Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 07 Julho

\ Alma e Coracão - -1- • •· ■ 1 1 ■ 1t l l, I II IH I I 1 1 1 1 1 11~ 11 1 11 1 /ll 'I I II CI pell o fraterno pela confrate rni zação dos espiritas nes ta cap ital. Toado aq uell e qu e s e quizer da r ao trabalh o de obser\' a r, no ta rá decerto que es tes são mui to mais numerosos do que pa rece; e que só mui– to resumido numero, é que se a treve a patentear a s ua fé. Mas, porque ess e mal entendido dos nossos confrades ? Porv-entura essa doutrina que professa– mos con tém em seus ensi nos algurn n coisa de mau que nos conduza á per– di ção, ao descredi to no conceito publi co ? Bem sabemos que não; pelo cont ra rio, todo aquelle que procurar seguir s ince– ramente os s eus principios, j amais será mal vis to, j amais será 111.q \ recebido onde que r que vá; porque, a s ua di g ni – dade, o seu criterio, impo rã o respei to mesmo aos seus adve rsa ri as. Occultar a nossa crença ! oh! quanta ing ratidão! Parece incrí vel a té haver quem se diga chri stão, e se negue a con fessa r seus de \' eres inherentes a es te em espírito e verdade; mas é bem cn– nhec ida a caus a que nos leva a essa blasphemi a, o po rque dessa ver go,1ha injus ti fkavel : consequencia do nosso orgulh o, da noss a vaidade; pre ftr irn os antes os appl ausos mu ndanos, do que as san tas \·erda~es da nossa doutrina . Jama is nós nos lemb ramos que a vida da terra é uma co isa ephemera , e que teremos que emprehender ess a j orn adc1 in fa lli ve l para o espaço, on de ce rt amen– te, C.: e acco rcto com o sen timento que nos ani mou aqui gosa rern os ou so ffrere– mos is to é, s i nos enve rgonh amos ct e dizer-nos seguidores das verdades chris– tãs , tambem os bons esp iritos se enver– gonha rão de nós quand o alli chega rmos; e s i ao contrario procura rmos da r .: um– primento aos ensinos cio Chris to ell es mais nos aux ilia rão; por isso, como o So– lem o eu direi : Não é el as bôas accões que devemos ter ve rgonha, e s im ' da – quellas que nos rebaixam e dep ri mem. E ao encerrar estas linhas fa<,:o votos para que todos que j á tiveram a s u– prema ventura de conhecer as be ll ezas chrystalinas do es pi ritismo , j amais oc– cultern a s ua fé, certo de que, só pela Uni ão fa remos a fo rça.- S . Doutrina ~ Quem é mi nha mãe e quem são os meus irmãos. Embora em recurso intellect ual para des– envolver com mestria o t:h ema-Q11em é mi– nha mãe e quem são os me11s irmãos-do Evingelho de J esus, seg undo o E spiritismo, t hema que se me afig ura ser um dos que mui to inte1·essam pela sua expla nação, pa1·a. melhnr es ·l arecimentos dos factos, ao menos na relaç:ão dos nossos intend imentos ; eis-me na liça, junto de vós, n ão para derrama r sobre os vossos espiritos, sequ iosos de saber os raio lnminosos d a sciencia d ivina, o que out ro cert.1meute poderão faze.r com profi.– ciencia, mas, com a coragem e bôa , ontadr, daq uell e pobre e mis~ro mineiro que neces– sitando do salario que lh P. offerece o senhor, desce as p rofu ndeza~ fri as da terra p ara ex– trahir <le seu seio a p1eciosa j oia. _As im foi q 1 1e. 1rnm moment o, á s imples leitura elo ponto, m inh'a.lma ainda affl icta. aos embates da v ida , neste mundo de dores e sof.fr imentos, sen tio o desej o intenso ele r:ouvosco t roca r ideias sobre o quanto ele verdade aq uell as palavras en cerram. · E n ão é ·em razão que o meu espírito sof– {~·ego r e muit0, acceitando a pL1 rem de Ma– n a, pen a não estar E lia li ga_çla a J esus pe– los laço ·· humanos . Todavia o Chr isto ti nha necess idade de most rar e ens ina r aos homens os sen timentos ele fraterni dade e a ruor que deviam unil· os. . E e!fectivamente n ão fôra ont ra... a preoc– cup aça do Mestre querido senão reunir em torno de ~i as ovelhas desg-~rrndas do aprisco do S enhol', e fosse::i q naes fossem el'am as su 1s bem amada><. ' O fa clo rl e Maria e os ch amados il'mií os de .TP.s ns terem iclo p rocural-o quando a sua pl'lt,~ra d fEi se faz ia ouvir a.os esc l'ibas e ·P 1 ariseus q ue lhe p ed iam um sio·nal fo i pro- vocado p • · · - " ' Ot lll. p1raçuo dos seus anjo, da g ua (;cl a! para que se completasse a missão i1 1 Ch l'!S t o, isto é, para que ma.is uma vez • 1 e revd a ::se á mult idão a sua natureza ce este, faze ndo comprehe~der cla ra. e irre- futavelrn e t ' 1 . 11 e qu e, com aquelles com quem o re_ acw1:1a ~am por um parentesco 1{umano, n ao existia mn1·s d • · 1 Q o que um laço esp1ntua , n mE parentP.sco espiritual e frat erno. • para t -t·fi · e,, 1 car a verdade J esus apon- tando para d · . l , , d . E · os 1sc1pn os que o rodeavam, 1sse · « 1s · l 11[• · mm 1A. .11' ae e mei.1s I rmãos ! P or- que, aquelle que fizer a vontade de meu Pae que está nos céos e , . _ . - mãen s- M , sse e meu 1rmao, l!"ma e 1-\. • \ ~.? f ath ens, cap . XII, v . 49 e fíO) - m,s~ao ele Mar ia e J osé n ão fôra com-

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