Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 05 Maio

.-\ Jm:1 (· ( ' <)rnçt'i.o --() 11•111111111111111111111 · -·A Pastoral de Friburgo e o ~spiritismo A «Fedt>rn çi'í o E. ]>irita Brazil eir:v . qne vem li a ~:1 a.nnos cl h 1 ul gandci entre n ós os são Pn. in a.mentos des a doutrina co11solac1ora P. por verdadeira , regp11eradora de costumes e caracteres, como· nttestam facto n otorios. a «Federação», que tem tido a fort una de :ibl'i– gar em seu seio h omens de valor intéllect ua l e moral comprovados, e crmta porventura, entre os seus 1·011 · ocios, nome,:; rep resen tati– vos ele todas ac; classe ·ociae . ele reputaç-ão e moral illibacla ·, a rr Fecleração n ão pocl it, sile nc1a,r a obju rg·atoria publi camente irro– g;acla ao Espiri t ismo pelo clero brasileiro com uma viole nt.:ia e a,·d t, r hem accen t uai!o~, não de molde a testemun h a r aqnell a mansuet nde e tolerancia elo que verdadeiramente p rt> – tenclem falar en1 nome tl'O Chri sto e por 'EUe exempli fica r. F o se intuito n osso re,·icla,r e el idamos não ser esse o melhor p rocesso il e fazer prose l.,· – tos, ao menos entre os espír itos cultos a quem hoje., mais qne n unca, rep ugna a fé ceg·a. Não basta nffi rmar : compete p rovar . Ora. a affirmativaclo illnstre clero brasil eiro. irro· ganc1o á. n os· n dout rina os mal es que asso– berbam a hn mn ni cln.cl e e, partic- nl armente, a nossa pn.t ria, o foz de um modo in te ira1nente grat ui to e, JJO r c:onseguintP. s u"peito o nos h ome ns en snt<k . Yi sto n,,o npont·ar 11 111 se'> facto em apoio rl o nssC'1·h ,. A loucuro am bic;au. o ocl io, a v in gan ca : n d nmc, 1 as baixa . manifestações clo .-·ent inw_n to, o são fru ctos ! rivativos ela nos a Ppoca nem elo nos o povo. e. no e n· tn nto r1n E g-rPjtLCatholica. com, t n l v,)z, mui· ri r a11 tnridndc . r.om t oclo o n_·r e n<l nte ela sua orç:ani zn ('u.O C' do s N1 p1·est igio oftk ial , nun– •·n. co nse11:11i11 conjura i-o~.· i\' Pm rn f'smo con– scp;uiu quC' an oma li a,; tnC':-: dC'ixnsse111 rl e il· lustrar o · seu · fa stos. como nu o conseg·ne qu e clPixem de atting ir uni que out ro de seus n1Pmbros. Pon111e? porque ão essencia lrne·u– te hnmAn o-. 1\1 as o E s piri t ismo n ão p recisa que o C'xcusPm, senão que lhe façam ju::.tiça. .E para isso importa c01ú1ecel-o, importa com– prehen<l e l-o- Os erro~. o~ i: riuws. a desgraça, quP o Ca– th olicismo combate ,le hnn, f.-·-- ,1 u<'rPm,1s <Tel-o-tambf'm os combate o l:Js piritismo : :L rl ifferença nn ico {, qne. C'11Jq11ont·<, a Eg-rC': n faz a11oiacla n nmn trnuiç-iio a rc11 a iea e va– <'illnnte, com clogmos incomprehen iveis e, por taes, repugnmltPS :\ g·eneralidacle elas consci– l' 11cins. nús onfros procnramo. fazei-o p lo PXP111pln, J1C' ln fnr•t-,,. com nrg:11 mr11 tos 1012:ico, e m cion ae · , que pPnetram fui1clo as con· •cienda., n\· igoram. C' clnrecem o ra ·ioc in.io . E ' rlahi que Jl l'OYem o increment o da noss a, prn- pngancla. · Praz-no::, Yeritic,u· que e ll a encont ra um (·cl1 0 que Yae th• 1111ebrnda cm queb rada, ele ald eia em aldeia, na ph rascl elegante da Pas– t oml,- n ã.o prodnzinrlo es tra gos e ntiirn , ma " ecl ificancl o n ovos temp los ne ;:;p · cornçües. para. ·O r ui to elo E ,·a nge lho de ,f C'-<n ~. ~an ccion ado pelos seu men. age iro . .\. E g rejn . sempre' <l.e 11111 modo g ratu ito. a vnba de clemonios esse;:; mensageiros. f'S · quec ida ele qne o;:; cl emon io' . ·e existi sem. seri am ,L n eg·n.ção ele Deus. :Mns, ntlm itti ndo, pnrn arg umenta r. e. a exi tencia, o qne -e proYa ria pe lo facto es – p iri ta era que os J emonios se arrependeram o entraram n o caminho ela. reg-en eração, pn;– gando franca e lealme nte o e rn,ngelho de Nosso Senhor .Tesns Christo. em e pirito e Yerclacle. I'en ,amos não estar n_a al('ad a cla E g reja o abafar es as YOzes elo ceo. Qua nd o h omens l10uvessf'mos ele> dando n C'e., ar o qne é cl t> Ce ar. torna r-no~ nrdos a ell us. ns propria, pedras do caminho, seg undo o te xto e\'O n– o•eli co, da riam dell as t estemunho . A hi stori a nos en ina qne a cacla époc n de,-e cor responder a s ua idéa. A idéa dn D ivini dade, i nnnta na creat ura h umana, in coercível n a s ua essencia, não uoclia fi car ag rilhoada ao estreitos ambitos do roman ismo. A fP é nnm necessidade ela. ra zão, que corn n r azão se dilnta e nii o o frn cto el e n nui co n– ,·en ção. por rn nis bril hantes qu e sej am o;: 011 ropei" <LP tJUP 1,e r aveste . (:0 111 os prop:resso ela ciencia e da phi– Josop hi a. a cosmogon ia <l e Moysés Jrn , in. de ru ir, r omo rniria a s ua legisla('ào..-l o d t'11 /c J>Or dente ha,er ia ur s ucrerle r o- ama e aos IIOSSOS inim i,<JO/i. Os t empos que con em siío de liberdad e de ,·ous<' ie nl' ia, rle fé vh-n. dP a ltruísmo e to]p– rnncia. ~eln liherda<le não hú respon ahili– cln de nem r1i g niclade . Nfo queira o rlero bm ileiro. l e tracli – ('ur s tão.liberaes, romper com •J sPn passado, fe rin do a nota do escandalo p a i impôr pela fon;a, em nome de pri ncip ios r etrogaclos, o seu (' atheri mo. E proque. não fó ra el a eg;rej:i . m as fórn cln, ca riclarle, n ão há ~:ih-ação, reconsidere que n em sempre .os fin s .1nstificam os meios. D en– tro ,lo sen apostol,vl o h a campo bn tan te Yasto porn a ol.,r:, de regen eraçã.o elo, n os– so ,·ost umes, p ru a bt>nefidnr moralmen te a pllh'i n, c-ansn q11e t ruit-o applanclimo como a,braçamos. em prnriclo de exrommunh ão ma ior que têm contra i o co nceito ela m o– derução, o Ynlor dos p rinC' ipio p n eYiclen ciA rlo, foct-os. 1 Do Rcformrtrlnr ).

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