Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 4° Abril

Alma e· Cornção-9 • • f •l ltt t t I t 1 1 1..;,, 1 1 1 I U 1 1 1 1 1 li O te_stemunho qos factos onho premonitorio Sob a epigraphe «Sonho que em parte se con nrma », publicou o Correio do Povo o seguinte telegramma de seu correspondei:ite em S. Pau lo: «O italiano Eugenio Cupula, ás 6 horas, mal tinha se levantado, con tou á sua mulher que durante a no ite, so– nhara que um filho, armado de revol – ver, andava dando tiros a torto e a di– reito. tendo uma das b1:1las atravessado o corpo de uma filha, e indo matar um cachorro da casa. Durai:ite a exposição do sonho que Eug enio faz ia á s ua mu lher, ouviu o e stam ? J.i o de um tiro no in terior da Eugeni o e a lllUlher corrtram ao lo– ca l pa rn. aber o que se pas ava, e ve– rificarnm com in ..:l iz ivel espa nto, que o sonh o. em pa rte, se reali zara. U, n fi lho do casal, de nome Alberto, de 6 :rnnos de edade, fa zendo traves– !'-uras com um revo lver, defl::i g rou as ba las que estavam na a rma, fi ca nci o fe– r iLi o na c lav a da mão esque rda . O casal , tomado de g ra nde espan to, proc urou a po li cia, narrando o _facto , sendo o 111 e:1o r s 11 brnettido a cur8.t1vosJJ. Da Etemi,tade, Sonhos De uma conferen cia do illu s tre d r. Albe rto Seab ra , conferencias es . as q ue vem rea li zando com g rande s uccesso em . ·. Pa ul o, ex tra hi ,1 os o ~eg uin_te, contado po r S. Agos tinh o ao s eu am igo : ·nd ius: ._ Eu vos communica rei uma co isa que dá que pensar. Nosso irmão Sennadi us, bem conh e– cido de todos como doutor eminente actualmente em Ca rthago depois · d:l s~ ter dis tinguido em Roma, que amava– mos particularmente e cuja piedade e acti~ 1 a ca ridade todos conhecem, não podia, entretanto, como nol-o dizia ul– timamente, chegar a crêr na vida depois da morte. Mas, não que rendo Deus sem duvida que sua a lma pe reça. appa receu– lhe uma noite em sonho um rad ioso joven de nob re aspectó , que lhe disse que o seguisse; e S en ri ad ius, tendo- lhe obedecido, chegaram a uma cidade onde elle ouviu , á direita , um cô ro de vozes cel_es tes. Como desejasse saber donde vinha esta divi na harmonia o moco lhe disse que o que ell e ou~i a, era · a voz dos eleitos; ao que ouvindc, elle despertou e não pensou no sonho mais do que se faz habitua lmente. ~Ja c. vecle o moço lhe appareceu de novo outr; noite, e perg unta -lhe s e elle o co r hece e Sennadius lhe conta todos os porme~ nores de seu sonh o precedent e , de que se lembrava pe rfe itamen te. 4 Vistes, poi. . estas coisas dorm in do ou .'.lespertado ? d iz-lhe o moço.- Eu dcrm=a. res rondeu Sennad ius.- Tende~ mzão, rep li cou o moço, dorm in j o \'istes ec. tas coi:-as e gabei egualrnente que o mesmo ac~n – tece agora durante o somn0. \L1s c.e ass im é, di zei-me onde es tá poi s o , 0 . n corpo ?- 1\'o quarto de do r;11ir, re:-:pon· deu ennaclius.- Mas n?.o sabei. , con– tin uou o extrangeiro, qu e. ,·ossos olho~ que formam urna parte de. ,·os;;,) corpo estão fec hados e inacti,·os?- Eu o .ti, res pondeu.-Com que olhos, poi \' edcs es tas coisa ?

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