Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 4° Abril

com a alma imma erial sem t:1111 in– termediario. Entretanto, Stahl fez e cola, chamando a intelligencias para o campo cspecubti,·o. Leibnitz lendo a obra de Stahl :– «A Theoria Medical>, <'ser ,·cu-lhc– le,·antando uma controvt r ia. Leibnitz cem idcra,·a a alma pu– ramente rnetaphi ica em ligação com o corpo . •<Tudo e pa:sa nas almas como ·e nfio homT se· corpo, tudo se pas -a no corpo como ·t' nau l10u– ,·esse alma». Cunc ·l>endo, entr ·tanto, os corpos 1..'01110 u111 aggr 'gado ele monada., 1wn:ava s r a alma uma monada sup rior que pr . idia os ag-g-regado Se a alma ou monada sup<'rior era simple men te veg tativa :-cra planta o corpo organisado; . , o monada -superior 'ra en ·iti,·a :-o corpo or– gani. ado era animal. Existia e ntr' a alma e o corpo uma harmonia preestabelecida desd a criação primaria . .\ partir dahi nenhuma alma, ne– nhunw nuva monada appareceu n•) munclu . , ·ada st· crea e· narla morre; tc1clo st· tt·an . forma ou e- d ·s m·olve. E~crcn·nclo ú \\,'ag-1wr sobre a força acti,·a, dizia, quv no S(·nticlo geral a alma t·· o principio ele \·ida e· de or– g.rn I saç,-to. «.\ alma racional não é 111ai a alma em s< ·ntidu gt"ral, mas a alma C' Ill um sentido particular<: restricto, c01_n ll 111 g-cnero dL· ,·ida 111ais nobr ' t· mais dt·\·,tclo». P<:rguntariarnos: Cü1110 a alma sen– .!-Sitiva , monada inferior passa a . cr alma racional monada superior 'r Tah-vz com a int ·n·cnç:Io de D e us, cu1110 pensa Leibnitz ou <:ntiio: «(· u1~a particularidad< subr<" a qual vu nao tentw assaz luz< s», st·g-unclo ('Sc1-c,·t·ra ao Sl'Ll amigo .\rnaud. Cnm a infflu<:ncia ele Bartlic:z na ('Scola d<" ~Iontpl'licr, ac., acadvn1ias francc-zas prnft ss't\·am q_ut_': «o~ ph ·– nonwnos ,-:tal's s,i 1 > d'f< 1tos 1rnnw– cliatus de uma fon;a sc·111 analogias fc"ira dn ,(lrpo \·i,·o, Bartll(··z cria na Alma e Corélç,1o _í Ulllllllfllftlllllllllll llll lllllll l lllll llll ll unidndt· de· um principio Yital qtw a~i,1 no ?rgan ismo phy ico, segundo a ne Pss1dadc· cio mom<'nto. .\.ttribui a a e:ss' princ1p1() a caus 1 que produzia todo os I lieno111e:-no -; <la \'ida nos corpos dos ho111c>ns. Quando e· pro 'urou saber a naturt'za desse principio , ital, isto \ <..;C na material ou c:p iritual, Barthl'Z limi– tou-se a n,io Yêr n'isso grande im– portancia para O . ll ·y terna. . Par 'CC , ent retanto, propen. o a ·on– s1clerar o principi(, ,·ital, diffl·rent do corpo e ela alma, julgando . <'r uma s11bs/,;i,u-ú1 :«quando me~1110 se quiz' e suppor que, c111 c rto · cas s raros, a opera ôes do prin -ipio ela vida indiqul'm qualquer gni dt prl viden– c ia · clf' JibC'rclacl e, se pockr ia abso– lutamente r<' onlH'C(T CJLIC' e tas facul– dade. · uppostas no J rincipipio Yital. <·stão ahi L lll gráo ínfin itame nte abaixo elas faculdadt•s analoga · ela alma ra– c ional.» ,\ffirma qu<' t·111 todos os ho– nwns as deter111inaçüc-; do prin ipio ,·ital, são sempre· a. 111e'111as, nfto \·ariam, t'llHJUanto qu e as pnn·i ndas ela alma, ,·a.riam, mais ou mc no ·, cll' incli\·iduo para indi\·iduo. Acc(· ita uma harmonia pre ·stabcle– c ida cntr o principio , ·ita l e o corpo, ,,cm ,·irtuclt- da qual, nas cli\Trsas e,,1wcies dt· anin1aes , e te principio por uma so rte de ant ·c ipaç:to in ·tin– cti,·a, cn"aia 1110\·imentos relati ,·,,-. a<J•; or ..../tos qul' 11-10 (·X Í'-l m ainda, (>li cuja forma :ÍP • v i111p ·rft•ita, .. \o t r- 111ina1· a sua obra ()b ,. r ·,1, q111 -.,. o principio \·ital (·· u ;11a 111 ,clalichcl · d.t 111att ·ria, St' !'Xting tirá com a nwrt · , do corpo: st· tl'lll umé1 v.·i ·tencia apartt' do corpo t· clft alma, pócl(·, pl'la mort<' daqtll ·llt', 1;a!'isar para n11tru corpo humano L' o Yi,·ificar, s · l urn princip io ele Deus criado I ara animar o mundo, pr'i_tl ·,. pela _morte, juntar· <' a c·ss<' pnnc1p10 u111,·ersal. AHCIIIMl~lO l,1~1.\.

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