Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 07 Julho

.. h ortes de enYiados, para prep;:irarem '0 t erreno safaro e esteril. e nelle depo– s ita rem a semente berndiéta qc.!e, des– .abrochqndo v icejan te , pr oduzirá frucl os ,o pul en tos para a seára sa1 1ta. Não vos .a presseis, a ob ra divina é morosa, yorém forte e inquebran tavel; os seus a ltcerces são profundos.; e qual fO(;hedo batido ,pela acção d0 tempo , cada v_ez se con– solida mais. A éra de luz vai se 2ppro– x imand-0 do seu termo, ha muito qm · -os obreiros celestes traba lham na re· consti.tui.ção desse planeta: por todos os modos se faz s entir, e se re,·ela :uma epocha de pro fund a_ ~r rn sform_ação D U evo lucãú mora l e espmtua l; rnars os homens ~n :regues aos víc ios jo _orgu– füo , e a s exi genci as Ja carne: nao es– c utam esses si g naes patentes, revelad o– r es de uma in tervenção poderosa nos des tinos da humani dade te rren~. .~ s , zes dos mo rtos quebram o s il enc io ~~s lom~as fri as; on_de s ão jul gados SOS P ara sempre , vindo re,·elar mys, p re d . ct· . t erios que attestam a sabe ona 1vma i nter vindo, para faz er recuar as ondas de la ma impura que se levantam amea- d sot errar a terra nos seus mi as rnas can o , t d d . estilentos . l ncredulus, e a v~n a e o p que ahi fi ca patente; nao desde- ceu , d 1 . oheis este!: ensinos :- a era e uz va i h . na-o dei xe is q:.ie vos encontre no e e D"ar- 1· th~rgo, e no esquecimento das fraque- e u ndanas · dei xa i que OE vossos co- zas n1 · . - _ se ab ram aos avisos que vos sao r aco es d da;Jos pe los interpret~s da . vonta 1 e _do h ! ,ão esca rneca1s suas reve acoes Sen or; . • . · e videncias :-pois nada ha mai s ver- d ·. Compene trai- vos de que Deus da e11 0. · d O J·uJgamento desse planeta se· proce e b h . - d O 1 -oio do tri D"O, a n at -vos nas paran o . 0 • d d a luz regenerado ra que em pr o- on as . , E ..· ' _ _ , derramada so bre vos ~sp111tas . ws.ao e . b . 1 a fazer- não d.escanceis so re Mwto 1a ~. o s ]ou ros cclbtd os. Trabalhai incançavel111en_te sem vac i– ~ _ nem fraquezas; fazet como a for– íayoes t accumuhndo mi g alhas enche rnrg:ei~ 1 celeiros ; tambem vós com pe- os parcellas de bôa vontade, en- q uen as d. . . os celeiros 1vmos. che rets Alma e Coração- 3 111111111111111111111111111111111111111111111111 Mejiums · a vós está confiada a parte mais dolorosa e incruenta : sobre vós será derramada a lama da calumnia, da critica, da maldad e e da duvida, mas não deis ouvidos aos gritos da vaidade humilhada ; caminhai serenos, derraman– do torrentes de luz regeneradora sobre vossos irmãos que se debatem lias· tre– vas do erro e da ig na rancia. Quando fordes salpicados pelos vírus da maldade sorri contentes, eleva i o vosso pensa– mento para o alto, e fica i certos de que urna corrente fluidica vos li ga ao vosso Deu s : os seus olh os bemdictos vos fi– ta rão com infinita ternura; sua mão po– derosa s e erguerá num gesto mei go abençoan ~ o-vos, -e com essa certeza sereis ca pazes de transpôr montanhas. Irmãos! a vontade do Senhor es tá expressa nestas linhas transmittidas ao hum ilde ins trumento que as recebe e que muito tem soffrido pela sua fé. E' um espirito in comprehendido pelos sêres que o cercam e que apegados á terra, não o pó,-Jem acompanhar nos surtos com que deseja elevar-se-pobre ave captiva a qu'em é vedado subir ás reg iões sere– nas do a lém, constantemente obrigada a descer ás g rosseiras materia lidades da vida . Muito lucta, e nessa lucta, muita vez succumbe, erguendo -se logo impuls i– onado e s us tentado por vontade poderosa; protegei o vosso irmão nã '.) o deixeis s uccumbir pelo desalento. A vós e!'>piritas, confi o e recornemn– do, esse pobre espírito incomprehendid o nos deveres do seu apos tol~do med iumf'li– co. Adeus, que a paz do Senhor vos cubra. EDUARDO DE SIQUEIRA, (es pírito) (Medinrn. - A,rna Leopoldi11a Borges Pe– reira)· Um appello Ao traçar es tas humil des linhas, não é meu intuito accusar ning uem, nem tc1mpouco revelar no\'idades ; e s im, a par com aquelles que trabalham na seára benidicta do mestre, lança r o me u ap -

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