Alma e Coração 1915 ANNO VI Jan-Dez-Fasc. 08 Agosto
Alma. ·:e · __:Ço.raç ão: \ .'6 ;1 ·1 , 11 , :1 11, 1 11 • •· · · 1 11 1 1 11 1 1· 1 •11 11 1 11 1 11, , O sustentacnlo elo · universo reside no iu– visivel. A começar pela gravitação, todas as leis occu]i;a.m , por detraz ele suas mauif(l_stações, um substracto inaccessivel aos sentidos e apparelhos ele que se serve o. homem para dilatar a esphera elo couhecimeuto. Esta verdade, prev ista po1· Kant, accentlla– se cada vez mais no criterio dos scieutistas de nomeada, influindo poderosamente nn. orientação dos Pstudos philosophicos, rnmo dó espiritualismo. Ao tempo de Buchner, cheg·ou-se ao ex– aggero de concedPr á mate 1 ·ia uma soberania absorvente e quasi axiomatica, entre os ele– mentns constitll iti vos da natureza. Havia nesta uma só expressão-o at.omo– ta11gido em cJ irecçiies infinitas por uma ab– stracção mathenrntica-a força. Associando intimamente esses dois coeffi– cientes, co nstruiu-se em theoria o coll osso do mechani:5mo universal Não resta duvida que a fo rmula do mate– rialismo simplificava extranhamente a som– ma de operações a interpretar na org\lni a – ção da cçJSmo log-ia nacional. --com as particul as ultimas dos co1·pos e a energ ia animando-as de toda eternidade. re– solvi a-se o grande en.i gma dn.s ori gens, o desti no dos seres, a passa,g·em do inconsci– ente ao consciente, as fon cçõPS da intel,i– gia e quantos óutr()S pr0b lernas ·qne for0,m sempre a tortura de pensadores geniaes. · D 'ahi o successo, embora passageiro, d'essa t>scola artificial n a argumentação, incompletn, no experimentalismo e dogmatisada a força ele ·querer monopolisar os clireitos. a intre– pidez e consequentes vantagens da especula– çã,o positiva. E' certo qJ.1e conseguio, por a ig·uus annos. .se innltrar no ensino academi co, captot~ adhesões valiosas imprimindo o processo de analyse implacavel nos methoclos de 11nasi todos as seiencias. Foi um mal "! Inclinarno-nos a pensar con trnriamente. O excesso de materi alismo enfermou a doutrina , g·astou a novidade preparancln ao mesmo tempo os espíritos para nm ti 01·dem mais elevada de aspirações. A mesma pre9ccupação de reduzi!" tudo a m@lecnl as e a movimento, serviu á cansa dv espiritualismo- · ·como? De uma forma emi nentemente rasoa vel. A inedida que os sabios se entranhavam no estudo exdusivo da ma.teria, corneç, ~r.im ::i, veri fi.'c'E11·, puu<:o ·· a pouca, o pa.pel snba l- terno que ell a r1 sempeub.a n a t1ama ela (Tcai:-ii.' r, rese>n tirJ 111- n ·a PS,air-se na ener· gia in,·i,;i y,1! de nncle comtudo :50 orio-iuam os mundos e as pote1; ~ias em 1 perenn: evo- Ju çiio n as amplidões s ideraes. · DP cobe rtas imponentes vieram a.;;sombrar ~s hostes do secta1·ismo passivo e ohcdicnte as <.> Cartas ph) 0 Sh1lngicas " ele V 09.·t ,, o,; ai-idos trahalhos d , M:n lP.sch ott. ~ Vi?·Se lng·0 que :t'(n t> ll a. rigidez. a,111 ' !e fatalismo da g·e11e ·e adaptada nessa littera– tnrn <li ·solvente, estavam muito long·e de con-c;;pondcr a ce rtn.s rea lidades en t re,·i -;tas nas genera lisaçõe - de Gibbs. l'hnm:-;,)11 e Rums:1y. .O mundo em ·eus cle~dobramentos mara– vilhos<?s patenteia nm:1 complexidade de cau a,r verti gem, um entrelaçame nto de in– eonte~taveis phcn ome nos desafiando u ancia d~s faculdades intell ectnaes em seu inter– m11j~ c~mbate com o desconhecido. Neto e somente a e no-renao-am formidavel composta de tnrbilhõ:s pl~nt>ta1ios com; nol-o_apresenta a observação astronomi ca . ~cima do ponderavel dbtencle-se o im po n– i1eiuvel, 0 plano elos fluidos s ubtis. a reo·i5,o e os seres q · "' d . ne escapam á morte e apesa r ~llR-, continu~~ mt posse integ·ral dos at– t 1ibutos espec1_f1 co i;ta· personalidade . 1 G~ 1 stavo L e Bon. t:u rie, A.rrenhiu ' e val"i os uinin ares do natu ralismo . prao•matista ora im ~l eno destaque, se en carre:::.ararn cl~ i-e– t~r1:_dll' as velhas concepções '=- alaro-anclo ·1 visao até ]t d 1 ' n" e <l · a ums es nmbrantes que passa ram espercebid._as is t antativas d =- se•1s pt·ede- cessores. , L ? e~ame praticado na summul a actnal da scie11cia conduz incl· t· 1 ta - d· ' 1 cu ·1;-e men t e à consta- çt.~. 0 ~ uma t endencia para esse In visivel ac 1 vo in1·elli o-ent · lado d f ·"' e, org·anisador que está do elo leisº1e ac~~s l cto nc retos_ .:. os dirig·e segu_n- E ' a so 11 a perft!1Çao. . t . a mesma these suste ntada pelA espiri- 1smo com a · 1 .• d w , e O suhlime ~mp ici ade '1:le Ih.-,, é peculi ar esfor ço aclve . as co11 solaçoes . que nenhum demfl. d· . iso pode s nbt rahir ao seu dia- '' ivu 1 amente t ecido · - • • ue riciveis elo E · ll , com as Jnias 1m- • vauge 10. VIANNA DE CARVALHO. Desencar:nou Pio X Je~ us na terra ~ , 0 represent,mte de creados · pelo en,tJ- s,~g_uu d o os ritos e cul tos E , L ,n 1c1smo · st,i de lncLo 'L · • • se as suas band; i:-~ reJa romana,. Descl obr am– r-esa r. Porem . or dS -~e crepe, em s ignal de · 1 P · clet t a,z d:1s. cortin as elo re-
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0