Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 06 - Junho
Alm a e Cora~·;() - + 1 lll l l1 1 111 11 1 11 111 ■ 11 1 111 . a a • 1 11 l l 1 11 1 1 Não devemos nos fascin a r exclusiva– mente pe los trabalhos experimentaes, com manifesto descuido ou ind ifferentis– mo pelo estudo meditado e im parcial e embellezamento moral cios nossos es- piritos. . Jamais esqueçamos es ta advertenc1a dos mestres: o espiritismo ve iu para nos unir pelo amor, pela fé, re la paz, pelo perdão, eliminando o orgulho, o ego ísmo e os mundanos sentimentos. S. N OCULTO IDOL~TIL\ Maria., a pura virgem, humilde e immacu– lada, apesar dos laços que a ligavam a J osé, várão justo e bom ; creaua -n a viela simples e honesta; esp;_rito diamant ino, completamen– te entregue a Deus; coração puri simo e in– differente ás g randezas, da opul encia e da ambição; espi rita culto e eleito, enviado ú, terra para ser a p rot agonista da :;agrada epopéa que consLitue o facto mai s grand ioso da éro chri stã; ,Maria, p ura entre a~ pnras, virgem entre às virgens, humil de, contri cta, reverente li,s leis divinas, n ão p,'Jde se r ac– cessivel ás grr,ndezas de um cu!to p rlrfano, de que a cercam os sacerdote~ da ig re jn, ca– tholica ! Maria, envolvida em senas! ... Ellá, que vestia a lã produzida· pelos in uo- . centes cordeiriuho;:;... l\fari a, envol :a 11:1 profu ,ão d11 luz dos cy rios e da fl ores, cer– cada por todos os lados, da opul en.cia e elo fausto mund ano; recebendo, em vez ,ia preces puras, gratas ao seu coração os h ym– nos do orgulho e da grandeza da t~rra ! ]\fa– ria, :Mãe immacul acla I Que tri steza immensa se espelhará em teu meigo semblante, n este dia em que te vês cercada da pompa de uma rainha da terra ! · No teu espir lto bondoso, se ntir[~s lai vos de triste ama rg ura, vendo o qun.nto es tá fal– seada a reli g ião fun dada pel o trn f-ilho :l.lnado, - o idea l snpremo de sua v ida peh qual soffres o marty rio ! Lá, nessas r~o-iõe~ <le luz, sentirás, espfrito immacu lado (; do– loroso . martyrio de seres jul gada um;_ sobe– rana; t ú l]U ~ só aspiras o amor de teus fi– lhos, e que só recebes com prazer as preces dos corações puros e engrandecidos no a-mor de Deus e do t eu ~oce J es us ! Ma ri a, a hu– milde fi ]lrn, de Dav id , carregada como ídolo envolta 11 L onda i_mpu ra . da va. iiade, d~ !u~o e da opu(encia, mn.1s esquec i la que unnCII·, 1w ,,e cha em que p reelOU1inam as :p:Úxõ-es . li\!. nnni1',, Ci vitrio e ai C'orrupção .! 1-l ar ia n ão .possuia carruagens· de gala, cor– tejos faustosos pagens e liteiras douradas_: eus pés divinos foram a costumados a tn– lhar a.s ing remes encostas; a -.sua cabeça, onde se concentravam pensamentos puros, carre"'ava o cantara onde ia buscar, á :fonte lí mpida, a ag ua para saciar, a sede do~ seu~; suas mãos bemd.i ctas fiavam o grosse1rn li– nh o, para co nfecciona r as vestes com ~ue cobria o corpo immaculado do seu meigo filh o; ·a soa humilde caba na, era coberta de tosco sapé· em toda sua vida se via estam– pada a simplicidade de sua alma virg·inal e ~imples. Como, pois, l-he sení. agradavel so– lenn idades tae , em tudo contraria. á hu– mildade em que semp re viveu ? Maria, virgem santa: hí. desses pâramos de Ju7, em que habitas, envolve em teu im– menso amor esses esp iritos obscurecidos pela., materialidades da carne ! D á -lhes a lu z; mos tra-lhes a verdade; dá· füe~ a noção da hnmil dade, ela caridade, do bem e elo amor do prox imo ! Mãe piedosa : envoh 1 e em teus beneficos :fluidos os . que procuram seguir_e es palhar a ant a doutriµa do ten filho amado; dá-lhe fo rça e corngem para luctarem co ntra essa impiedosa ruina que se ch ama ig reja Romana !-impieiosa desLrnidora da purissima doutri na de J esus, falseada por en te3 soberbos que tndo sub– vertem ao sen mando e aucto ricl ade, calcan– do aos pé:; a puras bases d., sa,nta 1celi gião ch.ristã ! Um abysmo os separa, dess~ r elig ião el e amo r, de abnegação e de sacrilicios, em que Je n ensina va a escravisa r a materia parft Victoria elo es pirita Sacerdotes do catholi– cisrn o, que fizestes dessa doutrina simples e p ura? Segu is :1caso os -ex.,mplos deix a.dos por J esus. ~r endes- consciencia da pureza e da santidade <la missão que dizeis exercer como seus representantes? Segui s a lei dc:i nrnor? J~sq !lecei- vos de vós para vos lem– ~rnrdes somente do vosso Deus? F itaes o Ceo, ele preferencia as materialidades da carne? Soi · caridosos. mei o·os e humildes ?-Res– po i,derei por Yós ; Nada di sso fazeis : só Ct~ idaes da materia, escravisando o espirita· Amd_a é tempo, r etrocedei ! Esq necei as exi – gencias da ~arne; desprezae os bens terrenos; ernp reh en cl ci a tarefr, de ap rnxima,r-vos ele Deu ·; e incli ctLr ·:1s aJmas aco rrentadas á voss~ fals:~ cloutri1rn, Õ caminho recto para o scw d0 8 >nli or ! _ Grai~des acontec imentos se preparam no ~ce na n o da . herra, acautelai-vos. A seremJ. e mrniutav~\ Jnst iç,L diYina pa.ira i:;obre es:;e p laneta. L cutae a YOz que vos fall a do es– i,:ia~o e vos n,- ina a t rilha a seo·ni1" não e– JaPs urcl , "' ' la · . O:,; aos rumores que se ouvem cac • ve:1. nuw:; perto: comp enetrai- yos do voss@ cle~'Pr; acolhei QO apri sco 5[\ nto. e e hamue
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