Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 10 Outubro

Escola Espirita «,Mont'Alverne» I ■ , 1 ■ , 1 ■ , 1 ■ ; I ■ 1 ■ 11 1 1r ■ 1 1 1 11 1 1 r ■ 1 r ■ 11 ■ ll ■ 11 1 11 1 li ■ IJ ■ 111 11 1 11 ■ li ■ li 1 11 1 11 1 1I 1 11■ 11 ■ Ili I' • li • 11 ■ I 11 11 1 11 ■'1 1 11 1 11 ■ li ■ 11 1 11 1 ti I Jt 1 ,, 1 11 1 Ili li ■ 111 111 11 1 tl 1 111 li 1 11 1 11 1 111 li■ 11■ I i l li l li 11111111111111l li l 111111111!111111! 1 r.111111 l 111111111111 I Ili li I li 1111111111111111111 1-\os pequeninos .. ..... ...., .. ...... ...........TI..Y...... ........................ .. (Domingo, Noite, Em casa de D. Maria, conversam sobre os acci– dentes do dia.) DULCIOIO: - Mãez in ha; iremos novamente, do– m ingo , v is ita r os pres o s ? D. MARIA : - - -S im, meu filh o . Os encarcerados necess itam ma is d0 qu e q ua lquer outro do n osso interesse. Não v is te a a legria q ue lhes irra jiava no olh a r a cada nov o v is itan te que chegava ? -Houve u111 que chorou . . . -De emoção. 111 eu fi lh o . Elles s e julgam aban ,lonaclos , esquecidos de to– dos, e quar.,do reconh ecem q ue ha al– g ue111 q ue r e:1sà nel! es , qu e os não des – preza, que os cons id em, s ent e111 -se rn e– n,1:; infté!li zes . A' co ns ideração a ih ein, co1,1<. que ::;e reco ncilia 111 C()l1l 5 igo 111 es 111 os . - F: os inn oce ntes, Mãe·~inh a? - ~ fio ha q uem so ffra inll ocent e, meu fil ho; se ria injus ti ça de Deus . - Mas se ha a lg un s que não co111111 et– tera 111 crimes e es tã o presos , d izem , po r pe rsegui ções? .. . -E' es ta uma das questões que se ap res enta ao nosso espirita, sem en– contrar so lução rasoavel, se não remon– ta rmos o porque do nosso soffrimento, á causa mais remota que tem · ori gem nas exi s tencias passadas. -Como i Explica-me, sim? -Com a melh or vontade, meu amor, E5 cuta, pois : Se a nos5a cons cirncia nã o nos accusa, e vemos fechar -se em derred or um circulo de circurns tanci as que nos conduzem ás quatro pa redes dum presidi o, fatalmente chega remos á conclusão da injustiça divinn, se urna rés tea de luz não vier illumina r a treva da do r em que nos debatemos pelos S alutares conh ecimentos do Es piritis mo, da crença na lei da re enca rnação. -Vou comprehen den do . ,.. -Ainda bem. Di z, então, o que con- cluiste, das mish as palavras. -Isto: Se o homem ti vesse uma vida ~ó, quando lhe s uc-:ed~sse uma des– g raça dessns, a que o s eu procedimento honesto não Azesse jús, elle desncre– dita ri a de Deu s. porqu e a s ua consr ien– cia não lh e reco r.ian do nem uma f;dta, n ão s e confo rmnri a em 5offrer se ni merece r. -Bem e no . C?. ê ü l Onlra rio, po rque se con forma elle ? -Po rque ? logo que e! le creia que te,·e o ut rns vida s. que outrns ,·ezes 1

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