Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 04 Abril

Alma e oração- 8 111111111 111 111111111111-1 111 111111111111111 11111 Pettsevettemos Ao Sylvio Nascimento Ha tempos li uma caTta de alg ue1~1. que se votando ao e p[tl he da Nova Fé d1z1a- s de. :111 u:n ado de con eguir a reali sação. do _seu unico ideal: leva r ao· homen., seus umaos, a compenetração elevada dos seus ele t in o e~l)i1it uaes, para que pela refo rma volunti_~– r iá e conscienciosa. do caracter, no. deseJO sincero de progredir, na sC-cle veh~mente de l uz, apressnssemos a phase evolutiva de re·· o-eneração 'l ue atravessamos, alcançando e~– tadio felizes de verdadeLra pa7,, porque sera, então, varcladeira a fraternidade entre as almas. E esse a.]g uem, abalado pelas cles il ltl'sões consecutivas demonstrava o cansaço dos Juctadores q~1e recuam em meio ela refrega .. . A. su'alma gencro a interrogava as prop rias forças, e confessava-se impot ente parn con– tinua r a di:ffi.cilima t arefo . P or t oda a parte o extravasamento elas paixões impE.clindo o curso ela co rr~nte lim– l)ida que desce do Alto, _nunfa confortnclora suaviclt1de ele balsamo a lnnp ar almas ma cn– laclas ... Quantas vezes, quando mais aleg re sentia 0 coração, ju lgando ter eu?ontrado, eD"'fim , uma alma enamorada elo 1cleal anto, t1ma pa lavra--li ge iro levan tar de véu sobre a1pa– rencias enganosas, mostrava-lhe a ch aga repulsiva cluma imperfeição em .Pl"nO viço desabrochada, sem que Jhe attenuasse a nu– clE'z hedionda,, a mi~ericorcl ia clnma bôa von– tade em melhoral-a ! Ai, san to Deus, que amarga decepção e ')Uan to sonho tem des– fe ito em r ui nas !. . . E assim elle correra de tenda em tenda , anhelante, ent re a d nv ida e a espen1nça, ~té a fa diga qne o prostrou, com a cleITadeu a desil lus~o. Não tentaria mais, d·izia, essa campanh a ing lori a; os aclnltos eram _ina~essiveis_ ao melh oramento pelas eYangehsnçoes ; decl1cur– sc-ia ás crennças. Y n.1 tari a a,- ma is sag radas potencias do sen querer, a esse bando de avesinhas ingeunas que, em revoadas de amor, descem aos lares_ terrenos. ~ n campo desses corações a.inda nao co~ta,m11utclo pela tl· 1-a e pe1a hvpocri sia, fa n a desabroch ar, men , J • 1· . ptirificante elos ensmos evange 1cos, ao sop1 0 . . . . .· • t eu. •a elas virt udes, ptepa1au a o es- a semen ' _ . ·t · ·· . . d t o·eraçao que 11a5ce pai a p:11 1c1- p1n t o es a "' ·, l . , . de bonança que se annuncia e ar ea 01 a · P . . . . s albores J.á se arqueiam J1a CUJOS pn men o . . deci a do }1ori sonte. . Jrnh a lll 1 b. s a empreitada. Educar a E m_etten i~m. i oo seu ambicion ado afn n . infancia, é, a.,,oia, 1 desej a ver o coro- Consegui rá elle, t a com~ D , 'o queira! amento elos seus esforços . eus . Qua I póde ser o effcito da acção p assa– geira ela escola, se nu la r a creança nã.o be– ber o x mpl o d as licções qne ouvi am ? Qm,ntas vezes não e a fami li tt quem cles– virt úa a tarefo. d m t re, in ·ut inclo super – stições, tolerando vicios . apadrinh ando cles– obecliencias e mal r aç-e ? Quantos paes incu ltos não r icl iculari~an1. as h omenagen s civi a prest ada no g rand e~ ul tos patrios, dE' fa7,e11 do o t rabalho constan te e carinhoso do pro fes ores que ·e compen etram elo seu apo to luclo? E quantos, q ne em ca a são ,o ai Jesus elo, papá , cl ete~tam o oll egio e a escola·, po rque J::~ não o an imam nem lhe Jison geiam os pess imo defeitos ? ! "ào n gamos a influencia da educação n a infancia, mas, parece-nos qn a a acção cla– qnell es q ue se dPdi cam á beneme l"l ~a m issão ele refo rmar co tn mes, deve {Lbrano-er t ona as co ncü ções, t odas as idades, e tod as 7ts esphe– r a.s sociaes. Nenhum te rá priYilegios. n en- hum será deshercla,clo. ' O que precisamo· é de perseverança. Não emeemo pen ando que .vamos assistir o fl orescer ela colheita .. . Devemo;:; sacudir ao quatro cantos elo 'l.'erra a palav ra da verd ade, devemos g ritar alto as n ossas convi cções, m its q ua ndo n ão n o queiram onvfr, 'quando o n osso esforço u o_- por CPr perclidn, n ão esmoireçamos ! B lrndemo · os n osso e piritos n a a rmadura da pereverança e ela fé. A. refo_rma e far~. P or esta ou por aqnel– la maneira, é preciso teutal- a. Os exemplos que tern o~, numa porcentagem minima, é verdad e, 1111,is rea l, devem n os a n imar a proseg·uir. O homem é perfectivel. A s suas conqu istas as suas _u pirações ele h oje, a su as mesma~ t endencrns, e as comp ararmos ás que an i– mavam ao omb rio habit ante d a cav . e1u as, ve remos que o prog re · o n ão e uma u t · . A e 7 0l · • - t· op ia. ~ ? ~'.Lo e con ·,nu a, in:interrupta • t odas as düf,cnl clades se rão um dia i·em ·(, ' J , , 1 ,as. ~ o .1omem terreno entrará v ict orioso umnà era de R enascença E'Spirit nal. O que é preci ·o é que n ão n os ill udamos 'fada acção exterior, partida ele fóra sob .· a alma,se esta n ão for red uzida pe lo d esejo v~~ h ~rn ente d,~refo rma, terá o effeito elo o·al _ n1_smo.sobre o metLtl iuferior, que ao me; or :t tn to cLennncia o azinhvrado do cob . A d cl · f i e . · · ver a eir a r e or ma vem ele dentro . o exter ior, e por isso ella só ser·a· t . b llp. ªa 1 ª f . t 1 ra a 1a a pro 1cuamen e ua a ma elo adulto c . dos seus erros acicat d 1 ' on sc1ente . ' ª 0 pe o r emorso qu10so _ele resgate, faminto de paz. ' se- Continuemos a semear .. . O que ?-~i1n f: de t udo é imprescinclivel é a exemplif1caçao 110 procecl· t d ' l . 1.men o os que evan ge Jsam, para que possam . e seguidos. sei escutados EurmA L IMA

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0