Alma e Coração 1915 ANNO VI Jan-Dez-Fasc. 08 Agosto
fac to, porque vimos acjuella sen horita atacada de tosse e momentos de pois me– lhorada desse rnal. Ha a lg uns an nos deu-se na cidade de Obidos um facto interessante que passa– mos a narrar: O s r. Lourenço V.:: lente, encarregado pelo govern o Lauro Sodré, da exp loração dos Campos Geraes, tinha enfermo um dos seus a uxili ares. O me– dico assistente, dr. L. exgottára os re– cursos de que dispunha na minguada pharmacia daquella cidade,_ sem_ nada conseguir. Lembrou-se, entao, pois lhe era sympathico, de· recorrer ao Espiritis– mo e fa lou no caso ao s r. Lourenço, propondo a realisação duma se 7 são para ou vi r os seus co llei:;as do alem. Elles não ~e fizeram esperar e receitaram. além dos medicamentos já indi cados pelo dr. L. um outro que este julgava não exis– tir na pharmacia-e de cuja applicação resultou a cura do paciente. :.fai s : pelo dr. L. foi reconhecida a assignatura de um dos espíritos. Oo is ensos de telepathia A Trib11na, de R oma, publica uma inte– ressante n t re vb ta, com um al to fun cc iona– rio d1 magist ral ura, que lhe narrou dois casos de tele pathi a, acontecidos na s ua ca r– re ira j urid ica. H a aunos, est nudo ell e em I'ortofe rra l aco rdou, uma noite, despertado pelos aff! i– cti vos r,lu ços de sua esposa. P erguntando-lhe com que sonhava, res pon– deu-lhe : Não sonho: é uma rea lidade. Em Ri o :\farina , um iudi vicl □ o acaba ele assass inar a mulher, a facadas . Bem o vi. O juiz riu-se ela reve lação, e cont inuon a d ormir t ra nyuillamente. P ela man hã, ap resentou-se em sua casa um t enen te de carabineiros, a partici :·a r-Jhe um c rime, aco11teci<lo n essa noite, naque]Ja povoaçã.o, e qu e condizia perfeitamente com o so11 ho de s ua esposa. . Alma e Coração- 11 ,1111111111111111111111111111 111111111111111111 1 -Niio ou ves tocar a ca111 painha ? E' nm homem 1 111e vem participar-te terem fe ri do gravemente, em Altos H ornos, um sobrin h,~ de Palliéro. Não te rlemores, p ois, púde,, ainda chegar a tempo de saberes, ela \·ict ima . o n omp. el o seu aggres or. · O juiz foi a brir a porta, mas n ii.o viu ni11- g□em. Abri □ a janelb e olhou pa ra a ru :1 sem nada ver. Voltou pa ra" cama ; rlabi a pouco mi n u– tos t :H:a,vam, effectivamente, a campainha: era um emis~a ri o, qu e vin ha chama i-o pu ra providenciar :,Obre um crime, exactament,e nas circum tan cius previstas pP.la mulh er. Q_nando chego u ,ao Jogar da aggressão. a in clrt ouviu, dos labio.; tla victima, o nom<> dn seu assass in o. A seriedade do mag istrado, que fez e ta,~ declarações, é garantida µor todos os ')ue r1 co nhecem , da nd o-lhes, po r isso, um ve rela – deiro va lor scientifico. ( D'A Verdade ). Mais uma prova • Em Rio Novo, estado do Espirito– Santc,, desencarnou app rox imadarnente ha tres rnezes, um fi lhinho do telegra– phista do E~ tado , sr. Juvenal Costa. Este, na occasião que se deu a pssa– gern, empr~gou todos os esforços para para que um photographo ti ras se a pho– tographia de seu fllinno, sem poder con– seguir. Seu pai ficou muitíssi mo triste com es te ms uccesso. Um seu aux ili a r de telegrapho, reso l– veu. tirar , muito tempo depois, uma pho– th ographi a de um a rro za l. Qual não foi a s ua s urpresa ao ver na photog raphi a do snr. Juvenal s esposa com o filhinho desenca rnado ao collü ! ! ! . . . Nota: o s nr. Juvenal é completamente avesso ao espiritismo, como é, o seu a uxili ar. ape nas s ua esposa tolera o espiritismo ! ! ! Que deem explicações os sectarios de qu alquer das reli giões offlciaes. Seis mezes depois, o mesmn magistrado fo i um dia, de ma nhã, desperto.do pela cita– da senh ora, que Ih~ disse. Queira Deus que es te nosso irmãosi nh ó cont;nue a lev<1r a luz ao que foi seu proge11 itor e consiga es te dominar s ua anti patiha pa ra com aquillo de que já começa a ter refutaveis provas. ·
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