Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 04 Abril
~Queimadas », vill a ele Itabaianin.ha, no Es– tado de Sergipe. Os factos qne passo a nar- · rar em resumo, po-r me ser impossível des– crevel- os em suas ·minucias, tiveram come– ço a 13 de outubro prn:dmo findo, data em .que fomos suprehenclidos por extraiilias ma– nifestações, como sejam: elevação de prato., ele chapéos e de ronpas e outros ohj ctos que p or si,. só se transportavam ele_ um lado para outro e para cima elo telhado da casa. Ouviam-se pancadas n os moveis e nas pa– redes, tanto de noite como durante o dia e-coisa digna de nota- as pessoas da fa– milia,, em nnmero de cinco, sentiam ás ve– zes alfinetadas d0loros3,s que deixavam no corpo sign aes de fo$J;o, sem que soubessemos ele oncle vinham. Logo que os phenomenos começavam, meus :filhos eram tomados ele extnrnha crise ner– vosa e, nesses 1nomentos «p rophetisavam». Meu cunhado Manoel Ferreira da Silva duvidou das minhas pala7ras . L evei a mi– nha familia para a casa delle e os phenome– n os Já se reproduziram de uma maneira assustadora. Tres fi.Ihos deile foram igualmente ataca– dos do mesmo mal que os meus. e ninguem mais tinha socego n em p odia trabalhar em casa. Recorremos então ao padre de Itabaianin– ha, q ue nos fez ú favor de vir á n ossa casa e benzeu-a.. Ao chegar o vigario, os meninos, tomados trabalhos do e ·1)irito augm t d d . . , < en an o a e . eus vastis 1110 coillJec· omma d . d imen to e •n can o am ama i , 0 seu ele d _Pu.n - U1:1a noite acabava elle deª 1:r co raçao ._ oraçao que fizera ao cle·t e, depois da J . - , 1 ar-se •ub· eito; e no acto de h ' :; Hl para 0 enzer- se · mente que se füe apresentar~ Viu pe.r.feita- qua:rto urna das na s irm_ a porta do Pará,. as que estvii 110 · Surp rehendido e ao mesmo t tado por semelhante appar· _ empo as ·n - alg?n- momentos em sabe/ ç:o, es~eve Por Sena sua u-mã em pessôa qne 1_ Jnlg·asse. va ague] la hora ? que aJ 1 e acl1a- Não, lll:'io era possível. S ua pallidez era mortal t. . tinl . , 1a3ava de b . ia uma o-nnalda de do· . _, 1 1anco . é " nz"-'a naf- ' um v o que Dle cobri a pa·t d • 1 onte e D R ' 1 e o 1·0 t . ornt1aldo fixou a vista 0 · tun cadaver ! e reconheceu St1a irmã era morta f • . · · • 01 a ide· passo t1 pelo espi rito e ent:; 0 1 ia 9lle lhe 11,r· h . _ , •• e 1amou -m.rn . a 11111a, di,:, e-lhe que Po1· elh 1 mim ? . ' pretendes d~ -Nada. Venho dizer-te ad aldé . . . adeus. ,. disse O esp· -~t s . · · Romu– rece t1.. E D. Romualdo in i~1 o e desap"a- t . · l ais tard "' '110 1cia e~ morte de sua irm.5,. · e teve a . Até ah1 o facto, cuja 1;1.arr ,. . livro catholico-o Dedo d 1 ? 1 º t u·amos do pelo Sr. Aderson Ferro 11 ebiJ e~s, Pllblicado tista, no Ceará. ' ª · CJJ•u i•gião den- .Agora perguntamos aos senh ! t d . ores m· • e ac ep os a eo-reJa r oma 1n1sti-os da crise, dirig iram-lhe insultos, temlo antes annunciado os passos que Lavia dado o r e– verendo durante o trajecto da viagem . a presença delle imitavam a celebração da missa, repique de sinos e toque de campa– inhas, rleixando todos estupefactos. ·t "' ' n,L : as al ' mo1 os communicam-se ou - .mas dos 1 1 • ·a nao com os . Varios segredos elo padre foram revelados pelos meuinos em fran cez. O vigario voltou aterrorisado, doente, de- . clarando qtie não mais vo ltaria áque ll a «casa de endemoiuhados• ! Fui então aconselhado a me dirigi r ao (, Oen1iro Espi ri tual de Alagoinha », Bahia, que nos c urou com 22 dias ele tratamento espirita. Peço dar publicidade a estes factos, dignos de chegarem ao conhecimento daquelles que tudo negam». • Um Arcchispo, dium vidente me- D . Romt1aldo Antonio de Seixa , vi.rtt1oso ex-Arcebispo da BiJlia, t inha por co tmne ao·asalhar-se muito tarde : entregue a.os se us p;ofundos estudos e a serias rn editações so– bre as pessoas e cousas divinas, passava grande parte da noite no mais apur:.ulo,; en a s1 o tambem por vivos? acreditamos) 0 diabo' que ve~tura (o qu~ tentar ao illustrndo e vei~e;ª 1 ~ enganar on tomou a forma de sua irm" un ° Arcebispo · 11 '" e co1n t l , rencia. a e e se :,,presentou ? a, ªPPa- Respondam os <<sabios das . «DA R1,:vEJ,AçÃo>>. escriptu1·as•.- J informação Confi1•- 1nada A esposa do nosso confrade p P errayo u,chegado ha pouco de " p edro L1 1 iz do na capital pauli. tana em ~~ a nlo, qua, 11 _ viagem, mostron-se de •conte!t par~ti~os de ber ~e encontraria confrades ! 0 P 01 _nao sa– contmim1· a est.ud ar o EsJ.>frit• Ri o, Para N n • · - f . 1 . ISIUO. ,., 1eun1ao am1 iar a nue . P l " ass1 ·t· au o man ifestou-se nm esp· ··t " 1 ª em S medium, informando-o a de· l! 1 0 . Po1· u,.; R . · d d · ')ueex1st· = t1_0 sot.ae 3: es e piritas, por tod~ 1 am no alem do q11e. uão ncee- 1 ·tava p ' ª Partu f d · ' < roe u • ", n?s u11 os da casa onde vinh• ..~a~-, Poi~ via u1n a bôa. ' 1 1 es 1d1r ha- 0 n osso confrade Pe rrayon foi re . . casa da ~na, TeixPira n. 40 e s1~fr na P edras, CUJO quintal dá fo11d ' n1 8Jo d:v• d U ·- E os para "' a mao ~sp iri ta Hioperlr1>n ·e. ' ª Séde
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