Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 10 Outubro
bnidores de consola ções, corno fonte castalia, onde os opprimidos, os cegos. os leprosos, os famintos, os nús. podem en con trar todo 0 conforto e caminhar escuclaclos na · es pe– rança que viriliza a alma; na outra rnii o o facho da sciencia que illumina os m un do , pondo a c1Pscoberto segrer1os da n atureza, chaves de tabernacul os, ond e se en contram as leis qu e regem toclos os phenomeno. de out r'ora ob,ervados sem causas conh ecidas: é a physica, a chirnicn.. a bi ologia, a ph y – siologia. que tornad as cl::ira , tamhEm ·e vão tornando nossas escravas, :'t propo rção que lhe, descob1·imos os pros e o::- co ntras. Ach amos assim que o m, piritismo devP ser estudado e bem compreh endido em toda s as suas modalidades. Comprehenclemos 'que ·t.uclo eleve vir a sen tempo. Precisamos ir aos poucos recebemlo essas claclivas elo céo : primeiro, a compre– h en são nítida da sua. doutrina, a leitura methoclica e cuid adosa el os li vros esp iri tas, assistencia ás sessões publi cas de prupa g·an– cla doutrinaria, onde v amos desenvolvendo o sentimento de solidari eda-ie, de :iffeição, de amizade sincera P. desinteressada, lim– pando a nossa alma das man ch as do pas– sado, até que o sentimento do p erdão. espe– cialmente o da caridade, seja a f ln.mu la branca hasteada semp re no campo das nos-· sas acções, e assim possuídos dessas armas, que nunca foram ven cidas, poderemos então entrar em -novo campo, no campo das ses– sões praticas. A calma que já possuímos, a bôa assis– tencia dos espíritos protectores, afins com os nossos sentimentos e mai s. muitu mais es– clarecidos nas leis qne regem os phenome– nos psychicos, n ão permittem que sejamos atting idos pelas investidas traiçoeiras dos espíritos infe!i zes perseguiclores, que não querem os nossos progressos e mais certos da nossa iucompetencia n os vão faze nd o ca– mir,har passo a passo, revelando aqui e al li os seg redos de toclas as leis elas sc ie ncias natnraes e Jlhysiologicas. E á proporção que avançamos podemos P-ntão distribujr pelos que yem mais iltraz. os fru ctos elos nossos conhecimentos, a par~ tilha elos nossos affectos. (,amos ass im partielarios dos que pensam.que devemos prncurar cu lti var t oclos os ramos que o espiritismo nos offerece, porém n. seu tempo, 111 etl1 ocli cnmente e sem p rec ipit-açào. Se entretanto, somos forçados pela p rovo– cação de uma manifestaçàr, esponta nPa , ri ne se clá no nosso lar, a tralmlhar em sessões praticas, em sessões . ~ P man ifestaç.ão, n ão sejamos nós, ns pr!n~1p1antes 011 os ig noran– tes ela causa a ~mg11· os trabal !to~, º:' <'.;;cn– ll os seriam mmtos e talvez nos fe n ssPmos 1 ai·estas elo clesconheciclo, euã.o do nosso nas , - 1:, . .· 0 oro·ulho on p1 esumpçao. . roc uremos ]}l opt 1 .,, ~ . t l C aso pessoa, ex pPr1 ;:,~n ac a e ri ne neste , pelos seus exemplos de virt ude esteja na altura ele nos prestar o aux ilio desejado. Assim, nada teremos a t emer das se"sões praticas . O ambiP.n te, onde teriamas de rPS· pirar, nos protegerá contra os peri gos em que por ventu ra possa.mos cahir. AncHn1..mo LrnA , .A guerra ......,....,,.,,.,,.,~~1•·········"···•"'' A g ue rra~ a guerra é um monstruoso crime pernnte Dt:us, e se não fosse o c rgu lho dos homens ella não existiria, seri a urna cousa ridi culn, \·erd:ideira loucura no entende r da humanidé' ,le. E:::cusado será lembrar suas conse – quencia~: ceifando vidas tão preciosas, nlastrnndo a dôr da orphandade em qu;;si todos os lares, degladiando os povos n'uma dementada brutalidade _se '.– selvagem. Ah! de que serYirarn os ensinos e a abnegação do mei go Rabbi ?! tudo der– ruido e esquecido ... até aquellas subli– mes ralavras-- «Amareis o vosso pro– ximo como a vós mesmos ». Em nenhuma das suas paraLolas, e em acto nenhum seu, tivemos o exem– plo .do odio, da vingança, da barbari– dade, que se vê actualmente en tre nos– sos irmãos europeos. D , • este confronto deve surgir a ver- dadeira piedn.de por to,los os I ucta.lores. sem excepção de raças, pelos quaes n ós , :➔ pezar de certas sympathiasinhas, devemos trabalh ar 1·ara o re~ tabeleci– mento da paz, isto é. orar, orar sempre ªº. Pae tvlisericor'1inio por todos, quer se.iam ou não a lliados , porque ass im est::ire111ns i ob ::is leis clivina". To.lo~ \ êm de Deus, todos deve rn ser auxili ados , c:eja :·ran cez . rnss,,. bel· g ~,, turco, irn li ;, 110, in g lez ou 11 :;e:nftn : s ao n os;;os irmiios. Oremos, pois, \'e,ii nJo aos 11 ·en"a1.::e '– rns c1e Esp_eran ç;1 e Amo r q ue este11 ,lc1 i11 s_eu s a lvinit ente::; m an tos sob re os espi– nt os a fíl ic tos ~•ela de\'Hstadora g ue1 ra • 911019 10. LE!L/\
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