Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 12 Dezembro
Alma e Ooracã_o ' v. .. de propaganda esp:rita ·--c, ~ ií!( Dir e cto:a Elmirn Lima ANN O vr Belém do Pará, -Dezembro de 1915 -=:e...:::.:_= --- -- = -- _I- ---·-- - - --- -- -- ··- FASC. 12 Notai de Jesus !.U •. I ' 1 . • 1 E' hoje o nata l de J esus. Milhões e milhões de almas se agrupam Para bemd izer a sua vinda á terra , emquanto 'l ll e outras o maldizem e mnitas affirm am , :i té, que Ell e nunca e xistiu. Diversa são, tambem, as maneiras de lhe render l1ome nacrem como d ive rsos siio os morlos de encarar ~ s ua doutrina. Home1 'Qeus pa1·a uns, s im ples proplieta Pai·a ou; dsionario 011 louco pa ra estes. um 1 symbolo phil osophico para 3 !Jll tlumanid ade ass im vae t rans- po, ,ec ul os sem comp reheuder J esus. con será, um dia comp reh endid o. A- , ,nbra da sua doutrin a mu itos coraçõ affli ctos têm encontrarlo a paz que rea n· impulsiona e esperança; t..nJP.bem 111r,. , cta.s de exte rmin io si> e .. vacl · oil io e:-tpa11 ivo e vorn,7, ten ,da g ue dos co rnç~ ~ aaque ll es 1,, dsmn, •., .e- "e . n.am er 1 .tidos pelo amor . Os prim itivos christãos segui:-im so1Tindo àara O supplicio. a inda no tempo de Decino, e Deocleciano e de G-alerio, certos de al– ('::tnçar o cé u, porque nut ri am a esperança tle salvar a h.uman idacle a exemplo do :M:estre. f A conversã.o de Constantino fer iu mais ll nd0 o coraç·ão da 0 hristandade q ne as ·ettas enve nenadas das bostes de Maxenci o. Implantou-se a idolatria, mutil ou-se, de– t urpou-se a doutrina de .Jes us. A histori a uhi est,. ,t para contar. Continuou-se a ::Ierramar mu ito sa ngn e, ITlais e t~ 1 • t- 1 , 11 ao. agora. por orcle111 dos c 11·1 · aos · · Era em nome do ma.n o. do m iserico rdioso .Tes us , ')ue e p1·oc u1·a1·a. os peccaclores, po rque ª. te- muito prec isavam do remed io dulc is– ~,mo do seu olhar. do confo rto carinhoso e •·anto do ·en amor· era em nome do «co r- de iro ' f sem mancha;;». qu e se levantavam 0 · /:!'Ueira · "U 1 ,- • levar · ·, e se a rmav,1m egwe~ paia a de\'a taçiio e morte aos campos ad,·e1·sos, E o Christo teve como chefe da s ua egreja um X i to IV, um Alexa11ctre VII , um Leiio X :- a deshon e.,tidecle,o sensnalismo, a lu xuria Nas marguens do Elba levanta-se o e tan– darte da revoltlt. O frade Martinho Lut hero fére de mo rte o catholi cismo, que para não ruir totalmente chamo u em seu socco rl'O Paulo III, inte lligente e honesto, Paulo IV. impulsivo é verdnde, mas de um poder de fé i11')nebra.11tavel para restabelecer a I ri– m itiva doutrina de J P. ns . Luthero queimando a bula de excommunl1ão atirada por Leii.o X, acceitou a lucta que se ap resentava f,Jrmida ve l. No campo do5 refonnista s snrg irnm Ca l- t.no, :'ilelaokton. Inig·le, e na arena catho– g, os papa : Paulo IH, Paulo IV, Pio V Grego rio XIII. Por este tempo, em 15-l0 T g nacio de LJyola, 'clu a ordem dos .J esui tas que prepal'Ou J ia angrentos, n a vida do catholi smo . O terror in vadio os pon,s grnssando por f im o sceptici mo mai · devastador ainda. A a lma d,·,s affl ictos abalada pe la des– crença. dev ido o riso fe rino de Voltair e. , AppHl'et:eram 11 0 t:ttmpo phil osophico Diderot Vo lnoy, d'Al emhert, K,rnt, Do.cartes e no do– mínio da ;:;ciencia os gen io iJ luminaclos de F,1 radax, Galil eu, Newton . Darwin , Husley, Humbo ldt que fizeram desprezar as delibe• rações dos concil io~. Pre isava-se de uma doutrin a qn e fazendo bem a alma, na S.Yas cogitnções ph il oso– phica. , nõ,o fosse incompati\·e; com as espe– cnl açües scie11 tificas. Apparece, então, o ge– ni o organisalor de Hyppo li to P ivu il. (All an Ka rdec) a restabelecer os ens ino de J esu • na sua p rimit iva pnrezu exp licando· o á luz das . ciencias mode rn as. C é nesta, epocha, J es us, quando a l1 uma- nidade ja :e encontra assombrosamente evo– luída comparando-se a de v inte secnl o pas– sados, que tn ainda não fo tes bem compre• 11e11dil1o .. ,
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