Alma e Coração 1915 ANNO VI Jan-Dez-Fasc. 08 Agosto

1 1 \ 1 Alma · e Coração--0 - ,, ,,, ,1111n1u1111r•i111•·11•1•11n11•11111n 111t:1n11 11•1-,1111,u , • O Espirilismó na l11 {a ncia ·Por Antonio Lima LICÇÃO V II O CEO Carmem-Fiquei convenci da ,de q~e o purgatorio não ex is te_. mas o ceo ex1s tt , porque esse eu o veJo. , , _ _ Vi olante- O que tu v s e o e::, pa\ () ' 0 in fi nito. Não pen es , como mu ita gen– t que o céo é urn a a bóboda a zul a,h , u~;,a es pecie de tampa ova l cob rin llo, a terra. Quando t u dizes :_nossc Pa~ do ceo, t2.I creança morreu e fo1 i-,1ara o ceo-ten_s a ide ia de que o céo é um lo~~r es pe~1- al separado da terra, um s1t1 0 muito di~tante. não é verdad e ? ('. -E' ÍS!'.10 que eu penso. v·.-Poi s en ganas-te, Carmem. Não se diz que Deus está no céo e em toda a parte ? c .-Diz-se, sim, senhora. , V.- Pois estando Deus no ceo e _em toda a pa rte, o céo pode ser esta mes – ma sala. o céo é exactarn ente o c?ntra– rio do inferno-- o estado de a)egna, de paz, de felicid ad e em que s~ vh·1ye qua 1: - l Se é bom. E's boa. cann csa , res1 - ( o j- ? s , da cheia de amor e perLao eras gna , , . um anjo, vivendo no ceo, mesmo aqui na terra. C.-Por isso é que quan~o uma pe; – soa é muito feliz , diz : eu vivo num ceo a berto. • , i V - Perfeitamente, max1me quan, o a • : Â d a que essa pessoa se refe re fel1c1ua e é p1O\· enie1 te ela pratica dos seus --leve– re:,-1 11 () raes - n c1rida ~e --, nbrdu ,io. como , por exemplo, a pra tic:1 ;, Vi cen te ,ie Pa_u– la. Ant on io de Paliua. F ranc s co de Assis, T hereza ele Jes us e out ras crea turas im– men-:amente boas , que viveram num céo aberto s obre a ter ra e inv is ive lmente con– tinuam a viver no mesmo céo de feli– cidade. C.- Que coisa ex trao rd in aria , minha mãe! V.- Ouve ma is: Ha porem no espa– ço in li ni tn regi ões sem cont a onde vi– vem nu 111 a gra7d e sociedade os Espiri– tos ad i , ntad os que a igrej a chama s an– tos e anjos, e a essas reg iões se con– vencionou chama r céo ou céos . São re; giões cheias d e lu z e hannc n ias, onde reina sem interru pção a paz, a leg ria o amo r eterno das a lmas puras . C.-- En tão d iz mamãe que es ta sala pode se r um pedaço- dessas regiões ? V.-S im, pode ser uma nesga de céo. N - A ao ves po r exempl o, o s ol, que é um granJe centro de 'luz, imrn ensamen te J is – tancia jo da terra ? C.-Vej o sim, s enhora . V. - En tr etanto, se abres a j anel:a d\) teu qua rto, ell e dá um ar de s ua g ra ça, rn nnJ and o-te um dos seus ra ios lumino– sos co ro 1r-te a cabecin ha. Po is bem . Fa– %e o possív el p[l ra seres boa, como J e– sus aconsel hou, so ffre se vires a la uem soffrer, resa pelos en fenT1os . ~ei os C' Z'bres, pe lo,s de:·gni~ados , .:-. ma teus ini migos, e o : eo en vi a ra s obre ti urn dos seus lam– pejos de lu z, "entirás as harmon iRs e as doçura_s da paz que rei na ,n n o céo . C. - Rea lmen te, mamãe, eu Rco a bys– rn ada _com a revelação de tan tas coi sRs mara vilhosas.

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