Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 09 Setembro
1 l 1 1 1 • 1 Alma E. Coração-4 ••u1u1u111111111111111111nl!ltlllrtllll'll'IIIIIUINlllflllUlf"lt- com elle para as regiões do íJeaf e d1) bel lo, para os e , paços planetar ios si· deraes. » E fedia os s eus honrosos conceitos com estes pe, io,1os que vêe1n formar na vanguar,1a já volumosa das op in iões pró Espiritis lll o. enun ciados por extra– ;,hos á nossa fé, e, por i::;so me,; mo, insu ,;peitos : -Essa iustituição reli g·iosa parece-nos uma evolnção digna da sciencia e da phi lo– sophia do seculo das luzes. E' a aspiração do progr~sso individual i n– finito. E ' o espirito, a vontade que governa e di– rige a materia : meus agitai molem. · Ha nesta crença, grandeza no fim, no– breza nos meios. E ' a religião mais puramente relig iosa. De s nblimes bellezas e de encantadores attractivos, o E~p iritismo nos parece um di– latado e immenso arco-íris. Suas cores deslumbram e fasc inam. Corremos, procuramos tocal-a e . . . estão mais alem! ... No seio infinito do espaço indefinido. Be1lezas e rea.lidades que estão em nossa imaginação, coloridas pelo desejo, mas que f luctnam como que intangíve is. E' a religião do sentimento e da razão, do amor ao proximo e a Deus, amor da J ns– tiça, da Verdade e da Cari dade. Sem o caractar clogmatito, ella se reveste do caracter .scientifico e philosophico. posi– tivo e experimental. E' uma synthese de todas as concepções va.riadas do mundo e da vida. Heligião da fraternidade universal , sem culto e sem altares. O seu ideal é o aperfeiçoamento do espí– rito humano para a ascensão do 8enhor. E' em summa, a logica do alem-tumulo. Na Universidade de S. Paulo diz o Clavim, o nosso confrade Dr. Alberto S1:;abra, fez mais uma conferencia da série-Phenomenos Psychicos com que vem illustrando aquelle estabelecimento de ensino . E assim continua o nosso confrade pauli~ta: A conferencia Yhrso u sobre • O D esdob l'a– mer1lo 011 bi-locação», que resumimos pela forma seguinte: Goethe e seu duplo; O du- Io- de Guy ele Maupassant; O desdobramen- p t . cl l B· to de Musset; A anes es1a e o up.o; 1- _ 1 Ç ão e visão á distancia; Bi-locação, au- oca . 0 toscopia interna e .visão á distancia; caso cie G. H. R'omanes é· d·e tefopatT1ía- oa cTe· u. do!Jrnmeuto 't A bi- locaçã do:. san tos; O µh antasma ab re uma cancel.i.u; O dup lo é visto na Eo-rpja· O de.;clobramento de Stuiu.– ton M:oses. º ' O dr. ~eabra coa lue a sua conferencia. C-Jm a3 seguintes palavras que gosto.sarnente re 5 istamos : "Como quer que seja, do onjuncto destes factos resulta que a sciencia materialista que nà.u vê um millimetro além da n o sa pe lle, é um sabe r incomp leto, e só se rnantem al– tan eir~ em nossa epoca porque regeita factos q-Le nao estuda, regeita-os sem exame, sem discussão leal e, sem critica sincera attitude ' esta que é antithet ica c;Jm o objectivo da propria Sciencia. N ào pôde a estrella polar d o mon ismo es – pirituali;ta luzir no céo das cvn ciencia;; antes que e apaguem os foo-os fatuos do materi a]· · • º . _ ismo scient1fico, que accende uma illusao em cada canto da s ua treva· n em pode a humanidade segiür r oteiro con~ciente e claro emq uanto se us guias - sabios e phi- losophos-,;e [Jei··' ei·e . 1 . · u m na poe ira asp 1yxiante da estradu. que conduz ao nada)). A Un ião Espirita Paraense iniciou a série de palest •a ' _ . r s annuaes, que a estacao mve rn ~ · . osa uze ra s uspender pelo mez de Maio. Encarregou-se des<.a primeira ta– refa o nosso d . t· . 15 mcto e presado compa- nh eiro S 1 ,· • Y • 10 Nascimento, que mais uma vez mos t rou o brilho da sua in– t~lli gencia, vestindo de ren-illhaJos p oe· tlcos a s severas belleza s moraes da nossa doutrina, no bem escolhido as– surnpto-Riquezas materiaes e moraes con"l que nos agrr.1cic u em a noite tie 12 do corrente. Pa ra a pro · . x1ma palestra mscreveu · ~e ºF n ?s 9 o a mi g o e irmão Noo-ueira e a na, que dissertar á s obr:-0s nossos destinos. A União Espirita pelo garbo com que vem mantendo ; bôa derectriz da propaganda fel· • , 1z e vantaJosamente co- mbeçada em l9 13, Ô «Alma e Coração'.>' a raça num · ' so1·1ja .· d .., vivo amplex.o de fra:.erna1 L 11e ª'-'e• . 1 A
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