Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 10 Outubro

necessídad~ do s0Hrime11lo e _snn~o ! As a lmas puri Acad;-;s se en- cl ina rao ma is ternamente, ante o pode i: . ... ,, . ... ,,. ,,. ,11111 ,,,,,,,,,■,1111111111t'1tllfllllltllllll1U1tl>!IIIIUl•t1111u1,u111 .. , ,,,111hl .....- ... . Deus prepara os corações pela dor, para a remoL1elação do vosso planeta. P a ra que o plano divino, da neva evo– lução da terra, po rém, se opere com perfei ta regu laridade e concord ancia, é preciso que os espiritos se puri– fiq uem pelo soffri men to. E nvo ltos no J11anto purificante da santa e angus ta dor, os espíritos s e abrirão, qual turi– buios de insen so puro, pa ra receberem em toda a ra ,iian te exhuberancia, a se– mente redemptora. E chegado o mo– mento preciso, Jeterminado pe la sc1be– d o ri a div in a , em que o vosso .,.planeta de ve recebe r a profun da re[),0Vação dos ensinos q ue constituem as bases da pura doutrina traz ida por .)\!s us, ha tan– tos secu los . A luz purissi ~1a que irra– diava dos seus san tos ensinof , o ffu scou– se e des v iou-se do seu fim grandioso, au g usto e santo. O orgulho e a vaida– de , empanaram o se u brilho celes te; as co nsciencias dormitam, aca lentadas ao ca lor da falsidade, pregada pe los que se d izem representantes e continuad-::J res dessa sagrida épopea de amor,-idea l s u premo do Mestre amado ! Deus, pelo aba lo moral dos espi ritos s ubjugados po r crueis soffrimemos,-pela pe rd a dos entes qu ~ridos, de quem nos julgamos separados pa ra sempre , prepc1.ra a vi– ctoria do sê r espirit ua l sobre a materia. Pelo soffrimento , o orgu lh o, dará loga r á humildad e; a vaidade se apaga rá no rumor dos gemidos e das lagrirnas, a prepotencia será humilhada perante as le is divinas; e o poder Jos ty ramnos cahirá e nv ol to no sar.gue dos ma rtyres , dei– xando-lh es a conciencia de s ua fraq uezii; ante o Pode r Omn isc iente, que tudo gove rna, a quem tudo é faci l e nada impossivel. Depois da tempeswde, a bona nça. Após essa alavanche de la– g rimas, dores e sa ng ue, urna nova éra de luz e progresso brilha rá para o vosso plane ta. Tudo será radiante, tudo puro s uprem_o; tudo ma rcha rá com perfe ita rer ul a_ndade, para a éra prog ressi va, prepa1ada - pela vo~t~de divina e \:.Spa– lha,~a pelo:, bons esp1ntos. e ji-í ha muito ensi nada por vozes profundas, e que a va~L;ade e ~ o rg,ulh o dos homens não dei xava ouv ir. E chegado o tempo de desdob_ra r-se a bandeira da paz e d frat ernid ade uni ve rsae~ q •e h'"" ja · , L dO l e envo_l ver ricos e pobres, poderosos e hu1rn ldes . todos irmãos perante D O . . d \1 eus . . esp1rito La erdadt;) concita á huma - ~1 da~e ao amor, e a curv ar-se reverente as. leis sabias e jus tas do Pae Supremo un ,:o, gra nde e po:ieroso ! ' Mo na rchas da terra· curvai-\,'OS e . ' a,- rancae d_as fr onte,; altivas, as corôa que as cingem! q ue o poJer do que tudo pode se le va nta, para fazer-vos conhecer, que na::la sois, perante O s u– premo creador. Sobre a terra paira a nuvem ten e– bro,;a das de'io lacões · atravez po. ' • , , 1em ?es~a nuvem tetrica e si nistra, surge ~ im~ -;em bra nca e pura da sa nt a redem– pça? . _As ba_nJ ei ra_s envoltas em crepe se ne:,dobrarao radia ntes, para deixarem ver o emblema sagrado da santa cru– zada da Pa z, confraternizando os povos na magna pureza do an1or divino . ' . Humanidade : erg uei bern alto O sen– tun en to d? amor; cP. rrae ?!eiras em torno da ba nd eira da fr atern1c1ade-embl ema s~grado dos espaços, donde baixaste. F1cae ce rt a que uma nuvem que cegará pelo esp lendor de sua radiante limpij b ·11 · 'ez, em reve bri i a ra sobre o hori zonte da te_rra, expulsan,10 a noite de acerbos sof– fnmento s _em que _es tá envo lta . An imo ! que a radiosa e ri son ha aurcra da _ · paz e ,progresso, nao tardará a brilhar para vos, envo l\·endo-vos nos fluidos puro do amor de Deus ! s • l rmãos ! F é e crenca que a be - S • • ncao do enhor desce sob re vós. · Um espirita protector-Mário. (Med. - ANNA L EOPOLDJNA BoRGES PF- REIRA,) •

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