Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 07 Julho

, ) E s c o l a Espirita «Mont'Alverne»- • 1• r• I ■ 11 ■ ,1 ■ 1 1 ■ 1 ■ 11 11 11 1 11 ■ ll ■ II I 1 11 11 11 11 1 ,1 1 ,1 1 <1 ■ 11 ■ 11 ■ ·• 1 11 ■ !1 ■ ~1 • 1 • ■ ,1■ 11 ■ 11■ 11 1 11 ■ 11 ■ 11 ■ 11 ■ 11 1 11 ■ 11 1 11 ■ 11 ■ •1 ■ 11 ■ 111 111 1 1 11 ■ ·1 ■ 1 ■ 111 ,11 11 ■ 11 1 l i r■ n-·, i 111 111 111 l liI li 111 111 1111i, Gli 1~111 111111 11; 1 Ili li 111 111111 11l 11 111 11111111111111111 11: 111 1111,1 1 I 1 ■ " • 11 ■ " 1 ti ■ n • 11 ■ li ■ 11 1 111 11 1 ,~1■ li ■li ■ " ■ 'I ■JI ■ li ■ li■ ,11 11 ■ 11 ■l OEspiritismo na lnfH11cia Dialoao, de Violante e sna fil ha C:.rnnen - POR- Antonio Lima PAl-tTE PI-HLOSOPHICA LICÇAO IV O DIABO Carmem - Minha, mãe, o diabo sendo til.o mau; tam.bém é fi lho de Deus ? Viol:1nte-O d iabo, o clemonio, Satanaz, no ::;entido em que as pessoas ing,m uas o cvn– ce beUJ, não ex iste, nem podia existil' . Sendo Deus, infinitamente bom e misericordioso, nfi o podia crear um filho eternamente con– cl emnaclo a ser mau . Infinitamente justo, Deus n u.o pod ia trabalhar para que todos os seus filhos progred isssem, excepto o diabo. Iufi- 11itamente sabio e poderoso, Deus não podia haver -creado esse diabo, possuidor de tanta astucia e poderio para destruir a sua obr a, para fazer exclusivamente o mal e permane– cer no mal para todo o sempre. c.--l\1as talvez o diabo não fosse creaclo por Deus. V .-Si o diabo n ão fosse creatura de Deus, si apparecesse na t erra sem se saber a sua origem, então h a veria um ontro Creador, nm outro Deus. Isso, p orém, não é possível ad– mittir-se, porque Deus é omnipotente, ist-o é, 0 unico que tem o poder de crear. C - Então, como é que tanta gente faz referencia ao diabo? V. ·- Por não entenderem o sentido em qu e se_ deve interpetrar o. eJdstencia desse ser. Diabos, demouios, Espíritos satanicos e ma• lignos são, de facto, os .,-E!:;piribos atrazado . e ~erversos, que vivem no espaço a perse– g uir-nos constantemente com as suas malcla• .eles, provocando-nos a raiva, a discord ia. (b inveja, o. intriga, a (1-mbiçfí.o, o crime, e tu.do quanto é contrario á fraternidade. São as almas de creaturas selvagens. C.- Mas na ten a, tambP.m, vemos muita gente ruim, cheia ele maldade, ge nte qne mata, que odeia e persegue os outros. V.-Tens razão, Carmem; são diabos em c1.1,rne e osso, habitando entre nós. J es us– Christo, dirigindo-se a um discípulo que 0 tentava com um mau eou elho, disse: «Re– tira-te de mim, Satanaz, que serves de es– can da lo)). Tu mesma, quando te zang·as com alguem, n ão exclamas : «o· diabo, n i'io mo tentes•? Não dizes, muitas vezes, «fnlano é um demonio • ? C.-lsso ~ ve1'dt1de, mamãe. V.- J;t ves que nói> mesmos emprega.mos o termo para definir a pessoa que procede em contrario ás leis ela fraternidade. C. - De modo qu e os diabos foram crea– dos por Deus ? V. - Naturalmente, visto que são Espil'itos selvaticos, muito atrazados, que ainda con– ser vam a inclinação p1t,ra o mal. Todos os Espíritos são obra de Deus. _c .--P ercebo. Vo u communicar a todas as rr_:rnhas amigas que não existe o diabo. Ellas tem nm medo delle que se pellam,

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