Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 04 Abril
A lma e Co ração- 2 I .. 1 1 11 1 1 1 1 1 1 l ltl 1 1 1 I< ll 111 1 lUII 1 de revôlta de mil pa ixões desencontra- . da~ . E, po is, se abençoamos a Do r que nos fu sti ga, queimando as impurezas, por– que amaldiçoarmos a grande Pur ificadora , se accende sobre um pan tano colossal uma colossal fogueira de tort ura s ? l Deploremos as iniqui dades que origi– nam as guerras, mas bemdiguemos as expe ri encias dolorosas que ell as nos dei– xa ram! As cri ses agudas desenvol\·em extra– n.has potencis s ado rlll ecidns no fun do. das almas . Faculdades outras despertam, ao serviço da intelli gencia trabalhada nas s ituações di fficeis . O sêr se engran– dece e se illumina ao toque ab razante · das dores intensas. Como que uma en– ti dade mai s nobre despe rta nell e, des– pertando-lhe serenidades augus tas, he– roismos sublimes , res ignações sob rehl!l- manas ! E quando passa a onda an,arga elas horas dolorosas, depois que os horizon– tes se tin e-em da tra nquill idade az ul dos dias pacificas, o homem recons idera o tempo que soffreu, faz um ba lanço das fo rcas adguiriJ as, das energias conqui s– tad~s, e reconhece que a adve rsidade é a escola das g randes virtudes . Quando se amortece r ·o ecbo das ulti– mas descargas, quando a chuva mise– ri cord iosa lavar da terra os vestí gios do ultitnO sangue derramado , quand o o sol f c~indante fizer brotar nos campos de - e . , ta dos de hoj e a messe loirecente das vas . , ·as e a g raca lurnmosa das fl ores sea1 , · . . , b n tar nas devezas re.1uvenesc1das re e ~ . . ' ·as aeraçoes mais perfo 1tas, fo rma • 0 ut1 , i:, • . desses mesmos espmtos educados daS • Alma em .torme11ta 1111111 D 11 l i li Ili Ili Ili liW\11 H Ili 111 111111 a 1111 N ão te ami;dronte a cólera damninha do q•rn t,e aggri dem pelo sonho justo ! De ·prende a azas sem temor n em su to, que ha Lle faze r Vf\r ão, pobre andorinha ! Na~l a esperes do mundo insa,n o e injusto ! CuJ o proprio con v ivia te ame quinha ! T raçaclo o nuno, impavi da, caminJrn, p adece, lucta, vence a todo cm,to ! Cega e urda, 111:1,da vend o e ouvindo a não er o ten onlio a lt ivo e lindo attingi.rá um di a o a lvo bendicto . ' E quando a mor te te a rrancar á t errn livre de t ndo quanto o muudo encerra erá · feliz, ó ave elo inf inito ! L1;:ocAn10 GuERR.EIRO •■H • 11 • 11• 11 • 11 • 11• " • • • " ■o ■ 11 ■ 11 ■ 11 ■ 11 ■ si.,,. u ■11■ •• ■11 ■ 11 ■ 11■ 11 ■ 11 11 ■ 11■11 ■' na Do r, voltarão a culti v2,r, a rrotear a mesma g leba, a erg uer no ir. esmo só lo um il.ar ma if. feli z, santi ficado por u111 ::i.mor ma is puro e todos unidos num só idea l de Frnternidade, cultua rão em esp írito o esp íri to de Deus vivo cum– prindo-lhe o preceito max imo : ' Amando-o sob re todas as co usas e ao prox imo como a s i mesmos. E LMIRA LIMA. Palavras [ratcrnas 1 ■H■n ■ 11 ■ 11 ■ ll■tl■H■II ■ li ■\IOh■n·■ .. ■ 11 1 ,1 ■1 (Trecho duma pa– lestra na União Espi– -rita),. Meus ami gos : eu vos rogo de . em nome . n?ssos guias, em nome do nosso p1opno futu ro e piritu al. . . e • v1g1emos os nossos pensa mentos Lê - Deni s • · se em Leon , ' ?º seu . li vre Depois da Morte . so o exai:ne ri goroso de n . ossos a ctos
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