. O embate será :forte; e potente. como é, não se renderá, sem emp1 egar os meios ostremos para ven<:er-vos. Ma , que pode o ooder terreno, contra o clivinino? .Não te– m11.es : Deus vela; os se us enviados traba– lha m. e coutr'l esses podc1·e· invencivei . toclo o pode r da t~rra so especlaça. Acredit;1i. ,ulo ha poder na terra que po,;sa ,mpp!anta1 - vos na sagra.ela missão de trabalharde, e cooper~rdc.. m1 o'irn ,;ri nta da I edempçiio da humanidade. A ém da luz vem ,e approximando: o 1,renuncios sü.o patente ·j a. emigrn('ãrJ e pi– ritual (- infinita; o sangue rega ern onda5 a terra: a dôr dilacera os cnraçõe ; os olho,; torejados de prantos se e levam para n !'ai ·foprPmo dP to<la a humanidaie ferida pd() mesmo agui 111/io torturnnte da desd iti.t. . . Milhare d<' preces se elevam e reper<·utiudc, de p,-,r,her:i ,,m esph, r,L vão tenniuar Prr, Alma e Coração-3 U UH 11111 11 IIIU 11Ull 111 111111 UII 11 11111 1111 grandioso e dilacerante concerto aos pés d D eus, que santo e compas ivo exteederit sobre os seus filhos um manto de miseri – cordias 1•• • E pi ritas : pequenina phalange de traba– lhadores esforçados e interneratos, parcellu mínima no meio do oceano immenso da pre– potenci:L elo catholicismo, do material ismo e do positi vismo, para a frente ! De us vos gu ia. Dian te do seu poder in– vencivel, tu clo rec ua ! Para a frente, fiei t rn,balhadores da seára santa, para a frente 1 D e us e Jesus estão com vosco e de outro auxili o não precisa i ·. Ismael- o guia do Esp iriti ' m no Brazil . (Med.) AN:-.A LEOPOLDINA BoRO~:s P.EREJ.&A . Vitalismo " (CONTlNUAÇÃO) Os sen::iiti vos de crevem sses efiluvios es– coando-se como uma cham.ma principalmente das extremidades dos dedos. do estomago P do ce rebro. Espall~ado em todo o organismc, em cambia11tes e matizes que indi vidualizam n. sêres. Além ele Reichenbach, o coronel de Rochas e Dnrville fizeram varias expencnci:i.s com ;-;e11::iitivo , que na obscuridade reconheciam os objectos pelas il'radi ações qne delle se desp rendiam. «Levemos um sens itivo á obs– cnridade, onde hajn. um gato, uru passaro. uma borbo leta, vasos de flor s. Pa~sadas al– gumas horns ouvil-o-emos dizer cousiis curio· as: as .flores saem da esc nridão qu as en -. volve se tornam percPptiveü;: ao principio sut·m da treva ob a forma d orna nnvem pnrda1·en a isolada.; pontos ma.is cln.ros ir-se– ãc, formando; iin,.lmente cada fiôr 'f' tornan, cl.istin ta e as formas apparecerão cada vez mai claras. Um di,i. e u pu;, um <le tes vaso,.; deu.ote de Endlicber. distínctn professor dP lintaruca, q11e Pro de 111edia 1a ~~nsibi lidad1•: ,,lle .xclamoo 11 um mixto de aJiniraçã ,. terror: « E' uma flor azul, é umo. gloxinin". ~~r:i, effectiva01ent1}, uma glo.t:inia spC'cin::;11. ntríedad •re i nlea que elle 1 inha vii:;to 11>1 0 ;:;c uridií.0 ,ibsolttta e ~tue rer<mhecern peh,

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