Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 06 - Junho

d a Nova Revelação, a que enfermos se refe– ria O Mestre, q uando assim misericordiosa– mente falava - é a al ma h.u ma11a a eterna enferma d as paixões bastardas. E é para os mais m iseravelmen te chagados - os pobres céaos do esp irito, que se volt a a bo1:dade s u1ve de J es us, o medico por exce llenc1a de virtuosos effl uvios balsamicos e perdoado· r es .. . Seguirarí 1 -se outros commen– tarios. No f1m dos trabalhos, co'nversaram. A NTO:-IIO, a parle : .,.. seo-[l ·trmos O ensino de J es us, pre- -rar a º J nuito car idosos; h a t antos en - cisamos ser ferm os n este ;,undo .. . 0 P ROFESSOR : - T odos os somos, meu amigo. O que se . a· pen save l é t olerarmo-nos mntua- to rn a 111 1.s ' f lt· s do ri o·or os 0 s para as n ossas a a men te, sen º f - do • 1 t para com as raquezas e 1 ndu gen es . prox imo. D t- se quizermos muito a um:1 cr€'.,- --J , 11 ao, . . esta, em vez de recompensar os nos- t m a e . l . e~cutando os nossos ca nseihos SOS C0,l'I D 1 OS, ::, ' , . d os a mesma est ima, paga r -nos f' votan o-n . • , - . d . - ·lida iiwrat1dao: atra1 çot1n o corn a roais pei · º · • . mais s:intos comprom1s5os pa1a os seu s . . . n, se atirar n um a by;;mo, comuosco cn11c1 . ? ' bond nclf', cle1xal-o . J.everr:.os, para provar Alma e Coração- 9 lllttllllllllfllltltlllllllllllllllllUUIIJIIII PROFESSOR: -O Dica te responderá .. . Drco : - Que devemos fazer '! Oppor toda a ener– g ia da nossa vontade aos seus desatinos; luctar sem t reg uas, n a esperança de que nos escute; pedir, rogar, ameaçar, se fô r preciso; tu do, t udo interitar para demovei-o do enn . Se n ão nos qi:riímr ouvir e surdo a voz <ia verdadeira am isade, seguir o caminho fatal -perdoemol-o ! Não temos o direito de con– demn ar pessôa alguma; todos somos enfer– mos ela a lma . . . Não lh~ guardemos o mín imo resentimen– t o. E, se·, por ventura, o golpe demasiado bárbaro fizer mo rrer o n osso nJfecto, tenh a– mos piedade ! Nesse suave sent imc1,to en– vo lvamos a a lma enferma dos que nos fa– zem soffrer . . . A NTONIO : - B em. A licçií.n de hoje me se rvira para cxhortar o pobre J t1li o, ensinando-n a t,~ r pi edad e d'aq nelle q ue o tra hitt. Um a 11111 os allllnnos /'nram .rnhindo. O professor , sosi11ho, meditava 11as palavras do Dico <:, insr 11si11elmc11/e, com o cvo– cn 11do 11111a recordação do/oro • sa, cll/·11011 a cabeça, dei.rn11do cahir sobre o Eua11gelho aber– to, 11111a lagrima i11co11/ida . .. L !JCIA

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