Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 09 Setembro

-- Alma e Coração -6 • • 11■ 11 ■11 ■ 11 ■ 11 1 11 ■111 11 1 11 ■ 11 111 ■ 11 111 1 11 1 11 1 1 O catholicismo R eligião ! Eis a sonante expressão, qn e, dos labios dos fil hos de Deus, incarn ados n a terra, resalta. R eli gião ! Eis o emblema sonoro sob que os pobres humanos se apre– sentam credores do res peito, da veneração e do amor de Deus . Mas os que articul am t al vocabulo e pro– curam fazer jús ti caridade immensa de Deus, esses concebem em se u espirita o que é R eligião ? Tal pal avra que os labi os pronunciam e que o espirita dieta, t em fiel e legitima ex– plicação em sua alma ? 1\Ianda o exame ri goroso, qu e de longa data fazemos no templ o da consciencia dos homens, que vos di ga : Níto ! Consoante o rito seguiu.o capciosamente pelos falsos pastores, que se arrogam o di– reito de evungelisar, R eli g ião caructerisa as cousas de Deus. Ora , se R eli gião caracterisa as cousas de Deus e sendo Deus a pureza, essa expres– são enfeixa em si o t ru nsumpto exacto ela pureza ele Deus e ele suas leis . E pergunto-vos eu : quantos são os D euses ? Quantos os que presidem ó, marcha ger al elo Uni verso e que lhe insp iram as leis e lhe confeccionam as virt udes ? Um só conheço universal e omnipotente ! Logo, d_e uma só omnipotente e universal fontfl de perfeições, uma unica verd ade pôde sahil·. P or isso mesmo h á uhia sà Reli g·ião porque só existe um fundador. Entremos agora no exame inexoravel dos fementiclos créclos, que, com o nome de Ue– li g·ião , mascarados com a effi gie santa de Deus, povoam · a terra e são impostos aos homens pelos seus maus pastores . Vamos ao Catholi cismo- cau ero roedor da consc i– eucia, manto escuro estendido sobre as almas de Deus e destinado a in terceptar os es– plendores eh Luz. Vamos ao Catholi cismo, que t oma aos hornb ros a supremacia, dos di– reitos d ivin o::;, regedores dos princípi os eter– nos da moral. Vamos a essa seita que ·e :1prescnta· como a ch ave que ab re, de pai· ------ em pa r as portas do ceu inti tul anclo·se a deposita ri a das den adeiras p:1la vros de Deus, na terra. A semente sã, a pe.~1as póde espera r, para a su a germ inação, . o t ep ido coJo r da tena , que tem de fazel-a crescer e prod nzir fru ctos. E são sempre bons e es f.rn ct os, 11un ca d;:,smentem a sua ori gem ? Re, portanto, o Catholi cismo é de ori o-em di vin a, se os sorri sos de D eus a.bi pa l pi;am·, numa intensa al egri !l, vendo n e ses reben tos a exeeução d e sua ord m, paz d ito, a tle\·êra r einar entre vós, os homens terren os. 11Ias o que e ntreo ll_iamos no Cath oli r.ismo? As pagin a do Co<l.i go J~t erno d a R azão, onde fu lg ura a aurnn:i, mag·nifica do Clnis– t ianismo, t1rna a uni:1 rasga.elas e soltos aos ventos seus pensamen tos. Sobre esse Cod io·o aimira vel, fo rmado n o ce u, tripudiam, n u;a bacchana l, o vtimp iros d o,s trevas os ini– mi gos da L uz, da H onra, d a 11lorn,l,' da V ir– tude, da Ca l'itl ade, assaltadas e m::wchadas pela bab a infect a desses mon stros do v icio. E a. sem a d as producções de sim ilhan te~ semeadores só offerece á vista um amplo e te nd a-1 ele podriclã.o. T al seara , se seara é, só póde ser ela conupção e do v icio. P oi bem, meus irm ãos, são esses os pastores q_ue, h_a dezenove seculos, dizendo-se mis- s10n an os , co -apostolos do CI .· t . d 111s o, cumpn - . ores de suas ordenações t êm t · ,. . t d . , a e " ºJe ap re- seu a. o a observação e ao . . . . • 1ac1oc1n10 essa va,st a n ecro pole de ossao·er1s d d f . . · .., , e on e u o-rn esp,ivon da a earn . . "' ' cl d _ . '_ · e, ca.rco1n1da p elo vírus a e;:;tnuçao. Dos perfumes d·1 t 1 1 ec os que encan tam a a _mda e a p r~nd em ao se u Creu.dor n em um so esses ruins pa t o . 1 , dosfie·s J . ies l epositamnu al ma i ' esus o Príncipe d . l d-. . o O'rand 1 1 . a I ea eza I VJ1H 1., ,-, e 1en e1ro das . esqueceu p . l'l CJ.uez:1s do ceu, que ' 0 1 momentos <>· . cl f poder ent. , b 1 au eza, orça, ' iou na t en a l b desh ercla< l.os d f ' iom ~-eando com os · a ortuna ])elos soff .· ' cor. 1 os combalidos 11mentos ph . J b · • ysicos e moT:1es Seus a ios so se a,briram .. . . ele luz n os vo~s pai ª Jon ar assom bros vossos d 1· t ' ·os e piritos, perdão para os e ic o p rorne e$per auç:.i,s n u~a ·a .s~as t r ansbord au tes de vi a 1m111or t a l. Os pastore;; do C·;th 1. . desfaru.t ez e d <. 0 icismo escalan1 com ' " au ac1a. · · d as m ao· ·fi . in om,n avel o •fast i0·io ::,lll cenc1as t n" . "' dcni oTen 1 a h ..,1 enas, corrompem o º onra <'ari111 R oub am a L · - '. . < tosa.men te g uarda.da . uz e 1mplant ' am a tre, a ; v reg 8 m

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