Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 8° Agosto

...... ação .a Orgam de propaganda espirita ) 9) (; ~* Directora-Ehnira Lirnà ============- -- ANNO vrr Belém do Pará. Agosto de 1916 F se. s. 0 A Fraternidade • 1 • 1 • ■ t• ll •ll ■ ll • ll■ ll■ ll ■/l■ ll■IL■ ll■ ll■ lf■l t■ ll■ ll■ ll■ I Universal O facto r que será de futuro eminen– temente adaptavel ao ser viço do cong ra– çamento gera l dos povos, ,.;e consu– bstancia no sentimento reli g ioso cuja 0 ascendencia, no comp lexo das funccões psychicas, tem resistido sempre aos ·em– bate~ da critica dissolvente, ás pro~ell as - em numero das vicissitu des sociaes. Mas aq ui se impõe urna obser·.'açiio de xtraordinnri0 relevo. E' a necess idade ex tensiva a todos 0 .--; credos, de ·e re-' vestirem da maxim:1 tnlerancia mutua elim inando apartamentns . asperezas, pre -' \'enções n ascid as un icamente de detalhe-; üue não dev . m violentar a expontane:t <1 ttracção dos espíritos para as radiosas culmi nancias do a111or desi n teressado. Emquanto persi~tirem riva lirlades ciis– ~ociati vas entre os crentes, yuaes._:iu er -1ue elles sejam, em•~uanto preciominar essa attituJe de exclus ivismo assumida po_r ca:Ja seita erp beneficio de seu pro– prn, ,iesenvol virnen to. sení absolutamen– te inexequível a genern lisação pratica J os µri nci pios fraternistas porque se -ba– tem g loriosamente tan~1s men•alidades rn destaque, na vanguarda intel!ectual .Jas nacões cultas · Assim pensa o espiritismo ao inscre– ver em seu prógramma, como axiomas fundamentaes, o respeito, o acatamento, a benevolencia sern restri cções ás jjeia s religiosas actualmente em vóga e mai~ ,i.índa ás pessoas que ás encarnam, creaturas de Deus, partindo todas da rnesma origem e galgando todas o:,; mesmos destinos que as aguardam no. cimos augus tos da immortal idade. A concepção fraternal, na doutrin · excellentemente systematisada por Allan ~ardec, mergulha sua ra ízes no aph0- n smo indiscutível : ( nai-ce r, viver. mor– rer, to rn ar a nasce r, prog redir sempre, tal é a lei >. Como se vê é a plena efficiencia da evolução inJefinida abrangendo não só– mente, aos reinos da natureza mas pc· netrando no domínio das almas que avancam na escdla sem terminos eia perfe~t1bil idade un iversa l. ob essa lu z. se comprehende a causa das diversifi– cações observadas nos moJ cs de sentir, de pensar e de agir peculi ares aos in – divíduos e grupando- os segund0 affin i– dades desabrochadas gradati vamente n< , proprio cur:;o áa. e\·olução. A interpretação d~ fraterni dade no espiritismo é tão am~ 1 la, tão grandiosa, cão conso ladora 9 pon to de não se li – mita r ao estreiti s ·imo scenario onde tr:i n-;cnrre n as inq11iet~ções de nossa existencia physica. V :de esses gigantes do espaço- berço~ de l uz suspensa na teia imponderavel dr g ra\·i tação-archi– pelagos estelli fero ·, vias lacreas pom– pe>ando os di:, mantinos fulgores na col – cha azul do in finito. ão mundos, pe1 - correndo verti g in osamen te as impecc·t– vei~ curvas do geometria celeste, pa– tenteando prados luxurian tes, soerguen– do o granito de alterosas montanhas, encrespando as ondas de seus oceanos, sacudinjo a juba de su:i s Oorestas .. . porque a vida- e ianação de Oet'.S– tanto palpita numa gotta 1'agua quant() se mescla ao re::.plendor dos sóes. No seio dessas . parage!ls. ou, peln menos, na immensa maioria dessas pa· trias, fremem colmeias humanas., raças.

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