Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 09 Setembro

Alma e 1: oração - 9 llllllllllllllfltllllllllllllllllltlll l l ll1111'1 ·O téstemunho dos faetos Mate riafü;a çào 41nm phan.tasm a . Recebemos do sr. Noé Xa vier a n a r- 1:a ti va do facto abaixo, que lhe fe z em ca rta pa rticul a r, um ami go da cidade do Prado, E. da Bahia . No dia 2 1 ele janeiro p . p. chegava a á cas a daquelie senhor tres ex trang~ iros de n acionalidade turca, que lhe ped iram agasa lh o; di a s depo i~, com a fa mili a ri– dade da con vivenc ia, um dos hos pedes de nome Ad olph o, pe g untou ao_ dono da casa s e, num::i ba rraca velh a ex istente n o s iti o de ful a no de ta l, mora va a lg um do ido . Obtendo res posta nega ti va, di s se Adolpho : po is a ntes de ~h ega rm os ~qt1!, tomamos agasalh o n a dita casa e la vi– mos um velh o, sentad o, a faz(:! r estei'· ra~ . que con versou comnosco, pedindo– n os ci garros e a quem tamõem demos pão e queijo . Esse homem tinha o as pecto de um morto, e pelos s ig naec:; que me deram· Ado lph o e s eus companheiros, era Ma r– col ino, o pescador que movrera em ju– lh o de 19 14. Encu rpo raçfio expun– tn ne a -pro;vas do iden ·· Cidade . P or intermedio do -mesmo • senho~. fomos obsequiosamente inteirados deste outro, facto : · No r:ah1J - E . -da Bahia, deu·se, em•d.fos de Ontubio passado, uma scena de•· su,ng ue en tl'e doi s indivíduos, cahindo um m<'wtal– mente ferido Jogo após a aggressão. Deixava o morto, mulher, filbos e uma cunhada a qual tres dia. depois do desastre começou de se mostrar tuiste e macaro busia, sendo p resa duns at-aq ues. Dizia a moça que sentia um C'O l'pO junto de)l a e actuada pelo e,?1irito do cunhado, d urante do is dias conse· cu.ti vos. deu, as ma,ii:; iHcontesttivei!'; provas de identidade : apontando,•dividas· deixadas e só déll e eonhecidas . citando factos . etc. Al 5 ·uem se encarre.,.ou de d irig ir -lhe perg.nntas, a umas resp;'ndia ; a outras cIDla va-se, dizendJ . qne não tinha ordem para. faJ ar. Este facto .foi presenciado, diz o narrado1·, po r cent.enas de pessoas que de long-e se aba laram para se certificarem do phenome no. Avis o telepathi'co.. O conde Roger narra uma, visão que · – ª mã e de Ma ximilia no. a r1.sniduqueza So– phia, teve no seu 0ra t'0 Pi o, no di a do assassinato de &el!I, fiHh0. Elia esta va reza ndo;: ao erguer a ca– beça , s eus 0l-h 0s se abriram demasiada – mente~ ver,id0, fi ~adas na parede dL'ª~ • tiras de-madeira ,. que, trançadas, forma– vam um a cru z_ 1:.eva ntou os bracos e diante de· toda a Slla côrte g rito~ em ,, voz alti ss ima : «Oh! meu pobre Maxi– miliano!. Pobre filho, assas sinaram-te ! » Dito is to, cahiu como morta entre os braços doirad os de uma poltrona, s em que o filho Fra nci sco José, que subita– mente a cudiu, o fizesse em . tempo de evi ta r q_ue ferisse a testa no encosto da cadeira , tend o s ido-~mrnediatamente tran– ~ po rtada para os seus apos entos .-Do Comm er0io. 1 Phe nomcno psychi co. Os collegas de S . P aulo publicaram o se– gu.inte telegTammo.. de TI orn a : uM11ito doente, ,1, mãP. do alferes dos alpi • • nos italianos :M.arcell o Morali, escutava o, ., leitura· de uma carta do iilho, que combatia; . o marido lia essa carta, quando ell a o intera • 1omrieu· e exclamo u : •Marcell o morreu!» ' Estbpefacção do mllJriêlo. •Não, .elle clCz a0- .:ontra,rio que pa~sou para a. · retag,narda dtÍ>, exercito •. E li a, porem,.. insist'iu •: wAf.firmo·t!:l qtre Mar~ ll o mon enm E ' logo após, a do· · ente entravn; ero a;gonria;: n a, mesma, noite· falleeeu. Oito dias após, o pae éPe Marcell o Mo rali: sabia qua o filho hav i!1, morrid0, uo momen· to preciso em que a enfe rma a.uunnciava 01 s ua morte». Trata r ·se-á de um caso de desdobramento ela enferma que viu o se u fil ho morto, ou da apparição do esp irito de 1\1:n rcello á sna. mãe que tambem se achavá em vesperas de passar para o mundo espiritual ? Seja como fo r, é mais um facto digno de., rE>g_isto.. ·

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