Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 04 Abril

póde nos induzir a uma fructuosa refor– ma. » Disciplinemos a nossa VQntade. O mesmo querido mestre .nos recorda que «o uso persistente, ten az des ta faculda– de sobe ra na pe rm ittir -nos-á modifi car a nossa natureza, vencer todo~ os obsta– culos, dominar a materia, a doença e a ·morle !» E is ahi o remed io para todos os males que nos affi igem, que se tor– nam a praga de nossa exis tencia. Não podeis imagina r o que seja esse mara– vil hoso factor, o pensamen to, sobera– namente agindo sob o jugo das leis da affinidade. Uma contrariedade , um des– animo a ttrahem outros; Úm jú bi lo, uma satisfacão intima tambem são forças at– tractiv~s de novos e mais intenscs ju– bilas e satisfacões. Ci temos a inda, e nunca o cita ria r~ os dema is, Leon Den is : «todo pensamento, todo acto má u a t– trahe impuresas mundanas, todo o acto bom centupli ca as tuas forças e te fará communicar com as potencias superio– res ». Peia vigilancia ininterrupta, con– sw ,,te sem desan imas nem desfall ec i- ' ' mentas, poderemos reformar por com- ple lo o nosso caracter. · «Nii.o ha assump to mais im po rtante Jo que o es tudo d? pensame~t'.>•. seus pode res e acção. E a ca usa 1r._1c1al_ de noss a eíevação ou do nosso reba ixa– mento; prepara todas as d_escobertas da sciencia todas as maravilhas da arte, mas ta:11bem todas as miserias e ver- gonh as. » , «O homem só é grande, -so tem va- lor pelo pensamer,to; por e'le s uas obra~ se perpetuam a tr_vez dos seculos.» «S1 meditarmos em assumptos e!ev~dos, na sabedoria, no dever, no sacr1fic10, nosso ser impregna-se pouco a pouco das qua- rdades do nosso pensamento.JJ . t Tudo isto . nos ensi na -~eon Derns, a quem toda / a famil ia esp1nta_ reconhe_c~ como o continuado r de Ka1Jec. Ap '. o veitemos a li ção , ed uquemcs a nos:.ª tad e pela d isciplina mental, p_ela '1- v~:ncia' dos nossos pensares e dizeres~ i m mal assaz comrn um na Huma ni~a~e: a malediéencia . . E' raro Ju~ 1~ trem d uas ou mais pessoa", a t encon · - b ara conversa nao descam e p a pouco a . · Alma e Coração-3 ,,,1,1t1111111 11111111111111t1111111111111111111 Pelo azu 1 ! ,.... I IM-llllll tllfltl!I Ul lll!II IIIU..lfllf!lt,;lllll lll tllt4,&llltlll Azas pandas, afflando, abertas, céu a fora se()_uiosa u.a amplidão sem margens, infini'ta, do grande mar azul quesobre ·a terra agita as penu.mbras do occaso e o fulgores da aurora, minh'alma o vôo ensa.ia. .. e ero pleno espaçofita o mundo que 8,i afa ta e mi_ng·ua e descolora... E á medida que sobe, a vastidão sonora, a attrahe, cada vez mai , em margens, infinita ! E ebri a de luz e som, no Alto permanece, emquanto adormecido, em extasé dê prece, deixa o corpo que é pó e em pós~ lu\.• éh~ tornar. E quando desce, traz, nas fluctuantes véstes amirosados tons dos effln,vios celei;tes que sopram, lá do azul, nas amp lidões do mar! Eu1rn.A LmA. 11 li ■ Ili li ■ 11 1 li 1 11 1 lt ■ li Ili I H 1 111 li 1 11 1 til 11 1 11 1 11 ■ 11 ■ 111 11 1 11 1 11111 I li 1 11 1 11 1 11 1 , apreciação sobre esta ou aquell a imper– feição, este ou aquelle defeito de alguem. Surgem as allusões ferin as, as meias pala\-ras venenosas, os «eu ouvi dizer », etc. · Tudo is to é um grande mal, cujas c.:onseqwmcias attingem ma is dia, menos dia, aquelle~ que taes pensamentos for– mulam-. Outro mal e nã0 menor : quan– do um in successo nos attinge, nós co– meçamos a reflectir sobre elle com des– animo, ou profundo abatimento. Dentro em breve tudo em torno de nós está sombrio. Obs taculos que não existem, apparecem intransponíveis, qL~a– dros atterradores nos assombram. Somos vencidos antes da lucta. Rogo-vos e me perdoareis a insistencia : lêc!e Leon De– nis. Med itai-o-e apprendereis a tomar na devida conta esse poderosissimo fa– ctor dos nossos t1es tinos : o pensamento.JJ F. A Dôtt pattifieadotta Recebida em 25 de julh o . Pela do r purificadora, é que o Senhor prepara os corações, para receberem a semen te pura da nova evol ução moral

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