Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 11 Novembro

Alma e Coração-,ro llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll . . Escola Espirita xóc ·? « M1, nt' i\ lverne )) •• • ,. u . 11 • n ■ 11 1 111 li ■ 11 1 11 ■ !I 1 11 ■ 11 1 11 1 11 1 H ■ n ■ ,, 1 1 ■ li 1 11 1 11 1 11 D li ■ 11 1 11 ■ li ■ ti 1 'I I I' 1 11 . ... 1 1 1 111 11 ■ 1 1 1 11 1 111 11 1 Ili 11 1 11 ■ l i 1 11 1 11 1 11 1 11 ■ li ■ li ■ li Ili ■ 111 11 1 11 111 l ■ 11 111■1 il l!l l 1111 F l l l l.li :11,llll l'll,I I l i • .l lll lll ll l lll lll lll l l lfllll lll llllll l 11111111111 " .... ,.,,, ............... ~"'" """'" "'"•'"'" " ""' Diálogos 1111 111111111111 l l jll lll'll ill l 111111111 'I' ~ Desgraçada que sou ! soffro tanto, ir,eu Deus ! Ha muito que o mi das de: illus6es, das tortura::; moraes, cresta– me a alma, definhando-me o sêr. Não s ei onde est':Í o termo desses tormentos dolorosos e atrozes A soffrer assim continuadamente, louca ver-me-ei neste resto de terra, sáfaro e doentio. Estas foram as palavras de Alice numa tarde erma de agosto, á hora do crepusculo. Como ellas cortaram o ar cortando o coração de muita gente ! Tiveram pouso ? sim. Pois alguem as escutara e, após, s egredara-lhe quasi ao ouvido : E's feliz ~ntão, e nunca desgraçada; augmentarás mais os teus • soffrimentos te queixando acerbamente, e elles terão l1m no dia em q.ue te con– formares com a situação que tens : A dôr só é grande pelo valor que lhe em– prestamos, di1ninue e, quasi diria, des– apparece desde que soffrem.os resigna– damente., resolutos uos entrechoques . das provac<, es,çplhidas . A desgraça não exist,e n~s ama½gu– ras, nas d,ece.pções, existe. nos allucina– mentos tyrr es tres, na '{ i~ a de ocio e prazeres a que nos entregam.os com fl agrante esquecimento das cousas es- tu, e outras mais. Estende a \ ista e111 torno, olh a u J ei.sa multi,ião huma na, prescruta-ihe o intimo, e verás que de maguas não vae no seu cnraciio ! Nós nunca es tamos satisfeit~s com a nossa sorte. Porque ? Porque ~omos egoistas, por que sornos orgu ho:::.os. cheios d"os preco ncei,tos da terra . Es– quece-os, esquece-os, mi;ih~ filha, e serás feliz. YoLANDA. Em casa de Maria entra correndo aos solucos. n peque· no Jnãn,' filho da · ti,i Uosn . .., vo z presa do clwro 11ão /he p ermi/l e respn n •ler eis pcrguw ias d e D11/cidio, que o encow ira no corr edor. Dm,crmo; chamando para d e11/ro: --~[ãezinha, vem cá.. v em ver o qne te111 o J oaosinho . · D. MARIA, que 011vira o choro cio peque· 110 , assustada : -9ue é i~s~i, filho ~ Que te succed ~u, p: i.ra te por neste estado ? JoÃoSINHo, peg·_ando-lhe d a mão: . de Ah , ~ Ma n a ncc uda . me. pelo a~ll º.1 a D eus! Mmh n mãe mo r reu! Minha 1mLezinli elo m e u co ração ! pirituaes. · · Berndiz o ku soffriin e11to, bem-iizen– do a De_us , que te conceJe momentos · para supportal-':l. Mu 1n~ · ~-offrein corno D. MARU : -- , '.omo ! "! En ganas-te certamente : a\gnm atn.qne, nnu1, syncope, e 1 jul gas outr[t co nS3 ···

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