Alma e Coração 1915 ANNO VI Jan-Dez-Fasc. 08 Agosto

Não seria irnproficua a expos1çao de dou– trinas t ão s upe ri ormente adiantadas feita a int~lligencia'- mel imentares, !·em capacid ade para appre ndel-as e app lical-as clepoi:s ·nos casos ela vida p ratica? · - A . experi en cia t em provado que no ma– n ancial de verdades palpitantes, cujo con– juncto forma n reve lação dos esp írito$, ha al imento arl.aptavel a t odos os g ra us de des– e n vo lvimento psychico. O sab io encontrará ahi inexbaurivel campo de investigação pro– funda e attinente á vida de al ém tumulo. :à'fas o homem simpl es, sem cult ura, sem disciplina -espec ial das proprias facu ldades iutell ectivas, póde tambem saciar-se n'essa fonte de conso la ções. de paz e de esperança que lia de renovar as g·erações _n~ais ~roxi– mas e gui:11-as no rumo da. esp 1r1 tualidade. O primeiro, cu ltiva rá as fo rças do ente1~– dimento ampli a ndo -as a inesperados hori– zontes· o seo·u ndo, orientar:i os pendores de t odos ~s affeclos nobres e dignificad,,res para essa directriz apontada com tanta suavidade, pelo E va ngelho de J esus. Falaríamos aos p risioneiros em lin guagem popular. incitando-os ao arrependimento das fal tas commettidas, mostrando a belleza elo pe rdão, convencendo-os de que o homem vir– tuoso traz coms igo mesmo a cansa intima elas ma i.s serenas a legri a . Com e.ste met hodo, ali ás j:i ap plirado van– tajosamente em alg umas detençõ~s d_e n osso p: 1 iz, conta rí amos obter ext_rao1f 1nan os s:uc~ ce::;so,, no tT:ioa ho de lap, claçao das almas in felizc:s que a li se encontram segregadas do con vívio socí,d e em lucta com as revo ltas ciue esse mesmo ü,o lamen to lhes produz a cada in stante. . -HflvP ria. t·ambAm n 'este esfo rço o inte · resse do 1 ,ro~clytismo. Não ach a, po rém, que .·f 1-a dos co nvertidos seria diminuta em ª t.: i li d' 1· l 9 r elaçãu ao t rabà w 1spenc 1 c o. -Não se t rata ri a prop riamente Jc_- conse– ·uir n ovos aclep GOS para nma dnutnna que f a de trinmphar, mesmo se lhe falta~se o :oncurso ins ig niG.cante dos propagand istas. A obra não nos pertence, mas aos _seres • · •va 1·~ c 1 ue d il'i o-em do a lto a evoluçao da 1nv1s1 " ., .,.. d humani dade. l'rata r-se-ia apenas . e co rpo- r ificar a 2pi ra ç?íes frate,_-nas, de_ dar um sen– t·d concreto ás theon as enfe1xa~as no es- 1· ,?t ·-n 1 o po r forma a se ir, desde )f', colhen- pllJ )::-, . b - d do os fru eto's, a . en_çao_s e as oç~uas que ell e é chamaclo a d1str1buJ1· sob re o 1mmenso r~banho dos affiictos deste mundo. . _Neste caso, pelo que pen:ebo, sen a uma l Stl -~ ção admi ravel de desapego a t oda e ernon ' - 9 cie de compensaçoes t erra a terra . . espS~ meu amigo; póde dizer no seu JOr- im, - l d · t d d' l ue onde nao 1ouve esm eresse, e 1- na - q renun cia ás coisa:i mundanas, esq ue- ciçao, 1•.1 d . b 1 . to da per:sc,na 1ua e, amo1 ao em co - c1.rnen h . ·t· lectivo, não a esp~ n ,si:io- . l(averá. a sLia }als1fi.caçao, o que ahás tem- Alm_a e i: or;é1_çáo ~ ... ~ · IIIIIIIIJIIIIUWIIIIIIIIIIIIIIUIIIIIJllllli,'llp se 1~mlti p lic□ clo um pouco por tocla parte com grave prejuízo para a ma rcha normal dos límpidos ideaes qne essa doutrina vem re– velar ao mnndo, na época prevista pelos rni,:– sionari os do passado. · Estava satisfeita a nossa entrnv isto. com o dr. Vianna de Carvalho e só nos re;;ta agra· decer daq ui a benevolencia e gentileza com que recebeu o nosso companheiro, prestan– do-lhe as informações que ora offerer:emos {i meditação dos leito res. D'«A Ordem» Influencia do espjrito sobre a materia Acaba de apresentar o resultado de su as inves ti gações a Commissão com– posta de th eo logos e medicos cons titui– da na InglatP rra, em Outubro da 1911, com o objec ti vo de informar sobre a applicação da tera peutica espiritua l em co111bin :1ção com o tratamento dos olo– pathas,nas enfermidades psycl1 ico-phys io– logiças. em cuja Commissão figuram o deão de \,Vestmin s ter. si r Douglas Powell. e o famoso a lieni s ta sir Clifford Albutt e outros emi nentes prel ados e medicas. A publica ção do informe que se ha feit o simultaneamente com a sua apre – sentação, chega a conc.:l usões verdadei– ramente sensacionaes e constitue o the– ma do commentario geral, dellas occu– pando-se detidamente os principaes or– gans da imprensa, em particular o Dai ly Jlfail. A Commissão declara que a fé since– ra nas orações ac tuam eftkazmente so– bre o o rga nismo, e está convencklo de que esta acção divina se opera por lei s n a turaes ; que por conseguinte, a me– di ,ia que a ugmente o conhecimento des – tas Jei s,a humanidade des _fru ctará maiores vantage ns para conseguir a cura dos seus male:,; . Declara, da mesma forma, que o tr;i– tamP.nto espiritual tem a mesma efficacia do tratamento medico, porque o medico e~piritual que utili sa a divina fé do pa– ciente r-;egue o systema de curar por suggestão menta l, acceito pelos rne-iicos, obedecendo ás mesmas causas e produ– zindo ig uaes res ultados. ( Trad. da Conslancia ). -E. LI Ã-1.-\

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