Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 10 Outubro
Alma e Coração-6 ••11 •11 ■ 11 ■11 ■ ,1 ■ 1• ■ 11 ■ 11■11 ■ 11 ■ 11 ■ 11 ■11 ■ 11 ■ 11 111 Conferencia Espirita na pern– tenciaria O sr. Lins de Yascon c ll os, realí ou 11 0 11- tem urna confe ren cin es piri ta s ubo rdi nada ao thema - O Céo e o lnEcrn" ,-o. 2" da ser ie qu<-1 a commi ssão _ n on!cada. pela F~d ~rncii.o E sp irita elo Para na, e t 1.1, leva ndo a effeito 11a Penitenciaria el o E st,aclo. O orado r encai·on o thema sob o trjp]i ·e prisma scientifi co, _rl'iig·io o e p liil os(lp hi o, conseguindo coa felizes a rg umentos demons– trar a in anidade d'e se dogma q ne põe em jogo a justiça e n. Bondade de D eu:::. Referiu-se ao Podr.r Supremo dizendo qui> Deus. podendo extin°·uir a ela. se clo:s [~uj0s cleco.iclos, não deixario. qu e ell e!' agL em t't vontade cont.ra a ·nas leis. atormentando o homen s, indu zindo-os ao mal, para. de pois da morte, a rrastai -os pU,ra, as p rofn.ndezas do I n - feruo . Commenton as con Iusões elo Concili o el e Latrão que iam de ent.:o ntro ás pa lU,v ras de Ezequiel ("O Senhor Deus, di ,se : En juro por mim mesmo ()u e não que ro a morte do impi o,mas queo impio secon verta, que aban– done o ma u caminho e qu e v iva "), paten~e– ando o clesacco rdo flag ran te entre ell as ex i - t entes. Divagou sobre as co n ~epções el os nossos antepassaclos que pretendiam que Deu e ti– vesse enthroni ado do outro lado da aboba– da azul que contemplamo e () ue as estrel las se destinavam unicamente a luzir no finna – mento para deli cia t· a nossas vi staR mate i·i – aes. P assou em seg-uicla a ele cntit· o thPmn. sol 0 po nto dii vista da l ' hi so lophi a E piri ta disco rrendo com muita loquencia sob1·e ~ eles igua lclurle _dos caracter~' humanos que, segun do a lli ova R evelaç_ao, é uma conse– quencia natnral ela s n ossas fo ltas por que, te n•· do todos parti~o el e um mesmo l?~n ~o, os qne mais cedo cogitaram ele $a aperfe içoa r attin– o·i ram mais rap iclnmente certa ele\·ação moral : é justame~1te por e ·e motivo que n a epoc~ de cl issolnçao que atravessamos ainda se•en– contram h orr.ens de prob idade e ele bom ca– racter. Todos os homens, ent ret.: nto, h ão de clte,.n r ao mesmo fim - a perfeição , pois, D ens d~s– tinon-uos ao_ p~og re, º. ind~finiclo e se n ós n ão conseg-nirmos . s ubir at.:i ma do h oiu ern terreno na ex1 ten cia actn~I. con; eguil-o-emos em vielas co rporaes po ten ores. r emos diante ele nó!" horisontes n ovos que nos con vidam n asce nder, sP.mpr~, res1g nanclo-u os ao ;;offri – rnento, te ndo p1eclade un para co 111 0 . o u– tros afim de que ao. rnh 1rmo da t er ra seja– mos seres probos e Justos. Aquell es que _sup por}am c0m paciencia as crueldades cfo v iela e tem sempre uiu pen a- me nt o d e p I duo parn quem o offende en– tern o eéo cle ntrn d e si mesmo; ao pa o que os q uP. p ru.ti am o mal vivem obre o g ri lhiio do _remo 1·so. d o r in t ima qu P. o · c rn •i a de