Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 05 Maio

creIica de que ~i-; uillo fosse uma cousa sobr~-natur ,d; quan .!o pnre111, ·elle men– cionou o arranhão da face do phantas– ma, sua mãe qunsi p=rde os sentiJ?s: dizendo Clllll as lngri 111ns nos olhos: Fui eu, d~>pois delta 11tOl'hl, que por de:-wa y':I fiz es:-e rn ranhâo nn rosto da 1111nlrn querid a !'ilha, arranhüo que occultei _cui_– dadosnmente co111 f' Ó, não tenj<, confiado es te detalhe a pessê,a :,iguma. ninguem c.1 pode i ia saber . Tr.1d . da Lu.z , Un io·n y ·1 1 erdad, lk Barce lon:1. I• Heitos phy"iicos: 1·ni– dos, YOZCS-A IHf"d inm– nid:l(JC cm Bclc•~ A' tra,·essn Oliveira Bello n. 59 .-\, · res ili e, com pessôas de sua familia, um:I raparig.i. de quem ouv imos conta r os fi1ctos seguinres, desen;·olados em sua casa, cons tantemente : Ao recolherem-se pnra dormir, p1)1" essas desho ras, depois do serão feito em cummum. qu-'.lndo o silencio se restabe– lece entre as pessoas vil'as, começa o trabalho Jos mortos : -nbren, ª" rnn chi– nns ,le costura, sentam - se na cadeira que ra ng ; com o peso dn ctJs/ureira. fl11idicci, e, pela noite a fr,~n , a_ mnch1- na gi ra tão claramente, tao rl1st111cta- 111 en te. como quando é 111 ov i1 :i ~, eles es– -forços das clonas da casa. E não é só: t;liham cos turas, batendo as folha s das restJuras, conversam. dão-se bôas noi– tes, etc. T odos da familia estão acorl.iados: o 111 eclo, o mal entendido temor ele áLmas d e rmlro mmtdo, os irnperle de pergL;n- - t,-ir o que desejam esses cosfl.1 reii•os no– turn os que, corno sabemos, nada n1:1i~ · são que espí ritos soffredores, serVi11do· se das rnediumnirlacles nli existentes, para dar o /es/emwnfto dos factos, a provn indiscutivel da exi stencia da alma e da su/l ..:ornnrnnicação com os homens. H. Alma e Coraçãc-1 ; 111,11 11111111111u11111111 111111111 1111111u, , , Apparição do phnn– lasma dum , ·i\·o-Des– clolu·amenlo Resilk aqui em Selem, á rua do,.: Pariquis, canto da Serzedello Corrêa , n desembargado?· Santos Estanislau de Vas– concell o,;, em companhia da famili a~ ell t e um fi lho, o ~r. José de Vasconcenos. são ostensivarner:te espiritas, o ultimo. enfileirando-se na turma dos mais ar– dorosos. As outras pessoas da casa sã1 1 syrnpathic~s ao Espiritismo. Ern dias do mez passado, annunciou– se uma visit:-1, pelas 8 horas da noite, na residenc~1 do dito desembargador { ;ma creada idosa foi introduzir o vi -· sitante, que era um senhor da nossa so-.. i;iedade, acompanhado de sua esposa . Avisado no interior que se, tra ta\-•a ,~a vi<;ita .clurna senhora, a filha do des– embargador acompanha-o; qual n:fo foi-._ roreh1, a sua surpreza ao encontra r, na sn la, unicnrnente um senhor. Indagam da creada, pessôa seria e de. contianca e ell a affinna ter v isto uma senhora·, descrevendo-lhe as feiç ões e 11 «toilette & que trazia. Dins depois, pelo anniv ersario do rnes– mo desembargador, entre éiS pessoa"' presentes, a creada reconhece. a senhora que \'ira acompanhando o dr., na v isita nocturna,- era a es posa deste, ,·estin j o a mesma «toil ette » ... E111 conversa , perguntam tÍ prupri , senhora, si se recordava em 4-ue se oc– CUf'ª\'a, noites atraz, ás tantas horas,. quand o o rna1'ido vi era em visita alli. – Respondeu a ir.terrogadn: <, Lia o Evan- <Yelho ». · .-, Facilmente ex plicave]: Com o espirito ,,reparado pelo repouso e ~uavidade d.i_ lei tura, transportou se a um estado de sc111i-desprendi111ento e, nessa occasião, leu-se o desdobramento vi ·ivel do duplo. A creada é v:dente, pM isso aperce– beu-se do phant:"1sma. l~s te facto nos fo i narrado pela es– posa e pel a t1lha do sr. l:ese111bar~ado1 S:rntos Estani ;;: lnu, em cup c,-.s:1dao-se, ta111bé111, rui .l os a noite.

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