Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 07 Julho
. J 9J '5 A lma e Ooracã_o ' Orgam de p ropaganda espirita '" :-<>◊ ;,1; Dir e ctora Bimira Lima ----· ---- - ---- ----- - - - ANNO VI _ 1 Belém do Pará. J ulho de 19 l5 F ASC. 6 -------- A Hcçho paciíic~dora do Espiritismo E h a quem ouse commetter a inco– h ere ncia de accusa r o Esp iritismo pe los males que ílageliam a h uman ida j e _ Injus tiça 1113ldosa ou igno_ra ncia , pre– v encão s yst hematic a ou to lt ce, os que assi;n se mani fes tam contra a nossa Doutrin a não a conhecem , po rque não conli ecem o Eva ngel ho, não lh es sobran– do tempo para as leituras _sa ntas que ill umi nam a a lma , conduzindo o ho– mem á 00111prehensão mais perfe ita de s i mesmo. F a lam iev ianamente, corno le\·iana– rnen te encaram o rn aximo prob lema da ex istenc ia - o reto rn o do esµiri to avs ambien tes espirituaes, donde ve io pa ra soffrer, n• 1111 co rpo de carne, as conse– q uencias dos seus passados erros. At ravessam a ex is tencia , inconscien· t es das fo rças poderosas que jazem la– tentes nos seus ínt imos . Crea nças lou– -cas a dis~rdiçar um tempo prec ios íss i– m o, que lh ~s é con~ed ido. como um t hes ouro cuja exploraçao en n quece ! Os males que nos affl igem, .'.lS tre– mend-as a ng us tias que nos t0rtura111, as dolorosas agoni as que nos afagam– essas apavorantes dores co ll ossaes, que assombrando os fracos fazem v er~a r _as t empera~ de ferro,_ na::ocE m das rn 1sena,_::; moraes-patr i11101110 commum aos se- res peccadores. . __ Si esta ôu aquella rehg1ao pudesse s er apontada como auc tor~ _dos nossos mates, caberia ª?. Ca th oCl1cb1sn~o a t 1, 1 ·e· m .enda re!: ponsabil1dade. a .ena a e e, s im, _porque ha 20 secu los que a s ua Ig reja s e ufa na de ter ccnqui s tado as mai~ famosa s civilisações, abri gando sob o seu pavilhão victori oso as mais cultas nacionalidades dos di versos povos e raças dos continentes terrenos. Pois se lhe assiste tão formi davel pode r regenerado r, porque dei xou que o mal vassalasse os corações, trans– bo rda n jo-os ? No momento actual, em que a dis– co rdia agita o fa cho rubro e queimante entre milhões de s êres que se des pEda– ça rn , que s e devo ram, que se aniqu ilam , é que a Ig rej a deve ria mostrar o seu emi nente pa pel de mediadora da paz. Ah '. Bem diffe rente, porem, é a s ua a t– titude :- do Vaticano, desvairado pelo cheiro -do sa ngue e pelo trca r do~ ca– nhões, pa rte o g rito guerreiro que a r– roj a de encontro uns a(ls ou tros os hc– mens irmãos , filh os do mesmo Deus ! O rep resentante de Jes us , que fôra impotente pa ra conduzir o s eu rebanh o po r caminh os claros e direitos, desvian– do-o para a talh os intra ns poní veis , eriça– dos de o bstaculos erguidos pelo absurdo, pela s upe rs tição, pela inscienci a e pela má fé, ago ra que ãs nações s e confl a– gram, na ca rnificin a des humana da guerra, offe rece o contingente das gua r– da~ da Santa Sé, pa ra incremento da horro ri san te hecatombe. Transfo rma os seus s ubd itos, os ado– rado res da s ua infallibilidade em sol– dados do rei, abencoando-os em nome do Senhor, pa ra q~e a s ua rontari a certeira faça maior numero de victimas !... Quão outra tem s ido a atti tude do Espi ritismo ! A s ua acção pacifi cadora se es tende por todos os reca ntos onde chega a in fl uencia de seus ensinos; os seus orgarn s, na imprensa mundial, sol– tam comrnov idos o appello-Pro Pace ! 1 ·,
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