Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 10 Outubro
Alnn e Coração-8 18 li. li 1 11■ 11 1 11 1 11 ■ li ■ 11 1 11 ■ li ■ 11 1 li■ li 1 11 1 li ■ 1 O celibato ericlesiaslico Ao espirilo amioo de A. S. O celiba to no sacerdoc..:io é o vehic ul o conductor de todos os crimes, é a ver– dadeira negação de Deus, é a torpe e indigna interpretação dos fa lsos mbsio· narios do in cançave l e meigo Rabbi, é um ultrage feito ás leis do Amor e da Natureza, é finalmente o a nniquilamento, .a morte moral de tantas almas áv idas do conv ivi o d' uma companheira bon– -d0sa e hones t.:1. Ah! qua ntos infelizes existem esc ra– ,vos do celibato, quantos desgraçados abrigados em Ca.f.Ceres lúgubres onde a .esperança não meJ ra, quantas do res .soffridas, quantos gemidos abafados sob .as negras sotainas, só porque para ser– vir a Deus não lhes é permictido pa gar -0 tributo do coração. • Irmãos! aeixae es sa religião que se– para aquill o que Deus ajuntou, le!11bra. e– \·os que a ree11carnai,:ãu 0 um facto sa– bido, provado e ver,1adeiro, '{Ue as nos– sa5 faltas e desvar ios de hoje serâu pa– gos amanhã. Prepara e-v.os para que sej8n, os dias .das vossas exis tencias fücturas 111 eno::; nublados, afim de terdes a luz in ca nd es– cente lia Doutrina Esp irita a irradiar em torno dos vossos espíritos peccadore s; livrae -v os do jugo fatidico e marty ri– san te do celibato p.orque ell e atro rhia 0 .pr-ogress-o dos vossos espiri tos. '.VlAR!O ll pattabola da sem·ente «Aquell e q ue semeia, sahi o a emeiar, e ao semeiar, uma pa r':e d a empute cahiu ao lon– g o do com inho, foi p isa , a e 0s pa; ;;aros co– meram-n'a. Outra pa rt·e cahiu n a pedra e. qu :1ndo a emen te germino u, ecco u por não t er humidade. ÜL1tra cahiu entre os es pinho, e os es pinh os crescendo com a semente. aba– fa rnm-n ·a. Ou t ra pa rte cahi o em bôa 0 terra , e, de pois éia semen te n asce r. fru ctifi.co u e deu CPm por nm. Dize ndo isso, J es us acrescen tou : «Quem tem o u vidos para. ouvir, o nça.• S Lu– cas , cap. VIII V. 5 a 7. Ora, a iogi ca e a r :1z::i.o n os fazem cone!uir que, sendo a gern çii.o d 'at1uella é poca , com– posta de espí r itos o rg· nlhoscs e vã.o~, s urdos e eeg-os vo lnn ta.rio:;:. revo ltados ~o nt ra a idPia de nn1 Sêr Omr1·1-c·1e t - dº b . " n e, n ao p o 1am rece er os ensinos de m oi·~J t . . 1 J - ~ 1a1/.1cos po1 es us, sena.o p or P .irabolas · t · . , is o e, em p equenino:3 Jactos de luz, para que .- .e _ n ,1.0 LOssem a causa de pe r- tu rbaçao e esca d l . N . . . .' n a o, e e is porqu e o Di vino · .t: azat eno di sse ·» ri . · ~ nem t em ouvidos para ou- v11·, onça .» Ao·ora po .A l . º ' i em, qu e as c reaturas estão me· hor preparadas t' t _ d , . e em pe1·ce pções mais vas- as ª" co is as a· · . . ' 1 vi nas, ven1 o Co nsolador p1 omett1d o O p .. . .· ' - '"P 111 to d e Verdade explicar sem o Yeo ela let t r . 0 e' !). ··t ª qu e m ata, rn ,ts seg·undo " 111 o que vivifi. . l - d• •. . , _ C,l , t or as essas ve rda de; ivm ,1.::, que n :10 p u d . 11 aque1le t e i am ::;e r com.preltendidas emp o . e ·1s .· . . men te corr ' . ' :slln e q ue temos a rn- 10 o e ns in o divho q .Jes us v iera es pa lhar profnsame , ue sar O proo·. . . nte pe la t erra., para a pres- . . - .,, 1e,,so inte llectua l e m ora l dos es- p 1ntos q ue se . - . •d ' quiosos d e luz, n uizessem ma.is iap1 arnente evo luir. ., A semente cahida pisad ,1. e com .d ' a o lon go do caminho, eva n o•elica 1 • 1 . ª p elos Passaros, n a phrase º ' ep1e"en ta l cul to que ou v· d - 0 1 0111 em fran co e iu- iu o as 1· - compreh e nde e '. cçoes <le moral não as t odo quanto se se d e ixa fic ar indifferente a roda. p assa d e extr:1o rdinario á sua <Continua ) G1LBERTO J UNIOR, J.l
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