Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 04 Abril
1-lygieue <la \ 1 i11a 111 ■11 l 11 ■ 11 ..11 ■ 11 8 11 ■ '1 1 11 1 li l..!l.l..!.!,._■!1 1 li I lf■ ll ■ I Avultado t em s ido o numero dos psycho– logistas, que t em tratado, com_ rara p rofi~i– encia. da hyg iene da alma, ta.o n ecessana, como a do ph y ico . N ão fôra a deso ladora ep idemia moral, de tão cl esastrosos effeito , que a vassala a epo– cha qáe atravessamos e n fo n os abalança– r iamos a d izer a lgo de ão t ransceclen t;; as– s um pto d io·no de penn a magi traes. Mi o·u~l V ives y Vive , o g-rande p alaclino do n éo-es piritna li smo, d i;:se, com long·o des– co rtino : N ão é a doutrin a que p r?fessas a q ue t e salvari,, senõ.o tu as boa' a~ç?es. . Obser va.mos n. cada pa;;so, es p1nt ual1 stas e de ontro.; credo.;;, pregare~n pela ~alavra e pela pen n a, 11 um afan in veJave l e nao s_ec un– darem pelas ac<;ões, em completa aut1these com as idéi;.s expe nd idas. . . Saber pensa r, para poder qg-1r, d isse uma das m a ior es cerebrações do n o_s~o s~c_u lo, 1:-· Con te, que tan to sabia fa lar a 111te_lh ge!1c1a, como ao cor ação. A mascara social, e um poderoso entrave {L hygiene ela a lma; todos querem parecer bons, sem que, realmente o sej am. f l t E is a verdade sem véos, re u gen e, c?mo o sól, irradia ndd, em scintillações metalt-:as, ceg·ando qu asi. . . d . _ Da o-rande massa popu lar a m:11s espte zada c~mada ocia l, afi.we lla-se a mascar~, ; nver cra-se n ova person alidade, mas, ~es_ce1, se o ºodeis f azer, leitor ami g·c1,_ ao rnt~mo d ' 1 p de um desses seres e vereis se no_c1m~ fl. a ma, 1 ·ndo ly ri os azu es; o inten or~e orescern 1 li I l tae' de ch a rco-onde vérmes pu u am, e emen . "' l , f . . s corroem in cessantemente. m aca )rfü, o1 ma ' . t· ·t· A a nimalidade impéra. A alma ms me _1va aui11.1·1 l reina imp iedosa,mente,f i1ppa1:edndC1as! < t ~ '··dades nada ma is a raterm a e e ex en ou , · da ,t] uma formu la convencwua · um m) 10 , 1 d D · o posto A v· tla human a é a esco a a o1, . Jd , ,•fic·i·o dos ::volui dos, ~LUceiaudo arduo e sacll l ºb ·t - b ·e1 '·e mais n uro, em que J er º"' P or u m am 1 " ~- · d • f . .. delicias incompar ave1s, esp1e– p ossam 1u11 d to rtu ras e miserias humanas. san o fi das aos que ficam aquem São co u 1rma d . erbas desil Iusõe., o,; que apo1- _m un~oPat~~a R eal ; desp id ,1 a urnsca_r~, ap– t am fl ·ante h ediondPz, vw10s e parecem ~em agt . no plano physico. imperfeiçoes o~cu t ,~~s num appello sincero a L embramos s m ' · chica dos e- desc urarem da h y g1 en e psy ' se n a.o ensinando-lhes o bem, rnode- fi.lhos amados, . ·nd·' o~ seus menores • cter corn "" 1 v ~ ]ando o _c?'tªuL.mdo n eLJes o. bem que não os actos, : st irr.i . do ni vel que occupam. deixa ra desc;r a menti ra. a di ssimul ação, que Com baten ° O ca;·acter en crenclrando tanto en fraq uecem,. v arias mot~res;qu a l mais t l ·cão em seu.. , . a ra 11 , fo nna-r 'í.o n •Jvas perso1rn11- n egro e temeroso, • ' Alma e Coração-5 IIIIIIJII IIIIIIIIIIIIIIJlll l lll ..l l l l ll l llfllllll daües, p reparadas pa ra exe rce~·em a mais be– n efica das influencias na co llecti,Tidade h u– ma na. 'l'erão se desobrigado do mais arduo e no– bre do · compromissos da Terra e qumudo 11ão possam vencer de iste-lhe o me1·ito ele pugnarem pelo Bem commum. Domar a p rop rias imperfeições, autes de pregar moral ao demai ·, e como t ud o é r e– lati vo nn vidti, prometter pouco, pa ra agir melhor, ei · a maior da conqu istas. Na força psychi a, r side to do o bem. GrasseL o eminente profo sor d :1 Universid a– de de Montpelli er, membro da Academia F ranceza de 1,[ed icin a, di;:, que se em bi olo~ logia humana-dessemos ó. pa lavra força o sent ido qu e lhe é dado em relação ao. ou– tros an imaes, o homem seria o mais :fraco dos seres da creação. Assim, poi-, como no Un iverso tomado em conjnncto, o mais forte é o que ma is domina, n ão se expl.icari a a supremacia - scientifi.camente e tabelecid a e que ning uem ou aria contestar - elo homem sobre o ·mundo in teiro. E ssa s up remacia ind i,cut ivel. do homem sobre a naturezrt. prova que, em relação a t odo un iverso, a fo rça do homem é superior e po r con sequencia, ell a cliffe re da potenci o. b rutal e intelli geute do cy clone ou do t re– mo•: el e te rra. O t onro, o elepb ante ou o leão, assim como o microbio, podem, em luctas episodicas e i ndividu aes, ve ncer o homem. Mas o homem terá sempre a força que os s ubj uga e que, em ul tima analyse os clirige ut il rn ente, em proveito do progrcs;o indefi– nido da gra nde c;:illectividade hu;-:i ana. A fo rça do homem res ide exclusi vamente n a sua intelli!),"e ncia, 11 0 s ua superioridade psychit:a. Ora, a s uperioridade psychica do homem é a res ultante cl,e tudo quanto con– stitua a natu re;,:a humana . pri ncipalmente a fa culdade de p rogresso indefrniclo e a ideit1- lei de mora lidad e, de direito, o que Yale di– ze r que, se em biologia geral a fo rça dá a razão, em biolog ia humana é a ra.7,ão que dá a fo rça. E' essa a venbdeira força a do l1omem, ins pirado pelo d ireito E li a póde utilisar a sciencia na p ropagação e n a diffusã.o dos g ra nd es ideaes civiIizadores que acaba,m sem– p re por trinrnphar. Sem sahir da bi.ologia h nma :'"a, isto é, el a ·ciencia posit iva e expe– r imentar, p úde-se aff irmar que na h istoria ela human idade o ex ito, o uc.cesso defin itivo e fecundo caberá, semp.re e sempre, ó.quell e que t iver a Ye rcladeira força, a fo rça moral, a unica qu e se clesen vo.l ve e augmenta ut i– lizando a sciencia no culto do direito. ' ._ F açamos n o sas as pa lavra do eru dito Professo r, uma vez que no,, as iste a ftrm e couvieção, baseada, em factos po iti vos q ne a _fo rça mor_al., a energ ia bem orientada,' con– , tit;ue o mai · poderoso do e cudo n a · adve.r-
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