Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 07 Julho
li, prehc ncl ida pe los homens claqueLle tempo, como a in da h oje, poucos a comprehenclem em esp fri to e verdade. Seres s upAriores, en– ca:·naram em missão sag-rada como auxil ia– r es ele .Jes us na in ~ompurnve l obra da reg· - n e raçã.o human a e ela qual E l'.e é a Estrella ele 1na,io r g ran deza q tH', atraves elo secul os, vem ill uminanclo os h orizont·es e nn eg-recidos pela maldade do h omen _ r, posto qn". por s ua n atu rnza, J es us m~o est eja sujeito a t omar u1n c,n·po de matena espe~sa e grosseira , p.ara se to.m a r grosseira, para se t o rnai· vis íve l, sempre. q_ue no ~u~do «declina a virtude e que o v1cr<1 e a 111JUS– tica :L superam». deu ao seu pe risp irito a fn°nna co rporea-humana, em h a rmon ia ~om ns fluidos ambientes do planeta, tornando-o t,ang;i ve l aos sentidos, para que as _crea_turas, a tti-a lti,las para Ell e por essa conform_1dacle, rece bessem e seguissem os se us ensmos e e xemp los. . . . . E i piri to de pu.r eztl. ~ p rescie ncia .mfuuta, J esus 11:10 t .inha necess idade <le_ ~n 1mar um co rp o rn::i te ri al, para se to r?fl r v1s1:el, desde 1) 01- s ua n atureza s ubttl e radiante. , po- q " e, . . . l .b .. - dia êa r n,o seu pens p1 n t? tor as .as v1 1açoes luminosas de s ua a.lma 1mmacnlacla. E dessa, fo rm a fo i 0 1ue n martyr _do Gol– o·ot h a ve i .1 para e xempi ,fi ca r e e nsma r aos '"' ,.,, 1· 1-n1 •-L1J,,~ da t errfl. a s nnta lei do amor, a se us ' · h l . · a verdade. essa que nos faz comp re en- c ivin D · ·t e 'lSSim es d e r e amar a eus em PSp~ rt ·o: ' ..' . - 1 ·ao- confia ntes e ch eios ele fe na m1se– e a r~tlc~ . "; J·us tiça infini ta elo Pae Ce ie. tiai, "]CO I ta L d 1 D 1 • , . 10 .. os passos nara a estra a, e e a- llOrtea11, " ~- cl J b . e 1·11 I)roc ur.1 ela escada e . aco , qn e Jn:1::,( o, 1 • • · 1 1103 of fr rece in gresso em . p ~nl~- paz adv1c a • _ . r - a mundos ma1s .1e 1zes, on e os llu e::,pa .v, • · t d b•" Jh ,;., r.1çõe::; irracl iant amor e a Vil' u e 11 a e v i,· i fic a a~ n.J ,nas . GH,BF.RTO J Ul\TOR r - a morte é uma ili usão ! Só a «}J.o roens. 1 . ,• ve rdadeira e ete rna. . viela e . . s de u,;es r essuscitam, a clara lu z ~ em so O ' t· · d • 1 :- de pois d a morte ao supp 1cw e o da. rnan 1,L opproóio - usci·tam e tudo resnscita; deuses '], dos r es 1 0 . ·eadores e creaturas. p anta e e ':'e rm~~• e~~rellas e insectos. aves ~ pedra . au 1n1ae", 10 dia ele hoje, de po is cte morto B ste, 'l~t 1 appa receu a Maria Magda.lena, p e nte rra ~~7, ce leste, dentro de um nimbo t ocado d e te sob re a pecl ra re vo ltada do res plan~ec~ ef t e mesmo, quando reacendeu a sepulch 10 d· •dfl 110 1:orpo frio de Lazaro, )1 'L a v1 d . t ,:lt ,1111 1 ' . ,,os qu e a vi a e e ema. . st rar - . q u ,,, mo orre. emqua nto ama e espe1a. :', i11 g- nem m , Alma e Coração- 5 1 11 1 11 1 1 11 1 1 1 1 1 11 1 t 1 11 1 1 l i Aq uill 0 a que daes o n ome de ·morte, é uma synco1e li geira. Tambem o sol cle,apparece todos os dias no n o 0 sos olhos, ma · nã.o morre, vae cles- 1 umbrar e alegrar outros olhos. Homens, ama e a vicl~, qu e é eterna! Se a morte n ão ex i tP. tambem n ão exi te a magoa ... Vós que s"ffreis, vós que vos rebell aes, vós que amal– cliçoaes o dia em que nascestes, vós qne vos tendes como os desherdacl os e os orphãos elos bens da Vi cla,- -mnae e es perae ! Ninguem sabe quando virá a ventu ra: ell a porém, nunca deixa de vi r po r outro aspecto ! Homens, a minha voz é a voz ela etern a vida e ~a Eterna E sperauça ! Reconcili ae-vos, esq uecer os vossos odios e os vossos despei– tos ... Se so is ri cos. não de preseis os pobres· se so is pobres, n iio ama ldiçoeis os ricos. ' Esta vid a ele hoje n iio é tecla a vida: é uma das muitas vi<la que fo rmam as esta– ções de parada ela grande Vida irdindavel. R isos e lagri mas, a legrias ·e tristezas, fes– ta s e lu ctos succedem-se, equilibram-se. NPm semi re a agu ia ha ele ser agui ,1, boi– ando n a lu z solar; nem semprn o porco ha ele ser po rco, mergulhado no lodo. O yue vos pa rece desgraça é apenas o resultado elo vosso desatino. Para que uma alma seja raclialmente feliz, uma só co u.;;a lhe basta : amar. Amar, n ão é emprestar amor, nem t rocar um amo r p'l r outro a,mor. Amar é simples – ment amar, sem pedir pagamento, sem <'S– perar indemn ização. Ser a,mado - é bom ; 111a ama r é optimo. Amor é re nuncia, é <l edi caçü.o, é t ernu ra instinctiva, irrespo ns,wel, esponta nea. uni– versal. Só sabem verd adeiramente rLmar os que amam pela unica satisfac~ão que esse amo r lhes dá.. Em geral, todos os egoísmos são to rpes: mas ha. um egoísmo de amar pelo goso elo amor. Amae e sereis fe lizes -porque, ama ndo, não tereis Jogar n o coração para a inveja, n em para o desespero. Inveja de qu e ? :le;;peito para. que ? de ·es– pero porque? --os ben:=; e os mal e.· sã.o pa– trimonio commum: não hã ventura que não tenha nm di a uma lagTima, n ão h a. cles?raça q ue não tenha um dia um sorriso. Nem as clorPS, n em os pezare , n em os premios, nem os ca. tigos sã.o ete rnos : só é eterna a Vida, que é uma infinita sé ri e de quedas e ele ascen ções, ele desastrP,S e de Vi.– ctorias, ele humilhações e de a potheo~es: e n esse baralhamento ele bens e males, deó' fl.p– parecem, confuucliclos, p razeres e clore ·, cas– tigos e p remios . E ·se mesmo Judas, que se a vil tou n a trn- . hição, já está redimielo ou e queci io. Home ns ! amue e espera~-istoé.. vivei•. Ouro B1r,.1c•. ( D '11 \'a11.r1uarrla ).
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