Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc 7° Julho

Alma e Coração- 4 ,,u,u 11101 11,11u111uu1u1uu 11uu111uu para melhor firmar os seus creditas de liberdade. Assumptos não faltam; p~soas competentes e conhecedoras da ma– teria apparecem, de momento, a_mo– mento com as expontaneas conqmstas dos novos adeptos attrahidos pelo cha– mado dos ((tempos», num crescendo animador; as mediumnidades surgem; as idéas borbulham nas mentes, dese- , josas de se esteryotiparem nas tiras que corram mundo, levando, de cada um, a prova formal duma convicção. Mas, é o orgam da doutrina, por vezes, redu– zido, como se dá _comnosco, e as co!Jaborações refugadas por impos– sibilidade de espaço, jazer~o ineditas si não for a amavel franquia da im– pren -..a diaria de cada seára. E' a esperança que abrigamos. Um dia mais desejosos de abranger a sym~ pathia de gregos e troianos, todos os Jomaes desta capital, a feição dos seus collegas do sul, abrirão, mais franca– mente, as portas ao Espiritismo que ~e impõe duma forma assombrosa a cada minuto que se succede n~ historia do Planeta. Aguardamos, pois, o fiat da nossa terra cujos allores já se prenunciam. ' LtA. Julio Ramos •11~ - - MettiHo prod,"g,o Acha-se nesta c_idade o menino Ra. mos de_6 annos de idade que, na capital do Paiz, causou grande admiração ao executar um trecho do Gwa,, rec~bendo m_uitos abr~,ços e beijos d~ ouvmtes mais enthus1astas Em nosso meio, certamente des– pertará grande animaçao, c~nquis. tando a~plausos de todos aquelles 9ue _se 1~teressam pelas Juctas da 1ntelhgenc1a. reçadas, sobre o porque dessa cn· ança revelar assim tão profundos co• nhec1mentos musicaes. E' uma graça de Deus dizem .º. 5 crentes : é um cerebro bem eqmh• brado (uma cerebração potente) afir· mam outros: é a demonstração_ da hereditariedade com um acresc1mo qe aperfeiçoam~nto nas vibrações das celulas cerebrinas, provado pela the~ ria da evolução . . . e assim cad~ qu se vae accommodando se mais tra• balho ás suas molezas intellectuaes. Poderiamos antepôr á primeira hy· pothese, a negação da bonda~e de Deus, tornado pa rcial com a cna)f 0 deste mais dotado do que ague e, uns felizes, outros deso-raçados; aos segundos: a phrase por si, nad~ ex· plica, dadas as constantes modifica· ções ou renovações das cellulas ce– rebrinas; aos terceiros, buscamos ª contradita historica: Pereci is que teye os filhos: Pa rallas e Xantippo; Ans· tippo era pae de Lysimacho, cogn<> minado o infame ; Cahgula teve por pdae Germanico e Commodo era filho e Marco-Aurelio. . ~o espiritismo cabe a explicação racional e scientifica do caso. . Sabemos que o nosso cor~o. phi s1co é modelado pelo perispinto. . alma precisa do corpo tanto m_ai; aperfeiçoado quanto mais evolu_id r está. As almas no geral veem babJta ' ' r~ ª· terra, no resgate de faltas e , Pd<> cisam de um corpo cuja pressão lorosa convide a desenvolver latentes energias, sobretudo na pratica das boas obras. Perdendo a lembrança das vidas pa~sadas meJhor póde viver, . se; mais vexames nos meios apropnad ao seu progresso. A dôr é o alimento da alma peccadora. Prova-o, palidamente perguntas que me tem Elia começa a soffrer desde o ~<> mento em que o seu perispirito bga~ se as elaborações fetaes. as muitas . E pelas leis physico-cbilnica5 i- sido ende- vitaes elJa vae sendo atrahida â a> nuscuia particula do germen, espt· . 1

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