Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 11 Novembro

Alma e Coração-r2 IN ..lll• t•flllUlltl/11111 ti! " , ., • •• • • A1m·a E- Cor:-içao- 8 IIIUPIIJl rllllt lllllll t/l ,l'Jl,U Jl!II lt' 111111f!U IUl l,lflll da noite me puz a passear, quando de subito n~e chegou aos ouvidos um ex – tranho rumor semelhante ao que prc,– duzem duas pess<>:-ts que luct am disru– tando um obj ecto. Era uma briga áspe r:1 e silen ciosa, interrompiJa U1\Í 2a111 e11tc por uma respi r:ição fa_t ig:1.ta, ,·uc_ill ~nte e c-:Jrn diffi cuUa te contida. Occo rn n 1st 1 110 sitio preferido por nús, e as cadc: ira -; abandonadas pat·eciam ch oca r- se umas nas outras e cahirein, r erc.ehen.i n -se di s. tinctamente o rui .lo que faziam; pc,r mais, pore111, 4ue élguçassc u vi sta ; ,:lv distinguia as sombras confusas, que pa– reciam urnas vezes abraça r- se, out ras repelir-se. Tremia como uma fol ha. no emtanto quiz acercar-me na e ~'er., nçn de reconh ecer nnquellas sombras <1 lgu– mas das minhas irmãs ... Ob. en.-t-' i 111e– lhor; aquella respiraçúo ;1 nciosa se frt zia distincta, mais angustiosa; entã0 me invadiu o terror do sobrenatu ·ai, e eu voltei ao leito. De tudo isso não di sse nada, porque minha innã Ernilia soffria dos nervos e a menor cousH a impressionava; dia:; depois, porem, Penelope, a menor das minhas irr,1ãs , me contou precisamente que havia visto e ouvido, à noite pre– cedente, tu:lo o que eu havia percebido . . Entãc,, profundamente, e depois de !he recommendar um silencio absoluto deante da robre enferma, referi tudo a Clelia,_que, sem mostrar a minin1a per– turbaçao, affirmou que ella tambem ha– vi a vis_to mais de uma vez a4uellas mystenosas sombras ... Benerice. Luigi di San Giusto. (Trad. Constancia). E. L. ( m c111·io,;;o n viso e 11_111~t espoutanea appa– r1çao. <Os fa ctos espíritas, ao contrario i productos da irnaginaçãn, estãc, no 1~ 0 ~ dos nhenomenos reae:-;, o;..,·1ecti,·os . • . , 1e- g idos por leis precisas como todas as manifestacões da natureza. Dent.-e as causas, aliás po~~rosas de não ser _4ue · tão ven cida ' t elebre interrogaçao de H amlet-to be J r not to be-es tão o te– mor do ridic~lo, que outra cousa n~o é senão uma forma ie co, ardi-1 moral ; a ostentação fa lsa de espirita f orte. rn n· nifestação tacita que é, do orgulho e vai– dade; e a disci lina ás reli g iões Jogma– ti ca s, cuj a raiz é o obt: cu rantisrno. . --\ citad as causas ~elos s. eu s prejuízos, fa– zem, aos que d 'ella radecem , ilenciar a v oz da V erdade de que poderiam er portadore s. m e,m o quanJo te te11iunham factos positivamente espíritas. E' por e5ta razão que, apezar de diariamente pro,lu· zirem-se esponta1 ,eas manife ·tações,_ei– las são entret:-into tão pouco vul ganza· das. Ahi vão doi_ fa ctos de real \·aJ?r pela !:Lia espontan eidade, passados no !"eio da familia do nosso confra,ie, o en~e– nheiro ci vil Dr. José RoJri aues Ferreira, '"' · tel lt· como attestado da ex istenci a de 10 gencias extra -terrestres. » D R . no d:a « esencarnando aqui no 10, . 8 d J Ih a irn1a e u o do corrente anno, um 'l@ do referido confrade um irmão .· eu, ~- . Cun- Tenente do Exercito residente em · tyba,-sem nada sab 1 er do occorrido, nei_n mesmo suspeitar da "ravidade da mole~ · · "' ten· tia que produziu a4uelle desfecho,- eito do cerca das 20 horas reclinad o ao 1 __ afim de descançar do labor do di~, ~i et~e mo em estado de vigilia te\ e a vi sao , 5 lln1 · - · 01 . dtt, 1 · ca1xao mortuario ladea-io P . . 1 jest,1 ve as. A transmissão telepath1ca t imagem é de todo fóra de fumi anien~o, . ç~º visto que desde a hora da de.:'inar~a se· ( 1~,30 approximadamente) ate o dia hil' gu,nte, o corpo inanimado não se ac va em caixão. » O • . . ronosit_CT « utro facto p1oduz1u -se a P ' brt" da 1ne'-ma desincarna c.:ão. Uma 50 . h · F -reII , 1, n a de ~-; annos do confra,ie ei -~ n- uns 8 d. C01l1 !ZI" tas após o desenlact>, =

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