Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 3° Março

Epistolas 1 üERID,\ '. · U 111 tu rbilh~'to ele p n ·a111cntos, u 111 inu ndo de . e nc:;aç5e ·1ia\'c · tr ist 'S , mt:igas e doloro a me · nch c , ao 1 e ·ponder tu a carta d e 12 do passado. ~onh ce -me pouco o u qua i nada . De,xa, pr imeiro, que me ap resente ao te u pi r ito tal qual so t(, se m o. ·on\'encionali . rnos ela apre. 11taçõ,s mundana :- o u uma sonhadora, af– fec ti\'"a, apaixonada do id ai, qu a nda pela vida a soffrer e a amar, a cho rar e a padece r, . e 111 eando ·on– .-o laçõe e distribuindo conforto , quanta ,·f'z, a alma d e. pedaçada, co– raçdo angrando atra·,ez dum sorriso f Pliz de calma e ele e. pc rança ! üo te conhec ia ainda e já tinha de e jo de se r tua amig:1.. Proc urastc·– me. Que alegr ia! P e n Pi em e nceta r uma de. as amizades e ncantadoras, qu e r e i tem ao tt' mpo, na fusüo com· pleta da almas. Fui ,·e1·- tc. Es a duas tentat i\·as de approximaçflo fi – ca ram r e. tringid;is ás sirnple \·isitas da praxe ·oc ial. :Kao e ra i o, porém, o que meu co raçüo a pirm•a . Eu te queria mais pe rto de 111 i 111 pe la con– fidencia dos nossa pensamento e das nossas idéas. ,\ tua carta me abriu a tu' alma, que sempre adi,·i– hhci torturada e sequio a de arnbi •n· tes mais puros que o ele te me io pia- 11etario onde no. d e bate mos ... Ago ra , lnnge ele ti, e, 111il \' , zt>s mai proxirna que dante., 1w lo pen– -,;ame nto, qu ro falar-te assim, para. identificar-m e corn tigo e trazer-te para o meu affecto. Esta tua carta, em que me falas ttw super iorme nte do terra-a terra qu te cerca, c m que cl< ·s ,· , nelas ao meu espírito as a piraçõcs do te u es pírito, e m que me d e ixas adi\· inhar Alma f: Coracão- 7 • • , .• ■ . , 1 ■ ■ 1 1 i 1 1 ■ 1 ■ s c r ta. _e in co rnpre hc ndiclas amar• gu!·a , fo i o _é lo · de ouro que nus uni_u, e o qu ,ze r , para s ' mpre . Eu tamb :;111 a piro. u tambe m u– nho alguma cou a muito acima li to que a tc l'l'a te m para di ·tribuir ao. mo~·ta ·s . . . E porqu ' aspiro e sonho a s im, ab,?c 1 • e p iritismo que me ~- , ponde as duv1clas, ás intC'rrngaçõc 111t1rnas co1~1 um arnanh:i illimitad c -o_ da ,·,da. futura. , o nd6 - rt: i ma, ~ u me no aquinhoada onfonll(~ o me u tn~balho na . ·á ra do D e ver e . da Ca ri dé_ld . Ell 111 • diz, como n,ngu e m ma, m'o houve ra dito a ntcc:; ele ·onh ec 0 l-o:-:-a clôr; ; a maiur b nçüo qu ~ De us con ·ele á c reatura. ulpado ~l e hont rn, trouxemos par~ sta x , t ncia um ab da i de lag n mas _e ~e to r me ntos, de ag, n ia s e de xpraçoe . A cada no,·a d1• il– lu ;to, a cada 110,·o esp inho, a cada torlura no,·a, uma fo rça ma ior st· dcsen,·nh- de ntro d , nó e no faL 111 e lho res. me lhor nos n. ina ndo · a S<' l-o. Bc m<licta, poi · , a Dôr 1 Falas <las be l! zas da idade chi ·• --da sua archit ·ctura, de toda s~,; mara\'ilha de arte onde se a lliam r i– qu eza gosto de lumb rantes . . . < t ·rminas cliz~ndo qu( ama.· a s ilhue ta agr te e p1ttor · ·ca cios mo rro ou de long~, a y i ão '· 1 iri tua li sada d;; n'rdadetra ·td~de-a do s e r e qllt· ·offn.: 111 s ag itam , e d esp daça 111 e lu c~am ob a ma ·ara fri vola d go. o e do luxo mundanos. E u t,· esc re~o m ple na tarcl , d · carn:H·al. Os bobos pa am, e o r iso das crcan– ças 1_11 e chega, como um s ,·mbol,> per_fe,to da h~1mani_dade a inclà, e por 1:n! 1to te mpo, 111~antd inco nsequ e nte, a,·,da de_ _ ai gr ,as, ephc 111 ·ras como a bolha m sacla da , p umas qu e •. encachoam nas torrentes borbo ri – nhant s e rap idas ... . Que valem r i os dum s egundo_ risos ' folguedo qu d eixam r e ~ti – bos d tedio, lai ,·os de a ma rgo r, lcm• branças d e e nganosas venturas? Quã, ) me lhor não " o r ecolhimento-as ho•

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