Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 05 Maio

• A lm a e Cnr::i ção -·- , • 1,,,,,111 1, 1, , .. 111 1111 11111 1111111 , 111 11, 111, .. .. -~-~~~_la . ~-~.P.~.1?.~ t.~.... ~<~~~~~:.~}.,~!E!.~.>~ .-.. 11111111111111'11.11111,1!1111111111 l i'l i 11,111111 l lil lll ll l hl 111.1 JI I Ili 11111111111111111111/'l i ·\os peíp!e~lÍIIOS 1 1 1 1 1 ,I' 1 1 I• l "_I 1 111111 Em casa de n. Ma riu, l'S /(1 <'0 11 111'/'Slt ('O/li /)11/– CÍd Ío : n n LCinTO: - Como tp ia d izend o. :Muezinl1a : a E. - ,:ola t,travessa uma phase de transição pas – sageira, cont in.uava o professor, pa rece, à primeira vist a, que não se trabalim t an to como nos priméiros dias, mas, reparando-se desapaixonad amen te, se ver á que ·a obra é ti, mesma, que os fru ctos con tinuarão a ser coJhj dos com a, mesma abunclancia, n a época precisa-no fi m do anuo quando ·se apresta– rPm a, li c;-a para (')S exames . U m cl i::i., -nlg u m, con fiado, n a, sun. p ro\·ei·– hiil.l bondade, clep 1'1Sitou nil. ponte ela h um il – üe vi ve1tda, pe la enlacl a d a noite, um meni– n o recemna ciclo. Sem incl:1 gn.1· da.s sua.s po ses e do snc1'itfrios qu e I hes iam cust::i.r. acolhem a cri ança e c,·in,rn-n 'a com ta nt·n amor como se fos..e um fi ll1 0. Passam os ar no . Com g r,mue dedicai;-ão, 11ri n1.ncl0-se de ant ig·os confor tos, fazendo r,:onomi ::ts. m::i.ndnm ed 11 cn1· o lJCf[Ueno, ne:,t,,1, ,:a pitai, P depo i · ile h omem n1T:mj il.m-lJ1 e 11 11111, co ll oca<'ã.o no L'Ommereio. Afo.nte1 do' co rrespondencin. com os paes n.dopti \'OS, Ma nrido. assim se ch: :i.mil.nl ellP. veio n. saber quf' un irmã de eria c;-ií.o, ]~osi– ta, il. comp anh ira de i11fa neia, ia casa r .com um r apaz do interior. R ecorda-se,· Pntão , das g raças n atnraes d a men in a, e o ciume cresce-lh a n o peito. Dada a g uarida ao rn á u pensamento , arran– .il!- uma li cença, a pretexto de saúde, e em- barca para o sit io. . A' sua ch egada, fo i recebido t~om as in r f'– r as exp ansões de a legria, o affecto en n•a lan n.– vn. de j nbil o todas aq nellil.s almas . "' -E o 1111mern de al11mnos é o nwsmo? :E'ucil lhe fo i a conquista de R osita , crea- - Qna~i : a clifferença pi1rn rn eno- é ·pe- t nri nlrn ingenu a, ig·11oruu te, poi que os paPs ,1 npn(I.. Penso, po rem, r·omo o professor: is ·o achavam que mulher n à.o necessitavn. de vem n,-, f' ncon tro dos desejo dal)t1ell es qne, ecl ,ucil.çà n, e t udo 11:Ívi nm sacrifi cado por Pll e realnwnte. querem aproveitar. o tempo. ,1pren - - o e ng·eitaclo. dendo o qne lhes ensinam. 11Jan ne l, o noivo, desconfia do rumo qne - E o pont:o dont rin ari o? aincl:L rnfo nw as con~as t omam e pede explicação á rn oça. d is,;e te qnal fo i. Onvmdr,-,1,. comp rehende que fo i trnhi do . -FPi a c::tridn,1e morn l. r, li ]11'0p0 ito 0 11 - ten ta a ·sassinal-a e suicida-se, em pl Pnn rli n, , nil. presen i;-a ela famili a v imos n 11 ar r:,i;-~t0 d 11nm h istnri t1, mui to com- movente. . A pobre mãe, 'nten or isacl ,i com tal scf'rn1, :i nmai · en t revista l'l a sua existencia calmr - c·•ontn-m·n,. ho111 . abes <' orn o mf' i11te rps- 1 •• r r, t antos annos, en louqnece. · sn.m ess as a.ulas ,le mnq 1. O Vf' lho, ig nornnte elo que ··e passava,con- - 0 n arrador , fo i O .-\ ntoni ~, lcmhm-sp? cede a filha em cas amen to a Mam:icio que ell e operari o qne S t" r mbn nga,·a P qne se apre!:'en ta candid ato, prot ector da felic 1·- nq t11. no pi·ofessor 1rn ra .morar com ell P. a d d pN rn , . - a e a moça. -I en~ bro-me, perfe it~mcnte. . . Aproveitando \' uma ausencia do ·vel ho, F, ~ 0 facto é qu e 110.w <'P corr1g111. {.> 11_nje ill u_cle a incauta menina, e embarca n o pri- h cmem ele bem. rn eu·o vapor que passa, trazendo -a comsi.go . 11111 p' -~ foi p]lé quem con tnn o caso ,.;eg ni1:te : Ao chegar n a ôiqa,de. :fel-a sua amante, pro- - oi~ u do bn,ixo A111 n:wna, , p roxnno mette1 1 do 1i casa,men to m a is tarde . \.' rn argei · · · . •· -· 'r d · J . l .ele rh quell as pa1agens, , 1\ m um .. rez m~zes e1)ois, ach a ndo q ne a clesven - tl e ? 1~1a ci_c.~ 0 'cai\do a., cnjos costumes . ho - t m a_da n ao con espoudia :is uas ex igencias fa1111Ii:1 11111]1 .· 11 crendo fama e:m redor. tle, i apaz fi no, vexado das sua n1a1 eu··as t 1·- . l · ·os ia\ · 1 ar ~ · l 1·h d · l - pita eir . 5 honestos e .,1a m a oies, ~ 1c as e ma.tntas, ex\1ulsa-a de snn comp_an - E ram pobres, ma oceo·o dnma viel a rn oclesta lua. alt lt hora. da n o1tP. A infe liz sahª, c•111,J (lesfl• 1ctu vmn ° 8 "' 1 t B b ~ ' nuca, n es a a el cl esconhecida para eJla. P si111plPs.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0