Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc 7° Julho

gam da Federação Espirita Brazilei– ra, creada_ em 2 de junho de 1884. Success1vamenté 1 foram apparecen- - do outra._ publicações em varias ci– d:-td':'s, em numero de 3r até o anno d rgoo. No .anno de 1904 se publi– cavam r9. Emquanto as associações espíritas fi liarias á Federação e representadas no Congresso Espirita de Paris em 1900, sommavam 79 nessa data e em 1904 se calculavam em 160, sem con– tar os numerosos grupos familiares. Entre as personalidades em desta– que que abraçaram o Espiritismo po– dem citar-se os senhores: Dr. Mello Moraes, que traduziu em primeiro 1ogar, no Brazil, as obras de Kardec; dr. A. Bezerra de .Menezes (medico), dr. F. Siqueira Dias (engenhe iro), dr. Almeida Nogueira, de S. Paulo; dr. Ramos Nogueira (idem), dr. G. Brazil de Oliveira Góes, dr. J. B. Maia de 1..acerda, dr. F. L. Bitten– court Sampaio, o inspirado auctor da ,1Divina Ep'Jpéait; dr. A. de Castro Lopes, dr. A. L. Sayão, dr. A. Sp!· 11ola, dr. F. M. Dias da Cruz (med1- co), marechal dr. F. R. Ewerton Qua– d~os, dr. A. C. Zama, conselheiro C. Pmto da Silva (da Bahia); dr. D. Gonçalves Martins (da Bahia); sena– d? r 1\~ello Maio (de Maceió), dr. A. Pinhei ro Guedes (medico), professor · ·lexand re, etc., etc. A Federação Espirita Brazile ira, r, >resentante mate r do Espiritismo n 1 Brazil, foi fundada e(Il 1884, sendo 1 ·.1 prime ira directoria formada pelos ,:,·.,. major E. R. Ewerton Quadros, M Fe rna ndes Figue ira, J. F da Sil– ~':'tra Pinto. A. E. da Silva, F. A. ~– i mheiro. Alcançou g rande prospen– pade sob a presidencia do dr. Be– /.erra de Menezes, desde 18g5 até c900: Em 1902 fundou uma escola de mediums, sob a direcção do dr. J. 8. Maia d.e Lacerda. Em 1904 editou . as obras de Kardec, Delanne, Denis, Van Der Naillen, D'Espe• rance, R. D. Owen . Torres Solamot, Alma e Coraçâo-3 1,11tt1fftllJfU IIUltlltfl lllllll llfllttltltlU etc.; fun dou u.ma ca ixa de soccorros e um consultoria gratuito de curas espiri.tas. Em 1905, recebeu como doação da senhora Mary H. Hoffman uma pro– priedade situada na rua S. José, 60 1 generosa iniciativa que d_evia condu– zir a erecçao do grandioso edificio actual. Em 19()6 1 a Federação completava o quadro de seus serviços de bene– ficencia, organizando um gabinete dentaria e um consultoria jurídico, ambos á disposição dos socíos e cto, pobres em geral. · (CoHcÚ,e) Chronica Graças a Deus ! Onda sonora que se avoluma e repercute a distancia, o testemunho das verdades espíritas vae, n.uma conquista victoriosa, avan– çando de continente a continente, de povo a povo, de alma a alma, do– minador e invencível. Temos debaixo dos olhos, num ju– bilo emocionado, uma colleção de jornaes do Rio em cujas paginas in– suspeitas, profusamente, se veem es-– tampados, em prim~ira columna, ar– tigos: e clichés d~ franca propaganda e spirita e narrattvas de casos sensa– cionaes, occorridos na farta seárá da phenomenologia mediumnica. «A Epoca►>, «O Correio _da Manhã», «O Paiz~, do Rio de Janeiro; «A Ga– zeta•, de S. Paulo; ((O Dia• da For– taleza abrem franca e dafüvosamente , .. as portas á collaboraç.ão esp1_nta, quer sejam aos trabalhos produs1dos pela intelligencia dos nossos c.onfrades, companheiros de pugna propagan– s}ista quer sejam ás manifestações trazidas do mundo invisivel pelos in– terpretes do Além. Penna é, que, em todos os Estados se não acentue essa independencia, real e decidida, na imprens~ profana,

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