Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 04 Abril

O nosso presado confrade Raymuudo Pro- t a a-entil eza de nos communicar ença eve , ., • . . a inaug uração do seu bem montado U1st1tu- to «Julio Cez3,r. » No 21 P. findo realizou o instituto ~roa festa civica que foi: bastantemente concor'.·1da. Dada não só a competencia de seus direc- . · 1 d d reços o «Ju1io Ce· tores e a mod1c1c a e e P ' b · no seio da so· zar» se conceitt1ará em reve ciedade paraense. São os no · o voto· . · fVlissiva tttiste Ao M. L . O l . e r e leio na desó rdem de teus pen– uço e lZ , - d t s to s na mal conr.ida agitaçao os en . f:amen , di que . ·dade de tudo quanto zeru, o·est os, a vei · t· ~roa profunda amargura te agita o 1n 1~10. temp o em que de teus propnos Houve um · • labios ou vi uma seuten?a barbara:, roa1~ pr~: .· d s labios do somb rio phllosop. o pua o d ó . Dôr e real· Francfort: neste o mun o s a fize~te crêr E sem arrnubos, calmaroen_t~, me _, " .. 1 nela clareza intmt1va dos teus i a tam )em, 1 b de no . ·uios q Lie n o miseravel g.o o on - c1oc1 , - · t senao . felicidade n ao ex1s e, cnco1 tramos, a b _; e i·ela11 ce como para nos desperLar ve emden– u ' dº ]" r e a-– tes desejos de possuil- a um u1., iv d·~ encarnações t e rre nas, lá nesses out1_·os mun aº~~ . -·to cada vez mais se chlata, qu . onde o esp ui D o do sof- . •ox ima de eus . t o 111a1 se nppi · d trá - f .· ato o laby rintho ensanguenta o e , . 11me , - tudo quanto provoC',ll gico das provaçoes, . n•p - . tudo quanto provocar um "' mna la,gnmu, lugrima venha purifi- ºd desde que essa . t nu o, lo arrepend11nen o, d lo remor-~o e pe , 1 ca a pe . 1 venha quebra n ct,uo d 10 esse n·euuc o . dcs e Ql_ ·,.. ' ."' ido i::to será bemvind a ; lu r eswnaç,w' ti: - de p az pe º t - de rea-en eraçao e , ,. a.lmas. seden ª" "" fecundas id ea.::; e, ta· E se de tão Gla ras e é que tú rnesmo . ugo- . li ado eomo . vas u.p pai e i. ' • te maltrn.ta r :::ltl· t ns a dor que rfl>, n1al con e · l e- ventnrada cu.beça d0 . . bre a tua e " ure t 1, so . l l·ço~e". os o·estos que l vem n1a e J - ' ., ré probo c 10 t u.carinhavam, se encn · . · tantes e · . . f.llldu. a 111 d 110 mutismo imp iedoso d) e o·uar u.1u . . . Jliem e s " d ·de rn 06 labios qu e se a 1·1- . . e do e:; ' · desp ieso . f. t e rnos se callam, numa ern sorrisos ia r am Al~,;a"' e ê~~o J7 111111111111111111111111111111111111111111111111 attitude em que h a muita crne ld~de .. . Mas que te importa ? Sabem lá o sonho que t :i acalenta, a ambição que arrasta, o idea l que te empolg,L? Falü te? Eu creio bem que sim. Mas que te ampare uma resignação : falliste por amor, falJi te por um auhelo santo, secreto, onde germinará o perdão luminoso do teu anjo da o·uarda, dos teus protectores espirituaês, per– dão que eu já vejo se desdobrar sobre a tua cabeça de vencido. Sê virtuoso e não esque– ças jamais de que a virtude é o nnico e ver– dadeiro caminho p a ra ch egar a Deus. R ecó lhe-te e óra. A onda passar(L. Quan– tos dias, quanto mezes, quantos aunos du– ra,rá a tormenta? Não te preoccupes com o desmQnommento que vês em torno de ti. Não é um mundo que de aba; ao contra– contrario , são mundo que se _edifica.m e que um dia se erguerão para o alto, radiosos e serenos, purificados pelas Jagrimas que, no sil encio de tuas prece , verteres com since– ridade. Alicerça a tua obra no amõr e mais cedo ou mn is tarde vencerá:. Grava, á maneira duma ]Pgenda·, nn. porta do teu lar, aquella entença de L~oH De ni s :- •A fe licidade não e-,ttL 1rn !neta, mas nu un iuo das vontades e do corações •. Se ti ·e es foi lid o. si rolasse:; por org·ulho, por ambição, vor vaidade, emfim: por um deste · se ntimentos que - ai de ti !-ai nela con– stitu em a As~rm bl éa Negrn de tu·almn,, eu sentir-me- ia mais tri ::;te, mais profundamente !)e::,u ro~o. Ma,; errnstr , mas cah.iste por amo r e amor, mercê de Den~, e p irit.n:.1li snclo pela e,senci:.1 do mai., limpiclo, do mais sant0 id eia !. • Sn.ffre e espem. Eu esta,rei a teu lado 1,ara espern.r e para l>ffrer comtigo. Adeu ·. D eixü-te U'] ui o 11u1plexo fratern o elo teu A. 0.-1s D oRr-:. . Os si nos para n gu erra Tel PgTtL111 1na s ela Europa dizem que o g-o – " rn r, da An ·t ri tL está mai1d ando descer das torre:; da-; ig rej,a s o.- ·in o.- para serem con– YC'rtido,; em i>:lla-; ele ca nhões . . Qn1?111 d iria 11ne os bronzes que de,fe l"i:im s, 11 ~ ,,,. ,ca 11d0 u,; almas para o cumpd111é11to ela. reiig i \o fossc n1 cp nve rticl r, <'lll men sagei– cl<>s da 111orte p, 1· e. ses m1?;;11w., h ornen::; que cl iz'."n1 p0:1:,uir a religião dns cJrs ! · Poures h omens que até agm1 n ão com1, rc– h encl em a Doutliua de J es us e fa ·cin n,dos pela idol ut: ia ca h em feridos pelos est ilhaço.-; do,. propri o · idc lo que elles ador:wnm '· .

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