Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 07 Julho

A lma e Coracão -8 1 ■ 11 1 111 1, 1 11 1 11 1 1, 1 11 1 11 ■ 11 1 0~ 1 1 11 1 1 1 11 1 11 1 1 guintes palavras: que o Estado est2ria sempre _prompto para auxi liar os em– prehendimentos da ,Federação ». Si attentarmos realmente aos benefl– cios das tarefas que en1preh endem as differentes sociedad~s espiritas esparsas pelo mundo , veremos que os termos su– pra são de mol ,1e a i nspira r confian ça e fé. S. T Um trecho de Leo11 De11is De Leon Denis - o mestre incompa· ravel , em cujo~ linos te 1nos appren,1ido tanto. reco rt nmos os !'eguintes trechos que recommencia111 os aos nc ~sos leitores e especi almente acs moços : «A primeir;-1 co ndição parn se conser– var a alma li vre, a intell ige11c1a san, n razão lücidn, é él de ser Sllhri,i e casto. Os exce~sos de nlimentação perturbam o nosso organi sn~o e as nossas facul– dades; a emb1 ia guez nos faz perder toda a dignidade e toda a moderação. O seu uso con tinuo produz uma série de mo– lesti as . de en fe rmidad es, que acarretam uma velhi c~ llli se ravel. D ar ao corpo o que lhe é necessario, afim de tornai-o servid or uti l e não tyranno, tal é a re– gra do homem criterioso. Redu zir a so 1111na das necessidades rnateri aes , comprimir os :sentidos, domar os ape· tite:: v is, é livrar-se do jugo das fo rças inferiores. é preparar a emancipação do espirita. Ter poucas necessidades é tam– bem uma das formas da riqueza. A so· briedade e a continencia caminh am jun– tas. Os prazeres da ca rne nos en fra- os ell er va rn , nos desv iam eia quecem, n • sc1bedoria. A vol upia é com o um abysmo onde o homem vê sossobra r todas as .suas qualidades rnoraes. L on ge de nos S R· ti sfaze r, ati,a os nossos desejo . Desde que a deixamos penetrar em nns::o se io, ellas nos in vade, nos absorve e, corno uma vaga, extingue tudo riu anto ha de bom e generoso em nosso sêr. Modes ta v isi rn nte ao prin cipio ella · acaba por nos do rn iri:-ir, por se apo~sar de nós completamente . Ev itae os pra– ze1es co rru ptores em que a j uventude se es ti ól a, ern que a ,·ida Sf' desecca e se altera . Escol hei em morn ento oppor– tun o uma companheira e lh e sêJe fié l. Constitui uma fam ili a. A frimili a é O es– tad o natural de uma ex istencia honest:i e regul ar . O amor da esposa, a affeicão dos A– lhos, ~ san athmo~phera do la·r. são pre– s;r vat1~0~ ~oberanos contra as pai xões . No me1~ d es~·as creaturas que nos são ca ras ~1ee111 em nós seu prin'cip.'.11 arrimo. o sentimento de nossas resposabilidades s~ engrandece; n osa d igni dade, noss:i c1rcu111specção se au gmentam; sompre– hendemo~ melhor os nossos deveres e. nas aleg rr as que essa vicia nos concede. colhemos fo1:ças que nos tornam facil o seu cumpnmen to. -~01110 ousar commetter ac tos q ue ri 0 s fa11am envergonhRr sob O olh ar· , ·_ , ua es- posa e dos Alhos? A Jpr ender a dirigi r os o~tros é apprender a dir igir-se a . si proprro, ª tornar-se pruJen te e criteriosc , a afas tar tudo o que pode mancha r é: nossa existencia. ~• cond emnavel o viv er i solado . Da r, porem, nossa vid.'.1 aos ou tros, se11tir– mo-nos rev1v e1· em cr~aturas de qu·e nos soubemos faze r pessoas u te,·._ 5 , . .., , · , . en luO- res_ zelosos para a causa do bern e ela v_e, dade, m orrermos dej.,ois de deixa r cimentado um sen timento profundo do d_ever, ~111 conhecimen to amplo dos dec;. trnos, e uma nobre tarefa. • (Conlinu.avá). L r.oN D1rn1s .

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