Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 11 Novembro
lha celeste , sentirem-se lucidos e es– clarecidos capazes de estudar e com– prehender os va rios rudim~ntos das sciencias varias qu e 'ÍÍ!c • ·- am o pro– gramma coinpl exo dom ua i curso pri– mario. Homens do povo, não afe itos aos recursos da palavra e ao manejo da penna, falarem e escreve rem di s– cursos e palestras ! E ao lado de todo esse mundo de beneficencia, que é diffundir a luz da instrucção aos cegos da intelligencia-a suave, a entern~– cedora distribuição fraterna dos ens t– nos moraes , respigados na seá ra evan– gelica da doutrina_ esp irit~ ! Bem ha– jam os q~1e as maos che tas repart~m esses ensinos que regeneram o ser, que levantam a alma cabida no abys- 1110 dos erros, conduzindo filhos pro– digos ao remanso suavJssimo _do Lar! E' assim que a Escolazmha de Jl.1ont' Atvente cumpre o prece ito con– tido na sua legenda fo rmosa. Arnae-vos, eis o primeiro ensina. instr1ú-vos, eis o segnndo. Chovam das prodigalidades celestes, bençams de paz so~r~ aq uelles qu e a li trabalham, penmttmdo o Senhor D eus que a "obra do amôr" se salve, para salvaç.Io de muitos ! Em beneficio 111a rn111• 111n,• 111111• 11111,• mm• 11111.• w111• 111 da uFederação Espirita Brazileiran 1• 11 l i 1 1 ,: ■ l i 11 11 1 1 11 1 1 '1 1 11 1 1 11 1 11 l i l l !I I H I I Concca·to Domingo 26 do pp., conforme estava annunciada, reali zou-se a festa musica l em favor da Federação Espi rita Brazi- lei ra. O vasto salão nobre do importante so- ciedade « G:mpregados n'.J Commerc io » compor tava quasi regorgitante o que ha de mais fino e intelligent-:: no meio socia l carioca. MeJicos. len tes e proressores. advogados e engenheiros, officiaes do E xer~ito, vultos políticos em alto des– taque no cornmercio, alli estavam selec– ti rn nd o a reunião. E para realce mais fu lgurante, nota– vr - se maior tres vezes ao numero de cava lheiros o sexo mimoso. que é a se: cretn poesia de to:ias as festas,. o espíri– to velado da Musi:.:a, da A rte. A execução do programma foi, sem favor, fiel e magni fi ca, digna do celebra– do rnaestro Francisco Braga que o or– ganizou, e ao nível do renome dos illus– tres professor~s que nelle fi guraram, re– nome sempre distincto pelo reco11heci– mento do Publico diletlante. Os arp1au– sos de todos os pontos levantavam oro– longados vôos, plenos de arrebatame~to, eloquentes de '.,;Ínceridade. Não ha verá Exagero em dizer-se que ultrapassou a nossa modesta espectati– va. e senJo corno foi um ensaio ele nos– sa Casa ·no grande meio social-aliás inclinado a ver-nos pelo amarello prisma da desconfiançà,-o exito desse primeiro tentamen reveste um quê de nJuita si– gnifkação, que registn1~10s prazeirosos a par de profundos agra.iecirnentcs pelo concursos dos illustres musicistas. Do « Reformador • -r. * * Que exlraordinaria differença do que se oassa aqui! .. Os festirnes promovi– dos em favor dos flagellados da secca, é ttra hiam innumera assistenci a . . . de– carapanãs. Quanto m!'l is se fosse em pro! do Espiritismo ! .. Nem moscas haveri a. A parabola da semente 1 ■ 11 11 ,1 ■ , ■ l lll l !1!Jr■11..!...!.!,_l 1 1I Ol11 .IIIU!" i 11p ,11 ,tl lfi1 ( Co11cl11sí'í.o ) A out,·a semente ca-hida na pedra e que ao germin ar secco u por falta de humi dade, sig nifica a creatura que ouvindo os manda– mentos de Deus, com satisfação e amor. p:uar– da-os po r a lg um tempo, mas, não tendo n, necessaria enorgia, a fé precisa pn.rn afasta.r do es pi rito a duvida e os sentimento máos · não estando porfim a sua alma abrig·adn. ~ esses oasis das provas e vicis~ it ndes tei-rena·s, a resip:na ção e p:wíencin., flores a lvas que pe rfumam e emba l amam todrJ o sêr, e1wo– rajanrl l-o a r am i nhnr co nfi ante n a j n liça in fini ta Jo Pae Celestial, c» he em tentn i;-i'i.o
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