Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 07 Julho

Alma e Coração- !O •l llttllll lllllllllllll ll l llllllll ltl l lllllllllll Otestemunho dos faetos Faca assassina Não se E'Spante o leitor, que a n ão empu– nhamos n ós antes a temos aqui sobre a me. a de trabalho. ' dernfiando a incredn1i dade curio– sa dos que ' ainda suppõem uma bu rl a a ma– nifestação dos espíritos. O grande caso, porém, é q\rn emqua.nto os 110 ssos impenitentes adversano~ se de~entra– nham em odios e hostili ilades a. doutnna e~- , pirita, ella se vae B,~rmand? e 1mpon~? tn– ·umpl,almente nos meios mais re~ractauos. E sta manifestação, dando de s~ ~ma prov a mat.erial, é daquellas que a sop:11sti ca _secta – Tia e energumena jamais ~odera de- tru 1r com theorias abstrusas ou puen s, como, por exem- plo, a diabolica. _ .. De facto, não h ouve evocáçao previ~ e ~s essoas de surpreza colhidas ne,sa h 1stona ~ão cogitavam de es pi ritismo n em pensavam em espiritos. - . . . . . A meclium , pe rcepiente mvvluntano .e 1a- cousciente, disting ue· se n.té })élo. seu fe rvor catholi co-romano, p rocurando p acifica a co!1- scien cia nos preceitos da Santa Madre EgreJa . Su o-o-estão? Onde o ag·eute? H/'sterismo? E a ex istencia da faca? D emouios? Mas com que intuito? Narremos, porem, pela boccu,. _ou ~ntes -pela pe1,na do irmão prúvado, a lust?na da fac a assassina, transcrevendo a ca1ta que nos dirigiu: '.clllmo. Sr. Redactor.-Eu , ~~aixo assig na~ do resido com a minha familia á rua Hea, Gr'andeza n . 215 . Por meio desta venho nat·– rar a v. s. um facto qu_e a hi. s~ deu no ~ia lº do corrente. Inexp~nente, ª:nda, no E s= piritismo, e_ste acontecimento deixou-me flm da impressao : Eil-o: A's 7 . horas da noite em minha. ~sposa, d.. Gertrudes Vieira de B arro s, mam_feston-se · ·to at1·azado "ue J)rocure1 afastar um esp1n , ' " e d e Deus conseo·uindo-o com grande -em nom · · "' • t · h t D •ante uns 10 m1uu os, mm a se- n o ()Ui ntal se ach a va e n te rrada um.a faca a - sas im1, cuja, prese nça n os e ra p e rni ciosa . C) Fô ra p ropri etario della um e pirito que mandou o qu e vinha de manifesta r-, e aspe– ramente. Indicttndo-me o sitio. retirou-se, deixando m inlu t senh ora em tr~nquill idade. No di a seguinte, 2, ás 3 horns da manhã, encontrei a referida faca, p a rtida em du a parte~, no lagar indi cado, a qual junto envi o a vv. s. para o· fins que melhor julg·ardes. No dia 3, minha senho ra recebe um espírito t ambem atraz!).c1o, que muito nos cen s urou por ter ido desenterra r a faca, promettendo peregu ir·nos até jogar-me em b aixo de nm bonde e flcabar com minh a mulher. deixan– do-a desde aqaelle momento sem f a la, o que n ão se verificon. A presen ça dos espil"itos de me u pae e cunhado, conseguiu afastal-o. A conse lho de -tes parentes, peço a vv. ss que acceitem o Gratamento de minha senhora, ... etc., etc. , etc.» ( ~' ) Como sabem os leitores, é nulla, n o plano moral, a, influencia de objectos ou ta– lisman s, o que não impede n ell a , acreditem os espíritos me uos evoluic1os, na tfcrra como no es pa ço. Entretanto, tudo se subordina á, ordem de provas - indiv idu aes ou collectivas . Veja- se a inte ressante obra de Jules Bois. in titulada L'Envoulemen le. - •. (Do Rçf ormador). A intcn 1 ençào clum phantasma salva a vi – da ele umn. creatu:ra. cus o Ul ºd . · -roaneceu abati a e com a.s pernas nhorr pel Ent.ão UOl outro espírito, que .p~ra ys~ts~eu ean ha.do Francisco Vieira, d iss~ ,;l 9 auuos .tomou-a daudo-u0s coi1- JI10l"CO 1 Eª t- . out/as .eou as, disse-nos que • lhos. · 11 ie No periodi co Lighl , em 1897, publicou-:;:e um facto snccedido a uma senhorita d a alta sociedau.e de Meei:at ,( Iadias Occidentaes ), relatado por uns officiaes do exe rcito iuglez. A senhorit-a esta:va sentad a n a sala, lendo á, lnz duma lampada. Em dado momento con– sicl.erando chegada. a hora de r etirar-s~ para. dormir, levantou .a vi ·ta. e viu com o-rande s ur_preza um h omem sehtado deant~ 0 della,

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