Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 4° Abril

Alma e Coração- -1- " ''"''''''''''' .. "'''""''"" ...... ,,,,,,,. SAUDADES ................... t?lc\~··············· Na vasta solidão do pensamento, quando minh al.?1ª evola ª. ;;s~s regiõe· , onde o viver nu.o tem des1llu oe meu pobre coração saudo o e attent rerordn ten perfil e em orações. .;upplí •a tri. teml'nte aos C'PU. :1ll' ntn para vencei: o sru faltai tormento. Cumprind a r tcrnn lei da a cençiíes, :wnnça te u1111~ etap na jornada que te conduzira a aurea morada onde jamais gemido algum cl d,'.)1· e ouvio. L onge embora, a nostalg ia que hoje sinto, será. pura h armonia. qu ando estivermos onde impera o amor. · Belem-março de 1916. SA11UEL C OIIEN Vitalismo O lympo, a r r~batada á Jupite r por Tit' n, ou onqu i tada po r \ nu bla~– d ici'.)sa, vinha me rgulhar na rna ten a ive r n tr e os humanos até que, levada po r P r ~e p hon , descia ao In fe rnos, dond e r nascia mpr , u- b li me Psv hé , a inda m mo gada pela· ~lorte. ó o iniciado nas doutr inas ·ag-rada do Ori nt , gu a r- davam nos sanctuario os g r do da v ida da alma, s mu ltidõ iam at rav ssando os culo , nYolt'.1s num manto p so d ignoranc1a. i daqu e ll e u , m lhor ri e ntado, procurava se la r r a humani <la?e ·hamando-a á r~tzfio ou a ci nc1a: C'ra a r ra tado ao po te in famant da calunrnia, e qua i . mp r paga\'ª om a vida tão audaz t m ridade . O ano-ul' profu a m nt d r ra rnado, o g 111ido da , ictirn as , o ba r aço do carra co, tudo mfi m [o i a nçando os po ,· s, que te rmin a ram fazendo r ,acç;to fort<" ·ontra t ·1-ri n ~i · , ; p re . o r ' · qu ' diz iam rl' p1; . < nt:111 te · el e um \) ,·u · ele vin o-an ça s d · odio. . O id ali mo ncantado r e con o- la nte fo i ndo ub. tituido po r um ne rvante t> do lor so. O porqu da vida, em toda a. epocas, se apresenta s emp re , como o probl ma ma is a rduo , senao o ma is difficil. Em nossos dias surgem ainda se rias d uv idas no çlominio das sc i- xi te ncia da alma ; v• D us não xi tia ma i · ·! Esta doutrina nc1as. O funcc ionam ' nto d<' todo. os o r– o·aos conse rvando a estru ctu ra do er a exte rio ri saçã do Sl' ntimL·nto l' el a clô r, o m cani _mo do ce reb ro engen– drando ou reg istrando o p<'nsamentn, tudo le \·a a c r r na e xi ·t ·ncia de uma fo r_ç;~ extr~n\rn ás regidas p ·las le i ·. ph1s1co-c\111rncas. a lma cl <' r •ctriz, re– gulado ra _da Yi da._Co_mo, po rem, pode essa <·nt1clade obiect1\·a ag ir no orga– ni s mo p hys ico ?_ }:· a n~agna quest'ão. O s po \'OS anti gos de1xaya m voa r a irnag in açüo pelo campo ideali sta , fi . canel o l' lll balados por uma nwtoloo- ia pe rni ciosa s u te ntada po r e ·re b ra– ções p otem omeçaYa a domina r no cor ação d a moc ida cl . de . orie n– tando-a a t ·, que , pvl o ecul , X\'lll , Stahl , p rok~so r ela ni\' l' r. idadê eh · H a lle , Sl' etmcla nclo o. traba lhos d , Clau d e P N rault, na Frnnça, le ,·a nto u na ;\\I ·ma nha, uma bar r e ira g igan– t sca á e cola monista. Pa ra S tahl é a alma qu , p rc ide todas a · funcções da Yi da . Nfto a a lma vcg t~ti,·a, m~s a a lma que pe n a, a a lma ·mt li ct1Ya . E' C' l\a que faz cir– cul ar o a ngue , d ie; c rir o • tomago ba t .r o co ração . E' a fon te [Wrc nne do pen am nto . l d • - i:, l' ncantac ora, é ve r ade , q ul', no ' 11- treta nto, nada pro,·ava de po iti\'o. ma scentelh a d iv ina ba ixa,·a do r, ta d ou trin a m r , -eu urn a rrit1ca ac r ba, qua ndo ob e n ·a da no campo p)1i_l~ ophico . i\ppar 'Ce ra a imp~ s 1b1lidacl e da uni ao do cono rn atPria --------

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