Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 06 - Junho
Alm . lnJ , t~ Co1·a çrLo-=-- ·. .ae Cora - .................. Orgam de propaganda es . ç a o --- -◊~ ._ P nta Dir e cto,;·· El~ira Lima ~---=--:-:--- AN~O v r Belém do Pará..Juuho de lfJ15 /~~:-.-- - , -- .Alvo eolleetivo l ■lt ■ ll ■ Jl ■ !l ■ H ■ U ■ ll ■ I ■1, ■ 11 ■ ,• ■ • ■ I ■ I ■ H ■I A fa~ilia esp iri ta passa, no momento, por uma cn se tr emenda, e t ,u,to ma is t remenda . quanto, maiormente pesfLm obrn ella duplas responsabilidade,:, como legitima depositaria do~ Evangelhos e traço de uni ão entre 0 mundo velho das crnnçns moribundas e 0 ·. mundo novo di:;; crenças viva-s; entre um· esquife de sombras e um berço de luzes . _Bem de ve•· que, no plano material, em co nta le vando os principi os correntes de di– reito calcados na força, a emhriag·uez de mando, o t durripho q11arul mcme, na tucta pela vida; todo o J11echanismo economico ' soc,ial, po li1·ic<1 e mora l que forma o lastro da nos.3a ex i~tencia ind ividua.! e co ll ectiva. a pi•atica tfo EvangeU10 chega a pa recei uma nt 1 Jp ia, uma qu'.l.s i imperiosa renuncia de deve re;:; e d ire ito; iL face da soc iedade e de s i mesmo. guas, da fraqu eza de uns e da ~~ ..,_ tuita de outros para opprimir a a e g1·~– calum · , perse 00 u1r tar ni 9:r, no pres~pposto de poderem"'evi~-- o advento d_a nova. ordem de ·coisas se an nu · • que nc,a- seJa o reinado do Christo pelo amor, p_ela verdade, pela paz. .E no ardor dessa ing lori;t, campanha, por· que a Historia se repete, eil-os a exhuma– r:m sediços argumentos, cavilosas insinua– çoes, todo o arsenal de calumnias com qu outr'ora o ph · · e r ar1sa1smo e o paganismo hosti- iza ~am os christãos novos e o proprio Chnsto. _Sim - porque nunca é demais repetil-o– fo1 o sacerdoci o judaico que ergueu a cruz no ~olgotl~a e fô ram os sacerdotes pagãos que imp rov1;:;aram os circos e as tochas vi– vas de Nérn. S_el'iam <li nd a l'sses mesmos espíritos que . ma.is tarde em nome de -(~Juisto n a-o •,· 1 ' J•t pe a. st:a doutrin a. m_as por iu teresses snperve – rn entes da I g1·eJi1 Catholica, accenderam a.s fogne irn ; " fllrmr1.ram os pôtms da ínquisi- ~·ão. Hoje, com o progresso das idéas, com a menor ru<leza dos costumes, banida a hypo– the;;e das violencias lcgaes, desloca-se a. Ju• cta para o te!'feno moral. 11 0 111 por isso me- · .Por outru_ · l..1 do, sendo o plano phys i00 um reflexo do plano esp iritua l, aos asperri– mos acci<lente daquelle, vêm juntar-se, acti– vados nos pa rox ismos p.a él'ise transitoria e fatal, as influencias do espa,ço, à pressão dos espiritos desi11carnados a iuda imbuídos das idéas e pi·ejuizos terreI1os, cuj a coJ1ser vação lhes Usongeia as paixões, que da terra le– varam e conservam ,wira e cég-amente uns, prodiga e conscientemente outros. · nos ferino e peri goso. Entre elles-e os ha de cátego ri A.s quasi infinitas-os mais teme rosos pe la s nbtil eza das manobras, pe la contumaeia dos ataq ues, pela ag udeza das .arma~, pela ph il a.ncia do.s recursos, · d estacam-se os g rã-sacerdote~ do.s cultos util itarist Js, as pha langes j e.s niticas de todos os credo , que se não confo l'm:1m no espaço 0Om o cle·sbarnto rias s ua s m ilícias org,inizadas na t erra . Cégos c011'1 uctores de cég-os, 11 tio podendo admittir auctoridade re ligiosa que 1111.rJ "'SU[l,, aproveitam-se e 11 0ar-niçn,rl nmPntP, sem t rP· Peri goso, principalmente para os confrn– des qu e individual ou . coll ectivamente se deixam anast.n r por face is enthusiasmo,;, confiando mai;; nas propria;:; forças elas suas convicções do que no a·scendente dos se us Guias, unicC'S capazes de di ri g·irem n res is– t encia. com proveito geral. ]\'[as, para qu e es,,;es Gui as. possam "<le foC'to achrnr de maneira apreciave l no resultado da Ju r tn. ellFs qne. do nrnnr.lo da s éa.usas co nh ecem toda.; :LS tramas, toclas as ciil.ndes, todos os bote;; 11.rmados ú, nossa boa,· fé. á nossa rnlativa cegneira sem ilp,; perdicio dP ullla só elas no.:;.;as im perfeiçõe,; (e e!la;; são tanfa~) ! importa estuJ a rmf/s com mrnl f' r:1· , ('iL >, a)!irmr,:;; coin pr11tl€1 11 cin,: eo11_j11 g,a r · !>S·
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