Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 4° Abril

Alma e Coração-to "'•'"II III ,lill'I i • i 11111111111 E Sennadius nãó pôde re_ pomfer lhe, e como elle hesitasse o moçc falou ainda e explicou o frn de suas pergun– t~s . «Ass im <.:omo os olho~ de ,·o s_o corpo, diz ellc:, que ag~ra dorme, ex– tendido no leito, estão macl1\'{1S e t~– uteis, assim tambem, ·entretant~. \' üS tendes olhos com os quaes me ,·ectes a mim e estas coisas que vos mostre,; assim depois da morte, faltnndo,-,·os estes orgãos corporae -' tereis um poder vital pelo qual vivereis, e uma facul– dade sensitiva pela qual perc_ebere1:::. Não duvideis, porta to, que h~Ja uma ,·ida depois da morte~. Dn Eternidade. O Carn lleir·o Br·anco D 'A Fedr:ração, de I t) de outubro ultimo, extrahimos o seguinte: «Esta guerra terá, fatalmente as suas lenda. . Eis a primeira . A s ua hi ·toria é commentaJa na imrrensa ingleza, desde alguns mez.e_, e ultinrn111ente ad– quiriu tal imr ortancia que não pó fo ser negligencia,ia. Eis os facto~: -En.1 agosto de 1914, no momento dn retirada de :'d ons, um regimento brit:rn– nico se achou numa posição 111t11to cri– tica, cercado l nr todos os lados e t:on – demnacto ao anniquilla111e:1to dentro de poucos instllntes. De subito, um soldado i1n·oc0u. ern \'OZ alta n socco, 1\1 de S. JorgL• .. Quas1 no llle'-mo mc,rnento, na noite, um gi– gantesco Ca\'a]leiru branco, todn radinnte de luz, arp.areceu. E' u anjo de i\lons, que nume1osos combatente<.;, «Tommie e ofliciaes, arnrmam ter ,,isto . l•'rance– ze~ testemunharam egualn1ente o facto e ju1 1r' m Pão ter ~ido ,·ictirnas de umn , illusi,o; ma .' segunrlo d:zem . era Miguel ou Jo:i11na d'Arc. ' ca·,.,, 1 A unica cou ;_ ce, ta e 4ue o_ • • los allernâes en1pine1ram o soidados do Ka(ser e e$lt:S ce~saram e atirar ! e rante o prodígio. O reg111e11t() inglez es~i:!Ç'OU , ,,ss·rn . ao ~erigo, e hoje todos nquelles que ,· 1· ram, juram e l\ '.,tentam ene1Jicume11te que não sonhara rn • . ~a lrn po1· darinuüirnria A «l~e\.ista Tco,ú[icai, de HarRnn, . em seu numero de julho de l91 ~. di7: ün, facto curiosi, simo deu-se nn (n– lombia Inµ-lezi. com t:,n pohre mineiro, de noq1e ~liguei Bét\ 111,k1. Ficou elle enterrado durante uma ~emana numa. galeria da mina onde trabalhava. e foi salvo duma morte certa, graça á: re– petida in tancia · de sua afílicta esposc1, que affirmava dum modo po iti,·o que não dava Jogar a duv idas, que durant e as horas da noite ou\·ia C'laramente n ,·oz de seu marido indicnndo-lhe o lo- gar onde se nchavn enterrado, e re· clindo que lhe occ:01rese111. A nnrrni,.iio da pobre mulhe;· i1n 1 ,res:-ionou \ " ·a- mente seu co111prnht.:1ros, que unham abandonado s trntalho::, de s,1l\'<1<;iio por urrorem que tojo esfor.o crâ.j;í inutil, e chegaram ~ 11r Rm .a libc1 tar ü mineiro, que encontrnram , Í\'O exa ta · mente no mesmo logar que n sua es– po!::'a in jica1 a; e segundo Thco:-c rh:,.· in Zealanr1>>, donde to111nm1>s a noticia, nch,1-~e o holliem re,-1,1be lecendo a ~un saLi,le que tinha !-offri,1o muito ~'elos effeitos da terrível lX~'eriencia.

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