Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc 7° Julho

Dnnati,03 offer;,1;:id0s neste rnez: . Annnymo: l peça de morim superior de 20 Jardas. ..\nonymo. l par de ,-,apnri11110~ de c-•ur ,. Frederico Fignrr, Hin. 2or1 ex mphu·es tle saa olm1 :·Fructo-; rlfl Pastorar'. Auxílios dis rrihuido:s: A um recem-nascido, :? tfJurn.;. 2 camisl nlias e :! pnres de sapatinhos de lií.. Idem a nm menino pobre, 1 par de sapa· to" Je c;.•,i,·n'. - Idem, id ,•rn , idem, 3 camisões. Id-em . iJem. idem , 1 cl1ap •o. A ..\.;;:;i.;ten"ia aos ~ cce-,-11a 1n · c0ntin"1a a rece~er don~livo- das ul m:i, ;!; ne ·,i. a.; lJlle de,,eJrm concorrer pa r.i , 1 ,1.1 .!Xi II Ju s ua ~~fu. . A l-""' rece Sabeis acaso, ó vós todos que sof.. fr~is, o que ,·ale essa força attra– ct,va que emitte o pensamento quando a alma se desdobra no vôo ethereo da prece? Não, não sabeis, de certo; por isso o vosso de:- consolo, ·o vosso engolphar ílc!S vagas do desalento ou no oceano ft'\'Olto dGS des ~speros . .. O' \ ós todos que soflreis: não ve'.– gae ac, peso da dôr ... Quanto !U 'llS caustica, mais candente , m iis r efinada, deixae vos arrebatar no extase da · Precp, alma embebida de esperança. e de fé. Da espiritualidade desce. uma in– calcu Ia vel torrente de energias amo– rosas sobre a alma que ora, e ~sta, fortalecida e alentada, como sentindo adoçar o travor do calix .doloroso, e~torna-o de um trago, sem o. des– viar dos labios na calma consciente de quem cump~e uni dever. • A prece não desvia .i curso das Provac;, mas reveste a alma duma conraça luminosa, blindando !1 para 0 , reqhidos com bates do softnme_nto, corno as armaduras d'aço aos antigos guerreiros quando partiam para as l'onquist;ic;; g-loriosas. Alma t:: Coração- , 111111 , ~11 111u111 , u1111, , 1,11, 1,1, , ,,1u1111 , 1 O' yos que soffreis, orae. _Vós, a qu~m a dôr escolheu para dispensar cuidados, quando sentirdes o contacto queimante do seu be ijo de fogo, orae ! A prece que sahe dos reconditos do sêr-aspiração anh elante de um ~en1-melhor qt~e se não possue, é o imantado fio d ouro que lio·a o céo á • o terra e por onde a alma sóbe illu- m~nada e tran:,,figurada, em -busca dos oac;is ridente do infinito. O' vós que soffreis, orae .. A prece, é, tambem, uma força re– remodeladora. O constante evoluir do pe_nsa ~1Jento quand~ se ora, põe– nDs em. v1braçao com vibrações cada vez mars puras, saneando às nossas .almas, rarefazendo os nossos amb ien– tes intimas, permitti do-nos, assim a ingressão num mais elevado gráu ~s– piritual. E quanta gente que não ora! ... E quanta ·creatura que não sabe usar dessa fo rça immensa, ne rn para be– ne t-idar-se a s i nem para sacudi r um óbolo de amor no regaço dos des– graçados?! . . . O' vós que conheceis o valor do p ensamento na sua energia creadora, pensae no bem: - pensae na paz e na fraternid:.ide, porque sacudis sementes divinas no seio entumec ido da3 a lmas soffrecloras ! - O pensamento bom, é prece. Orae por todos os humanos , e a vossa alma estará pondo em reali:lade 0 ideal do louro R,1bbi d::ts 'terras galilenas. Lançae o pensamento bom para o alto, e o fio douro logo vos ligará, da tef ra ao c~o. Seja a p rece o vosso pã~ ~ o vosso escudo ó vós todos, espmtos que tendes 'consciencia de que exis tis , e de que fostes creados pa1:a_o Amor, para a Luz, para a Perfe1çao. AcTÉA

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