Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 11 Novembro

, I . ;;,, Alma e Coracão- 12 A lma e Co raçã o- 2 11111 II M I 11111111111111111111111111111 U ll II lfl palpitantes outros de se res. R estri– ctos , pequ eninos, aca nhados s e nos r epresenta m os templos de pe dra, e a s le is formulad as nos codigos theo– logicos; adoramos a D us e O accci– tamos atra\' z das s uas magnifi ca s obras inimitave is . E nca ramos d e p rto a morte , como s nha aben– çoada qu -· nos abr os po rt icos do Alé m; sa bemos qu e ao fecha r os olhos da mate ri a, emquanto o nos. o corp o de. e para fecunda r a te rrJ. qu e produz ir;'.t novos corpos , n oss :1 alma- lib llula vaporos3. de rnça– o-antes \'es tes tra nslu cidas, s ~: li --irMi ao se io ete rn o da e te rna Vida , p arn torna r a nascer d e 1w 11 , na lin g uagé t'.l p a raboli c:-i. e.lo M s tre . 1'...LMIR \ LI M.\ Cartas 1 • 11 ■ 11• .. • ·.A. Bonda de é a deusa irnm ortal em c ujo . seio se onco11 tram com pensaç0es a t odo~ os ;u a les . . . E' a fo nte de onde brnta rn os un iGos a li– •v iós e conso laçõe verdnde i, a e efficaze· . Combater n a defesa da Bond a i e, qu e lin- · do uombate ! E com_? sii,? g lori osos os golpe:;; recebid o•, e como sao doces. as fe ridas abe r– ta::, t:i' uom qu e felir.idade e morre se a con– scie ncia est,·l li mp a e a con vicção é p rohinda ele se pe lejar pelu bem ! , Nas hon\s peiores de agonia, qu anda tndo p a rece abandona r a gep te eleita que en trou n o bom combate. quan <lo a loucura e a m a l– dadQ dos homens fazem n ascer n esses cor a– çõ_es o i11,·enciv e l enjôo q ue os obri o-a, a p ro~ .cura r a nmi s e mai s a soli dã.u, q uan clo · os ide- aes e os_so nh os, esbnrrancl o com a. triste e monstrnosas renli dacles se ,·ontrahem e o•n- 11ha rn com ess ret n1him ntn m ttis in.t ~u ida– tle à e ,Ju;;,; e ma i,· força ele I es iste ncia, então a Bo ndade', ,ttra vessando o l'irr ul o c re, ce nte de gelo, de s il c1wi<) e de i,;n lamento, a p p ru– x i111 a ·M d,1,; :tba ndo1rnd ns <' 1,oi,;a,-lh s so bre o;:; h umbro;:; n:,; lll lL/l ch eia f. d P mi;:;e rico rdh ]~' - um m111Hln Hov,1 qu e ><e ub re, hOJ·izot~~ te divino q ne e e:,;teu dem :t pe rJe r de vi-– ta. Os ho:·izontE>s ip tfoi tn,: ,l a i ,a, comp reh e~– sàn oncl e h n log-a r par" t,,,1 .,,.,_ bons e m :,n" · onde tn_,lo,; ·os ~~d parl o,, <"111 f ,·"n te ela r az:1~ t~sc lar c1Cla e lu e1Ll a. cw ,·-,11 trn :11 n, justic;-a h p– n ovo ln. qul' os ahsoh·0 l"'' ' t:H! us ach a irre~- pom=ave is, onde todos os erros se reconb ecem basea do em motivo~ patholog icos e uu nca n a m aldad · po rq ue a m al dade não exbte e os ma us - u ~ p ob re d oeute qu e podem se r r e pu ls ivo n~foo o lep rosos ou p rig0:' '1 5 como os d oido..., mas n unca execra\·ei~ : in"– p ira r n ojo ou med o, ma._ nu n ca de. Pjos dP v in ga n ça. O