modo ma is ])a\·o ro ·o que o infe rno, até o d i(l, em qu e. a rre pr, n cl iclos. procuram re i a ra r o dam– n os ca nsados n,0;; seus irmãos . O s r. Dr. J! !avio Luz. pr s icU ndo o tra– b~tl l'.o~, l adea r! os pelo d ire ·tor ela 1 eniten– c ia n a. s r . A:can io d Abre u. deu os mesmo por ~nce rraclo ..i.n nnn c iou parn o proximo dom in go o th ema. - A I e•~so na li do.de elo Chris– to. se nd o o rado r o r. Antoni o J o:::é Fürracha , .--:-Sa h 111 s que a , :ommi ' Üo de E ' pirita p i eteudP. fu ndar na. p eni te nt.:i a ri U, uma pe– q uen a. b ibl_i oth eca. L og-o qu e t ive r con seguido ª n ece sana li cen ça dirigirá c irc nl a re' olici- tando apoio p·1 i·a r1 a ~. . . . t· ' gen e rosa 1n1c1a 1va. ~~,9~ão ern Rede1n pção , ........~ra::· ....., ............, .,......... O «C?rreib Pauli sta,n o,, disse que o gover– n o ef· 11 Vton pa i·a R ed.empç·lo um rl eleo·ado e ~ 11 : t o r~a P?'ra m a nter U, o rel em v ist :-i ;; luctá t lx tsl_ ente 11 a.q ne!la Villa e nt re 1 espiribs e c11,· 10 l COS. ' O coll eo-a esta· 1 . f. e t . . 0 . ma I u 0 1·maclo· não h a luda n i e e pinta . ' 1· . . ªº'ºTe -s;; 1 e catn o 1co , , ma. s im in oli ta. 00 " "º e e cath.01 · · • lloc io r o ' icos 1ns 111uarlos pelo . ace· man o c011t ra · · d eiros E' • t espi 1·1tas pacatos eor- . . JS o (}ll d . . . q ne O , e se op reh e nde d a not.1c1a. nos,,o co rre ' !) l ·11 n os e nv· " on c ente n 'aquell e. n a iot1 em data d e 3 , «Na n oit e rle 'J I • · - José B ada ró X· ... ~ 0 0 P· p assado o c:.ip itao feso J) i·ot·e~ - ~ • 1 l\: 1 ~· d e Pau la, velh o e in l - ~~ 1 l ·:i, ,.., 'C l 1 calid arl e s rn t' ., 0 a o .t urua d'e3t,1 o- tro E :;;p i,ri ~a cl~ t~ P~ ll ser p_res iclen tii elo Ce~: caboclos d P. vi_ a, fo1 atacado por e1 · - um banTr d 111 ·t,ig;a cl os. pe lo c l '.. >. o muu it.:ip io, que, aggredia 111 trai O . e u calt:,mo , anguinario, o pob re ve l] ç eiranie11te á noite qu11,udo 0 V .b 10 passa\•a 1 ' ·· . 1 raram-Jhe d· p e o la ro-o da ma.t ri z, , l tversa , c1"' 1·1n -E' n c o-se e nsa ~ caceta (l.S, e O ve 1 • e.:1 s u a clef nguentaclo ped io soccorro indo . esa o s1· B d . " ' 1 e111 des arrnac[ ) · · ene 1cto :E e rrei1a (po- Aos g ri tos ~o seu d o tambem ag gredido.. que se poz n o povo, com parece u a policia. 0 ·u1· 1 l rr · en calço dos · · e- ., 1 e o e ect · c nnnnosns cons Q llU t· a .. .;- ' 0 • fanati smo cath P! 1 ao de dois. .,ou ::to ano•p s 1°lico em Redempção clte· co ut i:, , , e n c O pi·e · ,n . er os l)f r t ub ciso o govt?rno, pa1 ,. f~ç~ d e 10 p r a,-.a:do res, ma.ute1· a.qui uma Oiuc1a l. ' sob o comniando ele um l Prese11 te n1ente e,-t.- 1ª pi·o.cues as d ,' ,t t udo cal mo; entretanto desaca,tare rn os ~s . )? e rtllbaclores da ordem Sabemos qu esp iritas» . fo rçado e Professo, J , B - ach a a tª tlransferir-se pt . o 'l~ acl::i;rú vcl1n- _e c na mente. · ª 1a nnbate, on e ~o S,~lU co in 111e ntarios.
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