r a n cô r e de ej o d e vin g an a n ão exi •t 1t1 n bs co rações bem fo rmados . Qua nrlo este d oi a n in1aes fe roze s ur o-em n o n o so pen– same n to, vêm de longe, do e c u ro das • n ~1:– n a.s p re hi -tori ca. ,· do p e ri odo- mai ~ombn – os e dn lo ro os da H ist 0ri a ; e a pproxi mam-se d e rn to cã damnado que mordem os d oe ntes, os a le ijados. todos o ' frac:os e inde– fezn,, i ncap azes d o evita r d e l he~ fu g ir ou de os comba te r. Quando a fo rt u ua nos é ad ve rsa. q uando s omo p e1·segu iclos p o r a lg-nm i n im ig·o irnplu.– Ca.Ye l, qu an do n, opin ião pu bl i<'a . e ·se cac lll· l eão u.b;:; urtl . se v olta i njn::- ta n-re ute e nt ra n ós, qu a nr1 o um a g-mn de· i n felit:i d :icle p hy ica ou mu ral se n bnte ob re o n o sos h omb ro·, é preciso n ão e- l'o nd e 1· ti. ca ra e n t re :L mã o e nii.o fec h a r o olh os ; é p reci o, peln con·· traria, Jevn nta r a Cê.beça e en ca rar sem medo e sem lrns itação, o mn.le _ q ue n ~s afHi gem, sej am elles q nafls fo rem. Procuremos en te ndel-os, d escob1·ü·-lli es as cansa , estuda] os seren amente, sem pa ixão, e le va ndo-n os acima do seu ni vel pe la fo rça do raciocinio e .d a von tade . E en tão, gradu– alm~nte, as h e vas d is~i pam-~e, e a n ossa dô r p_nn fica-s e, deixa el e s er cast igada p elo cili· ClO d o azed ume e t ra z-n o a e nsaçào divi na de que P?" e/la e com e/la n os approximu– rnos a m a is e_ m a i5 da p erfeição. J<} t odos os ,yalores t r'.1n ~1to ri os q ue dan t es nos parec i~n1 1:nportan t1ss1mos, ind is pe ns avei::, á n ossa fe– h c1darl f', esbdatem-se, e ,1a.por am- se, penlprn -s_c no vac no, e onde a n ossa imao·iua\ i\.o ,·ai· dosa os fizera s n rg i I". "' Out ra coisa aind a q ue élevem os en,·ih~·· 9-u '.1 1 '.do n os_ e uc 11 Lr.1m os sob o p es<' ,1~ 1 - feh cidade, e a tend e n cia !!h eia de orgulho que n os arra"sta pa ra, as g en e ra li sações. ]),li': qu e _s omos desg raçad os , dizemos co1n 111cl~ 11 ch olm e !!on vieção : <•O mundo é um vn,Jl e de la o-rima - ! " E st0 p e n ame uto in ta.li a- se 1-:"a n os5iL al 111 ª· t oma a ·fo rm a pe rempto ri a de nm axi omu. (' 5 cont o rn os d uros e co rtante,, d e um do;;rn:1· : '.·az urn a certa !!o us olaçã.o á p:11-t.e _ mll 1· ~ti az (l.da e obsc n1·a da 11 .) ',a m ; nt,i.!1 da t.l aquel la. pela q ua l n os li g amo a ind,i ao in 5 ti nc~os anc.es t n1e ' o ncle o eo·oivmo dorn infl, E Um cam i nh o d esce nde nte e pcrigLl·o. ~ -eva-n os . in e n ·iYelme nt e ao ~en~1rn lisn,n ·~ 8 este r~is la.me nt ções,. ao morbi<l o e sr– ci et o de . eJo de excitar a I iedad e a i heia : tor– na n os 1m pud i,• · á sem ill, anra ü o::; mondig-• 1 ~ qu e most rnm a ~ ch oo·us e ª". ll01'onni d:1~lcs l' deli a ti • . "' , ' V · 13111 p ro ,·e.1t o .1wc u n inri n .

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